quinta-feira, 24 de junho de 2021

Desbloquear canais da Net e Sky

 Muitas pessoas buscam restringir o acesso de crianças a canais adultos oferecidos pela TV por assinatura.


No caso da Claro NET TV, o serviço de Controle dos Pais bloqueia esses canais automaticamente, também utilizando um código de segurança.


Quer saber como desbloquear algum canal NET Claro TV? Confira o passo a passo abaixo!


incorporacao claro net

A NET AGORA ESTÁ NA CLARO!


Todos os serviços residenciais e para pequenas e médias empresas da antiga NET estão incorporados no catálogo da Claro. Fique tranquilo, pois todos os preços, planos, serviços, canais de atendimento, forma de pagamento, recursos, qualidade, forma de pagamento e programação se mantém os mesmos, apenas o nome passa a ser Claro NET TV, Claro NET Vírtua e Claro NET Fone. A Nextel agora é Claro NXT. A Embratel segue independente porque é voltada ao segmento corporativo de grandes empresas, como aplicações em nuvem, segurança digital, IoT e serviços de TI.


Como desbloquear canal NET Claro?

Como a Claro NET bloqueia automaticamente todos os canais que estejam passando conteúdos com classificação etária acima de 18 anos, é preciso fazer o desbloqueio na hora de assistir.


Quando o canal está bloqueado aparece uma tela indicando o bloqueio e é exigida uma senha para ter acesso ao conteúdo.


Para desbloquear o canal NET Claro, basta digitar a senha inicial (0000) ou então a senha definida por você e pronto, o canal é liberado e já está disponível para assistir.


É importante lembrar que é preciso digitar a senha toda vez que você quiser assistir a um canal bloqueado. Caso queira deixar o canal desbloqueado permanentemente, basta o remover da lista de bloqueios.


desbloquear canal da net

Como tirar um canal da lista de bloqueio da Claro NET TV?

Se você quer tirar um canal da lista de bloqueio para poder assisti-lo sem precisar digitar uma senha, siga o passo a passo:


Clique no botão Menu do seu controle remoto Claro NET TV;

Vá em Preferências utilizando as teclas direcionais;

Selecione Bloqueio/Senhas;

Digite a senha padrão (0000) ou a senha definida por você;

Clique em Bloqueio por Canal e procure na lista o canal que você não quer que seja bloqueado.

Não conseguiu desbloquear o canal NET Claro?

Existem duas possibilidades que podem fazer com que você não consiga desbloquear os canais NET Claro desejados:


A senha está incorreta;

Os canais não fazem parte do pacote adquirido por você. Neste caso, para adquiri-lo, é necessário entrar em contato com a Claro NET ligando 106 21.

No caso de ter esquecido a sua senha de bloqueio e desbloqueio de canais, é necessário entrar em contato com a NET Claro ligando para 106 21 para recuperá-la.


Mas, se você quer assistir a um canal que aparece bloqueado por não fazer parte do pacote contratado por você, é necessário adquirir um novo pacote, ou um combo de TV que tenha o canal incluso.


Contratar um canal que está fora da sua grade pode ser feito por meio do Minha Claro Residencial ou ligando para 0800 186 1515.


Quer ter uma opção variada de canais? Compare planos de TV e economize!



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O que é o Controle dos Pais Claro NET?

O Controle dos Pais é uma função oferecida em todos os planos de assinatura de TV NET Claro (antiga Via Embratel). Ele permite que você restrinja o acesso de crianças e adolescentes a canais com conteúdos acima da sua faixa etária.


Existem canais que já são bloqueados por senha automaticamente, como os que transmitem conteúdo adulto, para maiores de 18 anos.


No entanto, é possível ainda impedir que as crianças assistam a programas considerados impróprios por você, de acordo com a classificação indicada (para maiores de 10, 12, 14 ou 16 anos) ou manualmente canal por canal.


Perguntas frequentes: desbloquear canal NET Claro

 


Qual a senha da NET Claro para desbloquear canal?

Você pode fazer o desbloqueio do canal digitando a senha padrão (0000) ou a senha que você criou.



Saiba mais sobre o bloqueio dos canais NET Claro!


Como desligar o controle de pais?

Aperte o botão "Menu" do seu controle, vá em "Preferências" e na aba "Bloqueio/senhas" desative o sistema de controle parental.



Veja o passo a passo completo.


Meu canal NET Claro ainda está bloqueado, o que fazer?

O canal que você está tentando acessar pode não fazer parte do seu pacote contratado.



Contratar um canal que está fora da sua grade pode ser feito por meio do Minha Claro Residencial ou ligando na Central de Atendimento.



Saiba mais sobre como adicionar um canal ao seu pacote!

O Controle dos Pais é um recurso que a maioria das operadoras de TV a cabo oferecem para bloquear determinados canais, com o objetivo de impedir que os seus filhos assistam a programas ou canais impróprios para eles.


No entanto, como fazer quando você ou outro adulto quiser assistir a um canal bloqueado? Se você é cliente da SKY TV, confira a seguir como desbloquear os canais SKY e assistir a programação.


Clique nos tópicos que deseja tirar suas dúvidas:


Passo a Passo para tirar a senha da sua SKY TV!

Qual a senha para desbloquear um canal SKY?

Como alterar a senha de bloqueio?

Esqueci minha senha, e agora?

Como desbloquear canal da SKY?

Como tirar um canal da lista de bloqueados?

Por quê alguns canais já vêm bloqueados?

Diferentes maneiras de controlar a programação

É cliente antigo da SKY TV?


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Qual a senha para desbloquear um canal SKY?

Todos os equipamentos fornecidos pela SKY TV vêm com uma senha padrão de fábrica, que é 0000. A senha utilizada para bloquear e desbloquear canais na sua televisão é diferente da senha usada no Minha SKY.


No entanto, é indicado que essa senha seja alterada para aumentar a sua segurança e dos seus filhos também, já que a senha padrão pode acabar facilitando o acesso a canais que você não gostaria que eles assistissem.


Vale ressaltar que a senha só pode ser alterada pelo controle remoto da SKY, sendo impossível realizar esse tipo de operação pelos canais de atendimento via telefone, internet ou pelo app Minha SKY.


Aproveite para comparar seu pacote de TV com outras operadoras abaixo!



Como alterar a senha de bloqueio?

Então, se você deseja alterar a senha do Controle dos Pais do seu pacote SKY TV, é preciso, primeiramente, verificar se o seu equipamento é da SKY HD ou não, pois isso determina a necessidade de seguir dois passo a passo diferentes. Veja a seguir cada um deles:


Equipamentos HD

Se o seu aparelho da SKY for HD:


Aperte "MENU" no seu controle remoto SKY;

Vá para Ajustes e Ajuda e pressione "CONFIRMA";

Encontre a opção Controle dos Pais e aperte "CONFIRMA";

Selecione Senha e pressione "CONFIRMA" novamente;

Ali, você deve digitar a senha padrão (0000) ou a sua senha anterior, caso você já tenha trocado antes;

Agora digite a nova senha de quatro dígitos duas vezes e depois selecione Concluir.

Equipamentos digitais

Se o aparelho da SKY TV que você tem em casa não é SKY HD, é apenas digital, siga os passos:

No canal que estiver assistindo, independentemente de qual seja, pressione o botão CONFIRMA do seu controle SKY;

Serão exibidos vários ícones: envelope (mensagens), canal (programação), chave inglesa (configurações do usuário), ponto de interrogação (informações), logo da SKY (lista de canais), antena (configurações técnicas). 4 deles possuem subitens: Guia de Programação, Gênero, Programas Reservados e Canais de Áudio / Autolimite do PPV, Notificação de Reserva, Duração da Tarja, Autocensura, Idioma das Telas, Extrato da Conta, Configuração de Áudio, Extrato PPV C. Remoto e Senha PPV C. Remoto / Conteúdo dos Filmes, Fale Conosco e Legendas e Áudio / Escolher Satélite, Diagnóstico, Setup Avançado, Dolby Digital e Setup Banda C;

Vá até o ícone de configurações e, utilizando as setas do controle, selecione Criar Senha e pressione o botão CONFIRMA;

Agora, digite a senha padrão (0000) ou sua senha anterior, caso você já tenha alterado a que vem de fábrica, e aperte CONFIRMA;

Digite novamente a senha e pressione CONFIRMA. Nesse caso, é necessário digitar novamente a nova senha escolhida, apertar CONFIRMA novamente e pronto.

Esqueci minha senha, e agora?

Se você alterou sua senha do Controle dos Pais e não se lembra dela mais e quer recuperá-la, entre em contato com a operadora em algum dos canais de atendimento abaixo:


SAC: 106 11 (ligação gratuita)

Minha SKY: Acesse o aplicativo Minha SKY e insira seus dados de login e senha. Se você não tem senha na plataforma ainda, clique em "Meu 1º Acesso" e cadastre-se.

Caso não tenha conseguido resolver seu problema, confira também outros telefones da SKY.


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Como desbloquear canal da SKY?

Agora que você já aprendeu como alterar a senha, para acessar os canais que estiverem bloqueados, basta digitá-la e o canal será liberado automaticamente.


Se você nunca alterou a senha que vem de fábrica no seu aparelho SKY, digite a senha padrão: 0000.


Lembre-se: Se o canal em questão estiver na lista dos canais bloqueados, será preciso digitar sua senha todas as vezes que quiser assisti-lo.


controle sky tv bloqueio

Como tirar um canal da lista de bloqueados?

Se você deseja remover um canal da lista de canais bloqueados do seu pacote SKY, o passo a passo é bem simples:


Aperte "INFO" no seu controle remoto e vá para Controle dos Pais;

Ali, você pode optar por desbloquear o canal que está assistindo, os canais adultos, por classificação etária, por valor, por horário ou por alteração de senha, selecionando uma das opções: Canais Adultos, Classif. Etária, Bloqueio Canais, Limite PPV, Por Hora ou Senha. Também é possível navegar pelos canais SKY e selecionar aquele que você deseja desbloquear para não precisar mais de senha para assisti-lo;

Depois, é só digitar a senha padrão (0000) ou a senha criada por você e pronto!

Por quê alguns canais já vêm bloqueados?

Geralmente, as prestadoras de TV por assinatura costumam bloquear o acesso a canais que possuem a classificação etária apenas para maiores de 18 anos, a fim de proteger o conteúdo exibido e evitar que crianças assistam aos programas exibidos.


Toda programação é classificada de acordo com os seguintes conteúdos:

violência / violência extrema / drogas / conteúdo sexual / sexo / sexo explícito / ameaça / assassinato / lesão corporal / relação íntima / drogas / drogas lícitas / drogas ilícitas / conflitos psicológicos / tensão / nudez / linguagem imprópria / desvirtuamento de valores éticos / atos criminosos / exposição da pessoa em situação constrangedora ou degradante / conteúdo impactante / temas sensíveis / procedimentos médicos / medo


Além disso, com o Controle dos Pais disponível na SKY TV, é possível que os pais ou adultos responsáveis decidam quais canais devem ser bloqueados, podendo acessá-los apenas com a senha.


Aqui, é importante lembrar que alguns canais podem aparecer como bloqueados porque você não possui esses canais inclusos no pacote que contratou com a SKY.


Nesse caso, se quiser adquirir mais canais ou contratar um novo plano SKY TV, confira as ofertas abaixo! Veja também as promoções SKY disponíveis.


Plano


Número de Canais


Preço


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SKY EASY HD


135 Canais


R$ 49,95


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SKY FUN HD


181 Canais


R$ 67,45


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SKY EASY II HD


135 Canais


R$ 69,95


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SKY MEGA HD


198 Canais


R$ 74,95


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SKY FUN II HD


181 Canais


R$ 82,45


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SKY MEGA II HD


198 Canais


R$ 89,95


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SKY COMBO FULL TOP HD


217 Canais


R$ 202,45


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Diferentes maneiras de controlar a programação

Levando em conta que na programação da SKY existem canais adultos ou que exibem conteúdos que você não quer que os seus filhos vejam, foi criado o Controle dos Pais.


Ele serve  para determinar quais canais que ficarão restritos ao acesso de qualquer um, precisando inserir a senha para assisti-los. No caso da SKY TV, é possível controlar a programação das seguintes formas:


Ocultar a exibição de qualquer canal adulto no Guia de Programação, no Mini Guia, no Menu Auxiliar, na Sinopse e na Busca de Programas;

Bloquear programas de acordo com a Classificação Indicativa, de acordo com o Ministério da Justiça;

Bloquear quaisquer seleção de canais que você julgar serem impróprios;

Definir um valor máximo para compra de eventos Pay-Per-View, para evitar surpresas na conta;

Definir o horário de início e término em que é permitido assistir TV.

Por conta disso, caso você tenha escolhido por bloquear os canais que possuem Classificação Indicativa para maiores de 14 anos, por exemplo, quando quiser assistir a um deles será necessário inserir sua senha.

Toda programação é classificada em 7 níveis, com base na presença de conteúdos impróprios:

L - recomendado para todos os públicos

10 - não recomendado para menores de 10 anos

12 - não recomendado para menores de 12 anos

14 - não recomendado para menores de 14 anos

16 - não recomendado para menores de 16 anos

18 - não recomendado para menores de 18 anos

18+ - programação erótica

domingo, 13 de junho de 2021

Universal Channel / Studio Universal / Globo News / Futura / Shoptime - 2011

 Universal Channel, anteriormente USA Network, é um canal de televisão por assinatura, que é disponivel em vários países do mundo, entre eles o Brasil.


Estreou no Brasil em 1996 sob o nome USA Network, posteriormente mudando para Universal Channel em setembro de 2004. O canal exibe séries de investigação e suspense, além de novos sucessos de crítica e audiência. Os principais filmes dos estúdios Universal também estão presentes na sessão de filmes do canal.


No resto da América Latina, o Universal Channel é distribuido e controlado pela FOX Latin America.


A partir de 2004, o canal ganhou transmissão internacional.


Séries

|width="100"| |valign="top"|América Latina


House

Heroes

Greek

Brothers & Sisters

Law & Order: Special Victims Unit

Law & Order

Monk

Reaper

Psych

Medical Detectives

The Good Wife

|width="100"| |valign="top"|Polônia e Romênia


A Touch of Frost

Castle

Dexter

Law & Order

Monk

Psych

Sleeper Cell

The Sopranos

|width="100"| |valign="top"|Rússia


Psych

House

Numb3rs'

Monk'

Dalziel & Pascoe'

Walker Texas Ranger'

Astro Boy

Walter Lantz Cartoon

|width="100"| |valign="top"|Grécia


Eureka

Flipping Out

In Plain Sight

Kath & Kim

Law & Order

Law & Order: UK

Malcolm in the Middle

Monk

My name is Earl

Nurse Jackie

|}


Programas no Brasil

What's On

Universal Movie

Studio Universal é um canal de televisão por assinatura, anteriormente denominado Hallmark Channel, com programação composta principalmente de filmes e séries.


Índice

1 Programação

1.1 Séries

1.2 Filmes

2 Minisséries

3 Referências

4 Ligações externas

Programação

Séries

Nurse Jackie

Monk

Filmes

ALMAS GÊMEAS

AMERICAN PIE

AMERICAN PIE 2

AMERICAN PIE:O CASAMENTO

O BICHO VAI PEGAR

MY NEIGHBOUR´S KEEPER

ANACONDA

ASSASSINO VIRTUAL

A FAMILIA MUL VANEY

KISS THE GIRSL

LUA DE SANGUE

UM ESTRANHO AO MEU REDOR

CLOSER

COLATERAL

EMUDECIDO PELO MEDO

CONFISSÕES DE UMA GAROTA DA NOITE

CONTRA TUDO E CONTRA TODOS

O QUE FAZ UMA FAMILIA

LOUCOS POR ELA

CHRISTMAS CAROL, A:THE MUSICAL

QUESTÃO DE HONRA

ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE

DANIKA

TEMPESTADE NEGRA

EM DEFESA DOS NOSSOS FILHOS

TEMPO DE DESPERTA

ENJAULADOS

RED DRAGON

DÚVIDA BÁSICA

O AMOR CUSTA CARO

O CÓDIGO DA VINCI

THE BONE COLLCTOR

O AMOR NÃO TIRA FÉRIAS

O DIÁRIO DE BRIDGET JONES

BRIDGET JONES´S DIARY

EFEITO BORBOLETA

EM CHAMAS

BIG FISH

O FILHO DO PAPAI NOEL

O HOMEM DA CASA

PAIXÃO DE ALUGEL

O LIVRO DE RUTH

A ÚLTIMA PROFECIA

THE FAMILY PLAN

O PRÍNCIPE DO CENTRAL PARK

O ESCORPIÃO REI

O TIGRE E O DRAGÃO

O VINGADOR DO FUTURO

VISITANTE DE NATAL

ELIZABETH

RAPADA:A HISTÓTIA DE ELIZABETH SMART

GOTHIKA

TEMPO ESGOTADO

INIMIGO EM CASA

ESPANGLÊS

FALTA DE ÉTICA

FAMILIA DE ESTRANHOS

FILADÉLFIA

FORÇAS DO DESTINO

RAGING SHARKS

GLADIADOR

PAPAI BATE UM BOLÃO

HANNIBAL

HERÓIS FORA DE ÓRBITA

UM HOMEM DE FAMILIA

HONEY:NO RÍTIMO DE SEUS SONHOS

IDENTIDADE ROUBADA

HULK

O Incidente em Long Island

Na Mira da Justiça

ANJOS DA NOITE: A EVOLUÇÃO

Garota, Interrompida

JANE DOE 7: HOW TO FIRE YOUR BOSS

JANE DOE 8: AMORES QUE MATAM

JANE DOE 9: EYE OF THE BEHOLDER

JENNIFER EIGHT

JOANA D'ARC

O OBSERVADOR

Amigo Imaginário

O Casamento do meu melhor amigo

Tudo para ficar com ele

A herança de Mr. Deeds

Perfect Child

A história de Linda Mccartney

A história de Ted Bundy

A INTÉRPRETE

A Chave Mestra

Heróis da montanha

Minisséries

Alice

A Globo News é o canal de notícias 24 horas por dia das Organizações Globo. Criado em 15 de outubro de 1996, através das mãos da jornalista Alice Maria, tem com principais noticiários o Em Cima da Hora, Jornal das Dez, Estúdio i e o Conta Corrente (Globo News). Também reapresenta programas da Rede Globo, como o Fantástico, o Jornal da Globo, Profissão Repórter e o Globo Repórter. Os programas culturais são Almanaque, Sarau e Starte. Também possui programas de entrevistas como o Espaço Aberto, Entre Aspas e o Globo News Painel e programas de curiosidades como o Via Brasil e o Pelo Mundo. Ela pode ser vista via Internet, para assinantes da Globo.com.


Índice

1 Jornalistas

1.1 Principais apresentadores

1.2 Comentaristas

2 TV por assinatura

3 Ver também

4 Ligações externas

Jornalistas

Principais apresentadores

André Trigueiro

Alexandre Garcia

Carlos Monforte

Chico Pinheiro

Cristiana Lôbo

Eduardo Grillo

Mônica Waldvogel

Maria Beltrão

William Waack

Leilane Neubarth

Miriam Leitão

Edney Silvestre

Leila Sterenberg

Sidney Rezende

Tônico Ferreira

Silio Boccanera

Lair Rennó

Comentaristas

Antônio Maria Filho

Carlos Alberto Sardenberg

Cristiana Lôbo

Claufe Rodrigues

Gérson Camarotti

Glenda Kozlowski

Lucia Hippolito

João Paulo Cuenca

Marcelo Balbio

Merval Pereira

Flávia Oliveira

Isabel de Luca

Sérgio Besserman

Renato Galeno

Ronaldo Lemos

TV por assinatura

NET

SKY

Telefônica TV Digital

Oi TV

Jet

Via Embratel.

O Canal Futura, também conhecido apenas como Futura, é um canal de televisão educativa brasileira. Fundado em 22 de setembro de 1997.


O canal da emissora é captado em operadoras de TV por assinatura, porém esteja mudando, passando ser captado em antenas parabólicas.


Índice

1 História

2 Emissoras do Canal Futura

3 Público alvo

4 Mobilização comunitária

5 Programação

6 Desenhos que não são mais exibidos

7 Ver também

8 Ligações externas

História

Foi criado em 1997 como um projeto da Fundação Roberto Marinho. Desde então tem se tornado referência como um projeto de educação e experiência relevante de investimento social privado. O Futura foi criado para levar a toda a população brasileira, em especial às camadas populares, conhecimento que possa ser aplicado ao cotidiano, propondo e gerando transformações para uma melhor inserção no mercado de trabalho, na vida familiar, escolar e social.


O Canal Futura é responsável pela concepção e supervisão dos programas que exibe. O modelo de produção adotado pelo Canal é de terceirização, contratando produtoras que contribuam criativamente para a realização dos programas.



 

O Futura é mantido financeiramente pelos seguintes parceiros mantenedores: CNI, CNT, Fiesp, Firjan, Fundação Bradesco, Fundação Itaú Social, Fundação Vale do Rio Doce, Rede Globo, Schering, Sebrae, Turner/CNN e Grupo Votorantim.


Em 8 de dezembro de 2008, a emissora inicia a exibição do Sítio do Picapau Amarelo, da Rede Globo.


Emissoras do Canal Futura

O Canal Futura é distribuído gratuitamente para instituições interessadas pelo sistema NET/SKY, sendo que a geração de sua programação é feita da Globosat para os demais retransmissores e geradores. Existe um projeto do canal, para centralizar a geração de sua programação do prédio sede no Rio Comprido. O canal transmite também através de antenas parabólicas da Banda C, em UHF a partir da cidade de São Gonçalo, Rio de Janeiro (atinge centro e zona sul da cidade do Rio de Janeiro) e é retransmitido em TV aberta ou circuito interno pelas seguintes emissoras educativas universitárias:


Canal Futura - São Gonçalo - RJ (Geradora)

Furb TV - Blumenau - SC

TV Unama - Belém - PA

TV UFPI – Teresina - PI

TV Universitária - João Pessoa – PB

TV Cefet Campos - Campos dos Goytacazes – RJ

UNO TV - Presidente Prudente - SP

TV Ilha do Sol - Guarujá - SP

TV Univap - São José dos Campos - SP

TV Lumen - Curitiba - PR

TV Univali - Itajaí - SC

UPFTV - Passo Fundo - RS

TV Unisinos - São Leopoldo - RS

TV Unisc – Santa Cruz do Sul - RS

TV Serra Azul - Porangatu - GO

Canal 15 - São Luís - MA (fora do ar)

Público alvo

O Futura é voltado para todo o povo brasileiro, preferencialmente para as classes C e D. Tem alvos especiais: jovens, trabalhadores, donas de casa, educadores e crianças. Sua meta é que todas as produções exibidas no Futura possam ser vistas e utilizadas pelo mais amplo leque de pessoas, da cidade e do campo. O sinal do Futura é recebido pelas antenas parabólicas convencionais em milhões de lares e milhares de escolas, ampliando mais ainda seu alcance.


Mobilização comunitária

Mobilização é o processo de trabalhar o conteúdo da programação através de ações diretas junto aos diversos públicos, organizando a audiência e realizando um rigoroso trabalho de pesquisa, capacitação, acompanhamento e avaliação dos resultados atingidos. Escolas, creches, associações comunitárias, abrigos, presídios, hospitais já recebem e utilizam a programação do Futura. A organização da Audiência Dirigida acontece através da realização de um conjunto de ações com o objetivo de sensibilizar e organizar grupos, o que permite que cada grupo utilize a programação, considerando suas próprias especificidades, interesses e prioridades.


Programação

A Incrível Casa de Eva

Sítio do Pica Pau Amarelo

Capitão Planeta

Universo Blaster

Madeline

Sagwa, A Gatinha Siamesa

Livros Animados

Teca na TV (Programa infantil exibido desde 1997)

As Trigêmeas

A Bruxa Onilda

Juanito Jones

O Patinho Feio (série)

Historinhas de Dragões

Desenhos que não são mais exibidos

O Mágico de Oz

Mascotes Alienígenas

Shoptime é uma empresa de varejo que possui como meios de venda site (www.shoptime.com), catálogo e canal de televisão. Os atuais apresentadores do canal de televisão são: Guilherme Almeida, Gabriel Taco, Milton Walley, Andréa Bueno, Patrícia Levy, Bárbara Martins, Ramon Gonçalves e os precursores Ciro Bottini, Juliana Coelho, Flávia Bonato, Fabiana Boal, Reinaldo Rocha, Renata Pitanga e Adriana Tolentino. A programação do canal é ao vivo todos os dias e possui os seguintes programas: Maratona, TV UD, Casa e Conforto, Eletroshop, Infoshop, Eletroinfo, Diversão, UD Gourmet e mais recentemente Maratona Shoptime. O canal Shoptime dedica-se exclusivamente à venda de produtos na área de cuidados pessoais; utilidades domésticas; cama, mesa e banho; informática; lazer; eletrônicos e etc.


Índice

1 História

2 Sucesso

2.1 Fun Kitchen

2.1.1 Grills

2.1.2 Centrífugas

2.1.3 Mixers

2.1.4 Panelas elétricas

2.2 La Cuisine

2.2.1 Panelas

2.2.2 Utensílios

2.2.3 Acessórios

2.3 Casa & Conforto

3 Como Sintonizar

4 Ver também

5 Referências

6 Ligações externas

História

Fundada em 06 de novembro de 1995, pertencia à Globosat e teve como inspiração o canal Home Shopping Network, dos EUA. Inicialmente vendia seus produtos apenas pela televisão e pelo catálogo. Com a ascensão da Internet, foi criado o site Shoptime.com em 1997 com maior variedade de produtos. A marca foi comprada pelo grupo Lojas Americanas em 2005[1] e hoje o Shoptime faz parte da B2W - Companhia Global de Varejo que possui as seguintes marcas: Americanas.com; Shoptime; Submarino e Ingresso.com. Já passaram pelo canal apresentadores como Carlos Takeshi, Mauro Jasmin, Luciana Haefeli, Rosana Garcia, Monique Evans, Roberta Close, Rodolfo Bottino, Viviane Romanelli, Fabiana Rocha, Antônio Pedro e Marcos Veras. Um dos motivos do sucesso do canal é o fato de ser apresentado ao vivo, ocorrendo fatos engraçados como: Carlos Takeshi caindo da bicicleta, Ciro Bottini fazendo teste de resistência jogando o celular no chão e uma vendedora falando palavrão.


Sucesso

O Shoptime é uma marca que traz sempre lançamentos e novidades para o mercado brasileiro. Exemplos de itens que foram lançados pela marca e tornaram-se sucessos de venda são Grill, máquina de Waffle, Master Suco e nesse ano o lançamento do Desidratador de alimentos. Todos eles da marca Fun Kitchen. O canal atinge hoje cerca de 30 milhões de telespectadores por mês. Seu público é formado por telespectadores de antena parabólica e ainda de televisão por assinatura (NET, SKY e Viacabo).


Fun Kitchen

A Fun Kitchen é uma empresa pertencente ao canal, que vende seus produtos por ele desde 2001. Entre seus principais produtos estão:


Grills

Mini Grill

Grill Família Plus

Grill Família

Grill Quadrado

Centrífugas

Mini Fun Kitchen

Master Suco

Master Suco Inox

Mixers

Batedeira 3 em 1

Super Mix

Super Mix Plus

Panelas elétricas

Quadrada

Retângular

Panela de Pressão

Panela de Arroz

La Cuisine

A marca La Cuisine foi lançada em 2008 pelo Shoptime, são utensílios domésticos:


Panelas

Aço Inox Fundo Triplo

Alumínio Forjado Azul

Alumínio Forjado Preto

Ferro Fundido Laranja

Ferro Fundido Azul

Ferro Fundido Turquesa

Utensílios

Silicone 4 Peças

Silicone 8 Peças

Silicone 11 Peças

Aço Inox 8 Peças

Acessórios

Potes Aço Inox

Tigelas Aço Inox

Casa & Conforto

A marca Casa & Conforto foi criada em 2007, são produtos cama-mesa-banho:


Jogos de Cama, em Percal (de 120 à 620 fios/por polegada)

Kits de Cama, em Algodão e Percal (de 120 à 620 fios/por polegada)

Jogos de Banho (16 cores disponíveis)

Jogos Banhão (8 cores disponíveis)

Como Sintonizar

Por antena parabólica:


Freqüência Banda C: 4110 MHz Analógico; Banda L: 1040 MHz Analógico (Canal 09)


Polarização: Vertical

Codificado: Não

TV Por assinatura:


SKY Brasil - Canal 19

NET - Canal 31

TV a cabo:


MasterCabo - Canal 21

Viacabo - Canal 19

Ver também

SKY Brasil

NET

GNT / Multishow / SporTV / Canal Brasil / Globosat HD - 2011

 GNT é um canal de televisão por assinatura brasileiro. Foi criada em 1991 com o nome de Globosat News Television, um canal que transmitia notícias. Em setembro de 2003, um novo posicionamento orientou seu foco para os assuntos de interesse do universo feminino, com uma programação que oferece entretenimento e informação, sem perder a leveza na abordagem dos mais diversos temas, como comportamento, gastronomia, moda e sexo, em séries, documentários e filmes.


Índice

1 História

2 Programas Originais

3 Curiosidades

4 Ligações externas

História

Entrou no ar em 1991 com o programa Modos, Modas & Manias, programa de moda e comportamento, produzido pela redação do canal a partir de material internacional.


Em 1992, o GNT traz o primeiro programa jornalístico da rede americana de TV CBS: 48 Hours e depois 60 Minutes, também da CBS e um dos programas jornalísticos mais importantes da TV mundial. Nesse ano era exibido, em duas edições, manhã e noite, do noticiário O Mundo Hoje, de segunda a sexta, totalmente produzido nos estúdios da Globosat – a apresentação do da noite era de Kátia Maranhão. O canal exibia os noticiários da CNN em inglês.


O canal cobriu, ao vivo, o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello.


Em 1993 o GNT cobriu a posse do primeiro mandato de Bill Clinton. Em março do mesmo ano estreou o Manhattan Connection, com Lucas Mendes, Paulo Francis, Caio Blinder e Nelson Motta. Também eram exibidos os programas franceses da TF1 e France 2 e de produtoras independentes destacando a Capa Presse.


Em julho de 1993 estréiam os boletins Cinco Minutos – eram 11 edições diárias com os principais acontecimentos do Brasil e do mundo. Nesse mesmo mês, a CNN sai da grade do GNT.


Em setembro de 1993, para agilizar a cobertura jornalística, o GNT faz um acordo com a Rádio CBN.


No ano de 1994 o jornalista Paulo Henrique Amorim produz para o GNT um especial sobre Cuba. Em março de 1994, estrearam na programação do GNT os premiados especiais da National Geographic Society. Em maio o GNT faz uma cobertura exaustiva da morte do piloto brasileiro Ayrton Senna.



 

Em 1995, o Modos, Modas & Manias passa a se chamar GNT Fashion – produzido fora, é apresentado pela atriz e modelo Betty Lago. Em junho de 1995, estréia o jornalístico Frontline, produzido pela rede de televisão pública americana PBS.


Em 1996 estrearam programas como: Hipermídia, Dossiê Chatô: O Rei de Brasil, Alternativa: Saúde, Dive Adventures entre outros. a a pertir daquele ano o canal passa a contar com nova identidade visual.


A partir de 1997 estreou O Velho: A História de Luiz Carlos Prestes, co-produção com Toni Venturi. A série Sobreviventes do Holocausto (Survivors of the Holocaust), produzido por Steven Spielberg também foi exibida pelo canal.


Em março de 1997, o GNT importa em regime de urgência o documentário 'All in the Genes sobre a clonagem da ovelha Dolly.


O Manhattan Connection voltou ao ar em 1997 depois de ficar um mês fora do ar por causa da morte de Paulo Francis – inicia-se uma fase de rodízio de convidados: fixos só Lucas Mendes, Nelson Motta e Caio Blinder


Em julho de 1997, estréia a segunda fase do Alternativa: Saúde, com uma hora de duração e apresentado por Patrycia Travassos.


O GNT cobriu a morte de Lady Di e importou em regime de urgência documentários sobre a vida dela, incluindo imagens do acidente que a matou.


Em dezembro de 1997, começa a participação fixa de Arnaldo Jabor no Manhattan Connection.


Em 1998 programas como 'Festival O Perigo das Drogas, Revista Europa, Marília Gabriela Entrevista e 500 anos de História do Brasil.


No mesmo dia da morte de Frank Sinatra, o GNT exibe o documentário Frank Sinatra: A Voz do Século (Sinatra: The Voice of the Century).


Em agosto de 1998, alguns programas internacionais do GNT começam a ser narrados em português, mantendo o som original com legendas apenas nas entrevistas e nas cenas em que há um apresentador falando diretamente para a câmera


Em outubro de 1998 ocorre uma mudança radical na programação do GNT com a criação de novas faixas e dos intervalos inteligentes


Em 1999 estréia o novo formato da Revista Europa, programas semanais com meia hora, além de programas como Diário do Olivier, com o padeiro Olivier Anquier, Movimento GNT: violência urbana, Notícias de uma Guerra Particular, Além Mar, Movimento GNT: maternidade, Conexão do Assinante entre outros.


Em 2000 estrearam: Quatro Meninas (Four Little Girls), documentário dirigido por Spike Lee; Filhos de Gandhy; O Brasil é Aqui; Movimento GNT de 2000: a cara do povo brasileiro. O canal ganhou medalha de bronze no New York Festivals para Pierre Fatumbi Verger: Mensageiro entre Dois Mundos.


Em junho de 2000, estréia o Programa Martha Stewart (Martha Stewart Living), primeiro programa do GNT totalmente dublado e destinado ao público feminino.


Em 2001, o GNT ganha nova página na internet e o Alternativa: Saúde ganha novo formato


Em fevereiro estreou Late Show with David Letterman. Foi ao ar primeira edição do Movimento GNT em 2001: Voluntariado e o Movimento GNT em 2001: Violência, Movimento GNT em 2001: Alternativa: Saúde entre outros movimentos. Em setembro de 2001 o Manhattan Connection e GNT Cidadania Brasil passam a ser ao vivo


No dia 11 de setembro de 2001 o canal cobre os atentados a Nova Iorque e Washington.


Nos meses seguintes estrearam Mar sem Fim e Os Pantaneiros


Em 2002 o GNT Fashion cobre a São Paulo Fashion Week e ocorre uma rearrumação da grade do GNT com a criação das faixas temáticas: Arte e Cultura, Documentários e Séries, Informação e Atualidade, Moda, Saúde e Beleza, e Viagens e Aventura. Em abril estreou o Saia Justa, com a jornalista Mônica Waldvogel, a roqueira Rita Lee, a atriz Marisa Orth e a escritora Fernanda Young.


Foi exibida uma programação dedicada ao primeiro aniversário dos atentados de 11 de setembro, com destaque para o documentário 9/11 (9/11).


Em setembro de 2002, o Marília Gabriela Entrevista chega ao programa 300 e entrevista Reynaldo Gianecchini


Em 2003 ocorreu uma nova arrumação da grade do GNT com os programas de linha começando às 21h e estréia das novas faixas Celebridades, GNT.Doc, Lanterna Mágica, Papo Cabeça e Pé na Estrada.


A série Tantos Carnavais estreou em fevereiro deste ano.


Em março de 2003, o Manhattan Connection reestréia na grade do GNT e comemora dez anos de existência.


Programas como Tudo É Possível! (Faking It), o reality show do GNT; Armazém 41; Outdoor Saúde e +D entraram no ar.


Em 2004 entraram no ar programas como Gente POP, Beleza Comprada, Contemporâneo, Oi Mundo Afora , Nós & Eles e Mesa pra Dois


Em agosto de 2004, o Saia Justa estreou sua segunda formação com Mônica Waldvogel, Fernanda Young, Marisa Orth e Marina Lima.


Em 2005 primeiro lugar no Top of Mind entre MM 25-34 anos (pesquisa qualitativa – Antena)


O Saia Justa ganhou nova formação em 2005 (com novo elenco, cenário e vinheta):Com Mônica Waldvogel, Betty Lago, Luana Piovani e Márcia Tiburi


Em dezembro de 2005 o GNT foi eleito o canal de TV por assinatura do Ano (Revista About)


Em 2006 entrou no ar o Superbonita com apresentação de Taís Araújo; Irritando Fernanda Young, Sem Controle, 20, 30, 40, Hell´s Kitchen entre outros.


O Saia Justa: ganha nova formação, agora com cinco integrantes: Mônica Waldvogel, Betty Lago, Márcia Tiburi, Maitê Proença e Ana Carolina.


em agosto de 2006 estreou Mothern: primeira série de ficção nacional do GNT.



 

Em dezembro de 2006, o GNT foi eleito pelo terceiro ano consecutivo o canal mais admirado da TV por assinatura


Em janeiro de 2007 houve o lançamento oficial da Rádio GNT no São Paulo Fashion Week. Fernanda Porto fez o show de lançamento e Paula Lima foi a convidada da rádio.


Em setembro de 2007, o Alternativa: Saúde estreou nova temporada com Cynthia Howlett se juntando a Patrycia Travassos na apresentação do programa.


Em abril de 2007, a jornalista e apresentadora Astrid Fontenelle passa a apresentar o primeiro programa diário e ao vivo do canal GNT, a revista eletrônica Happy Hour. Em dezembro do mesmo ano Astrid resolve se afastar do programa para cuidar de assuntos pessoais, como a adoção do filho Gabriel. Na temporada de 2008 o programa é apresentado por Lorena Calabria, porém esta não tem o mesmo apelo junto aos telespectadores do programa como tinha sua antecessora. Em julho de 2009 Astrid Fontenelle retorna ao comando do programa.


Programas Originais

Decora Brasil

Alternativa: Saúde

Armazém 41

BemStar

Contemporâneo

GNT Fashion

Irritando Fernanda Young

Manhattan Connection

Marília Gabriela Entrevista

Menu Confiança

Mesa pra Dois

Saia Justa

Mothern

Mulheres Possíveis

Oi Mundo Afora

Superbonita

Sem Controle

Paidecendo no Paraíso

Happy Hour

Novas Famílias

Curiosidades

GNT já significou Globosat News Television. Com a estreia da Globo News, em 1996, o nome GNT ficou sem sentido. Como a marca já era muito conhecida, decidiu-se por manter a sigla como nome do canal.

O canal era pra ser uma espécie de Globo News, existente atualmente. Depois da criação do mesmo, o GNT se modificou e virou um canal de documentários da Globosat, concorrendo com os já consolidados Discovery, NatGeo, Animal Planet e History.

Em setembro de 2003, se transformou em um canal para o universo feminino, consolidando um processo já em andamento, pois programas como Superbonita (com sua variante Superbonita Transforma) e Saia Justa estrearam antes do reposicionamento. É o concorrente dos já consolidados Fox Life e Discovery Home & Health.

Nos primeiros anos, o canal já chegou a transmitir jogos de futebol. Quando a Globosat contava apenas com quatro canais (GNT, SporTV, Multishow e Telecine) e o horário destinado a transmissão de jogos do SporTV estava ocupado com outro jogo, o GNT funcionava como uma espécie de canal auxiliar do SporTV.

O programa Marília Gabriela Entrevista antes se chamava Aquela Mulher.

Multishow é um canal da operadora Globosat de televisão. No ar desde 1991, tem uma ampla gama de estilos na programação na área do entretenimento. Um de seus maiores concorrentes é a MTV Brasil.


Índice

1 História

2 Festival 40 Anos da Rede Globo

3 Premiações

4 Programas Atuais

4.1 Variedades

4.2 Música

4.3 Internacionais

5 Audiência

6 Multishow FM

7 Ligações externas

8 Ver Tambem

História

Inicialmente o canal apresentava apenas programas musicais ditos "cults", como o Free Jazz, baseado no festival musical patrocinado pela marca de cigarros e uma quantidade bem maior de séries estrangeiras clássicas apresentadas em uma faixa chamada "Retrô TV": Monty Python, Havaí 5.0, Mary Tyler Moore, entre outros que já não eram apresentados no Brasil há muito tempo.


O canal também apresentava programação infantil, em uma faixa chamada "Babá Eletrônica", com desenhos animados como Os Simpsons, Garfield, Caverna do Dragão, The Super Mario World Show, e desenhos japoneses, tanto animes quanto OVAs, na sessão "Japanimation", entre outros.


Antes da criação do Canal Brasil e do Telecine Cult, os filmes nacionais e de arte também eram apresentados no Multishow. Curiosamente, o único programa que está no ar desde 1991 é o Sexytime, que exibe sessões de striptease e filmes eróticos.



 

Entre 1994 e 1996, a rede Nickelodeon esteve no Multishow. Os programas incluíam Ren & Stimpy, Rugrats, Clarissa, Doug, As Aventuras de Pete & Pete, Roundhouse (renomeado como Videotribo) e Wild & Crazy Kids (renomeado como Galera Fera).



 

Atualmente o canal é voltado ao público jovem, tendo sido recentemente extintas da grade as poucas séries clássicas (como A Gata e o Rato) e outros programas musicais que não se enquadravam no novo perfil do canal.


O canal também é conhecido por promover shows especiais, intitulados "Multishow Ao Vivo" (seguindo a fórmula do principal rival, "MTV Ao Vivo", da MTV Brasil), que são posteriormente lançados em CD e DVD.


Festival 40 Anos da Rede Globo

Em 2005, o já tradicional festival de reprises que a Rede Globo organiza em seus aniversários "redondos" foi transferido para o Multishow. De janeiro a abril de 2005, os 40 anos da Globo foram lembrados com reprises de Sai de Baixo, Armação Ilimitada, Não Fuja da Raia e TV Pirata, bem como minisséries como Anos Dourados, Anos Rebeldes, As Noivas de Copacabana e Sex Appeal, em versões compactas.


O único programa que agradou ao público, conforme divulgado pela assessoria de imprensa do canal, foi o Sai de Baixo, que continuou sendo reprisado mesmo com o fim do festival. Sai de Baixo teve 26 episódios da 1ª temporada reprisados até que foi retirado da grade do canal em março de 2006.


Premiações

Prêmio Multishow de Música Brasileira (1995-presente)

Prêmio Multishow do Bom Humor Brasileiro (1996-1998)

Programas Atuais

Variedades

Balada em Revista

Bastidores

Batom e Parafina

Beijo, me Liga

Cilada

Cineview (reprise)

Circo do Edgard (atualmente Edgard no Ar) (comandado por Edgard Piccoli, ex-VJ da MTV Brasil)

Edgard no Ar

Geleia do Rock

Lugar (In)comum

Na Hora do Intervalo

Nós 3

Pé no Chão (comandado pela atriz Daniele Suzuki)

Por Trás da Fama

Qual é a Boa?

Quase Anônimos

Reclame

Sem Destino

Top TVZ

TVZ Okê

TVZ

TVNeja

TVZ Experimente

Urbano

Vai pra Onde?

Vida Loca Show

Música

Clássicos Multishow

Fearless Music

Multishow Music Live

Que Rock é Esse?

Trama Virtual

TVZ

Internacionais

As Gostosas e os Geeks

Born to Be

Cybernet

Degrassi

Casa Animada

Gamer TV

Inside the Actors Studio

Instant Star

Só Rindo

Keys to the Vip

Laguna Beach

Newport Harbor

Out & About

Sex and the City

Sexytime

South Park

The Hills

Urbanation

Audiência

O canal é reconhecido por bater recordes de audiência na TV por assinatura. No fim de ano de 2006, a audiência do show do Black Eyed Peas em Ipanema chegou a 700 mil pessoas. Mas os maiores índices foram atingidos com a exibição de flashes ao vivo do Big Brother Brasil. Em 27 de fevereiro de 2007, após a eliminação de Íris Stefanelli, que enfrentava Diego Gasques Alemão no paredão, o canal atingiu a maior audiência de todos os canais a cabo, 7,5 pontos no Ibope, 1.143.561 pessoas.


Um dos mais recentes recordes é a transmissão do Réveillon Enchanté 2008/2009, realizado em Salvador, Bahia, com os shows da cantora Ivete Sangalo e da Banda Eva. O Multishow liderou a audiência com, segundo dados do Ibope, 950 mil pessoas sintonizadas.


Multishow FM

Criada em dezembro de 2006, a rádio conta com a estrutura completa de uma FM - locutores, produtores e programadores - e está disponível no multishow.com.br.


A Multishow FM traz lançamentos exclusivos; revela novos estilos e tendências; toca os maiores hits da atualidade; e ainda abre espaço para novas bandas nacionais, incentivando a renovação da nossa música.


A programação ainda conta com notícias; dicas de entretenimento, lazer e cultura; além de atrações que migraram do canal de TV por assinatura para o rádio.


A Multishow FM é um produto GloboRádio em parceria com a Globosat e funciona nos estúdios do Sistema Globo de Rádio no Rio de Janeiro, operando exclusivamente via internet e sistema NET Digital e a SKY Brasil, mas existem planos de levá-la à frequencia em FM.

O SporTV é um canal de televisão por assinatura brasileiro. Foi lançado em 19 de outubro de 1991 sob o nome de TopSports, alterado para o atual em 1994. Em seu gênero, no Brasil, o SporTV foi pioneiro e também um dos primeiros canais da Globosat.


Transmite, juntos de seus canais "irmãos", atualmente mais de 2.000 eventos esportivos por ano[1].


Índice

1 Eventos Esportivos

2 Libertadores

3 Equipe

3.1 Narradores

3.2 Comentaristas

4 Programas

5 SporTV 2

6 SporTV 3

7 SporTV 4

8 Ver também

9 Referências

10 Ligações externas

  Eventos Esportivos

Olimpíadas

Jogos Olímpicos e Jogos Olímpicos de Inverno.


Judô

Campeonato Mundial de Judô e Campeonato Sul-Americano de Judô.


Automobilismo

Stock Car, Fórmula 1 (Treinos Livres de sexta-feira e um compacto da corrida), Fórmula Superleague e Mundial de Motovelocidade.


Basquete

Campeonato Brasileiro Masculino, Campeonato Brasileiro Feminino, Campeonato Mundial e NBB: Novo Basquete Brasil.


Curling

Mundial Masculino de Curling e Mundial Feminino de Curling.


Futebol

Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro Séries A, B e C, Copa do Brasil, Campeonato Francês, Campeonato Português, Campeonato Mundial de Clubes, Copa do Mundo e Eurocopa.


Futebol de Areia

Mundial de Futebol de Areia.


Futsal

Mundial de Futsal, Liga Futsal e Grand Prix de Futsal.


Tênis

ATP Masters Series, Torneio de Wimbledon e US Open.


MMA

UFC (eventualmente).


Rugby

Campeonato Brasileiro de Rugby Seven-a-Side.


Showbol

Torneio Rio-São Paulo de Showbol.


Voleibol

Superliga Brasileira, Liga Mundial, Grand Prix de Voleibol e Campeonato Mundial de Voleibol.


  Libertadores

Recentenmente, foi anunciado oficialmente que a partir de 2012 o canal deixará de transmitir a Taça Libertadores da América e a Copa Sul-Americana. Os direitos de transmissão dos dois torneios no Brasil tornaram-se exclusivos da Fox Sports, desde que esta lançou seu canal no Brasil, no mesmo ano. A Fox é dona dos direitos do torneio em todo o restante da América Latina, e agora ingressou também em território brasileiro.[2]


  Equipe


  Milton Leite em uma cabine de transmissão do SporTV

Foto:Júnior Faria/Flickr

Com uma enorme equipe de profissionais o Sportv conta com os jornalistas conhecidos da Rede Globo Galvão Bueno apresentando o semanal Bem , Amigos!, Marcelo Barreto é correspondente do canal esportivo em Londres , Reginaldo Leme apresenta o Linha de Chegada e Mauricio Noriega apresenta eventualmente o Arena Sportv. Luis Roberto já apresentou o Redação Sportv e Cléber Machado já comandou o Arena Sportv.Os comentaristas da Globo Walter Casagrande Jr. e Caio Ribeiro também participam de programas do Sportv.


  Narradores

Bruno Souza

Cláudio Uchôa

Clayton Carvalho

Daniel Pereira - Titular das transmissões de Futsal

Eduardo Moreno

Eusébio Resende - Titular das transmissões de tênis

Giovani Martinello

Guto Nejaim

Jader Rocha

Jota Júnior

Júlio Oliveira

Linhares Júnior

Luiz Carlos Júnior - Titular RJ

Roby Porto - Titular das transmissões de basquete

Milton Leite - Titular SP

Odinei Ribeiro

Paulo Brito

Pedro Canísio Subtitular BA

Rembrandt Junior

Rogério Corrêa

Sérgio Maurício - Titular das transmissões de vôlei

Thiago Mastroianni

O Canal também utiliza outros narradores e comentaristas das afiliadas da Rede Globo por todo o país.


  Comentaristas

Futebol

André Loffredo

André Rizek (Também é apresentador do Redação Sportv)

Batista

Bob Faria

Carlos Eduardo Lino (Também é apresentador do SporTV News)

Claudio Carsughi

Dani Monti (Comenta o Campeonato Italiano)

Darino Sena Titular BA

Edinho

Lédio Carmona

Leonardo Gaciba (Comentarista de arbitragem)

Ludovic Milles (Comenta o Campeonato Francês)

Luíz Ademar

Manolo Elpebuan (Comenta o Campeonato Argentino)

Marcelo Rodrigues

Marco Antônio Rodrigues

Maurício Noriega

Maurício Saraiva

Müller

Paulo César Vasconcellos

Raphael Rezende

Renato Maurício Prado

Telmo Zanini

Wagner Villarón

Lúcio Surubim

Automobilismo

Lito Cavalcante

Motocilcismo

Fausto Macieira

Marco Túlio

Vôlei

Marco Freitas

Basquete

Byra Bello

Natação

Rafael Moska

Mariana Brochado

Atletismo

Lauter Nogueira

Judô


Angêlo Piva

Tênis

Dácio Campos

Narck Rodrigues

Maria Esther Bueno

  Programas

Arena SporTV

Redação SporTV

SporTV Tá na Área

Troca de Passes

Linha de Chegada

Zona de Impacto

Sensei SporTV

É Gol!!!

Bem, Amigos

SporTV News

SporTV Combate

Sem Barreiras

Expresso da Bola

SporTV Repórter

Fora do Eixo

Rumo a Londres (exibido somente por causa das Olimpíadas de Londres

  SporTV 2

SporTV

Canais Globosat


Informação geral

Gênero/Tipo Rede de televisão por assinatura

País Brasil

Fundação dezembro de 2003 (8 anos)

Pertence a Globosat

Proprietário Organizações Globo

Sede Município do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ

Estúdios Município do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ

São Paulo City flag.svg São Paulo, SP

Slogan O canal campeão!

Formato de vídeo 480i (SDTV)

Cobertura Nacional

Nomes anteriores TopSports

Página oficial Site do Canal

Disponibilidade por satélite

GVT TV

Canal 38

SKY Brasil

Canal 38

Vivo TV

Canal 338

Claro TV

Canal 38

Oi TV

Canal 38

CTBC TV

Canal 338

Disponibilidade por cabo

NET

Canal 38

Vivo TV

Canal 38

BrTel

Canal 38

Sim TV

Canal 38

ViaCabo

Canal 38

Portal Televisão · Projeto Televisão

O SporTV 2 é um canal de televisão por assinatura brasileiro lançado em dezembro de 2003.[3] O segundo canal SporTV.


  SporTV 3

SporTV

Canais Globosat


Informação geral

Gênero/Tipo Rede de televisão por assinatura

País Brasil

Fundação 1 de outubro de 2011 (9 meses)

Pertence a Globosat

Proprietário Organizações Globo

Sede Município do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ

Estúdios Município do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ

São Paulo City flag.svg São Paulo, SP

Slogan O canal campeão!

Formato de vídeo 480i (SDTV)

Cobertura Nacional

Página oficial Site do Canal

Disponibilidade por satélite

Vivo TV

Canal 337

Oi TV

Canal 37

GVT TV

Canal 37

CTBC TV

Canal 337

Claro TV

Canal 37

Disponibilidade por cabo

Vivo TV

Canal 47

NET

Canal 35

ViaCabo

Canal 37

Portal Televisão · Projeto Televisão

O SporTV 3 é um canal de televisão por assinatura brasileiro. O terceiro canal SporTV.


O SporTV 3 foi lançado no segundo semestre de 2011 um novo canal SporTV, com o intuito ampliar os eventos e as modalidades para o assinante de televisão por assinatura.[4]. O canal iniciou as transmissões em 1 de outubro de 2011.


  SporTV 4

O SporTV 4 é um canal de televisão por assinatura brasileiro. O quarto e mais novo canal da SporTV.


Foi lançado dia 13 de julho de 2012, para as transmissões das Olimpíadas de Londres

O Início

A história do Canal Brasil teve início no dia 18 de setembro de 1998, com a exibição do filme Sonho Sem Fim, de Lauro Escorel Filho.


O Canal Brasil é uma associação da Globosat com o Grupo Consórcio Brasil, formado por Luiz Carlos Barreto, Zelito Vianna, Marco Altberg, Roberto Farias, Anibal Massaini Neto, Patrick Siaretta e Paulo Mendonça.


Apresentadores e programas

Fazem parte da equipe de apresentadores do canal Lázaro Ramos (Espelho), Paulo César Peréio (Sem Frescura e Larica Total), Selton Mello (Tarja Preta), Priscila Rozembaum e Domingos de Oliveira (Swing), Moska (Zoombido), Charles Gavin (O Som do Vinil), José Mojica Marins (O Estranho Mundo de Zé do Caixão) e Zéu Britto (Retalhão). No jornalismo Bernadette Duarte (Sessão Interativa), Kiko Mollica (Cinejornal) e Simone Zuccolotto (Curta na Tela).


Também já fizeram parte do elenco:Tárik de Souza (MPBambas), Rodrigo Bittencourt (Procurando Quem?), além de Zé Celso, Aldir Blanc, Ferreira Gullar, Augusto Boal, Jorge Mautner (Cantos Gerais), Maria Luisa Mendonça (Cone Sul), Leona Cavalli (Brasil Cult) e Roberta Sá (Faixa Musical).


Incentivo ao cinema nacional

O Canal Brasil promove o Prêmio Aquisição Canal Brasil, que contempla com R$ 10 mil os curtas-metragens vencedores nos mais representativos festivais de cinema do país, além de exibir o filme durante a programação. Desde 2006, também realiza o Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas-Metragens, que premia com R$ 50 mil o melhor curta entre os 10 vencedores do Prêmio Aquisição Canal Brasil do ano anterior. Um júri formado por apresentadores do canal escolhe o grande vencedor através de voto secreto.


Produções do Canal Brasil

O Canal Brasil tem participado de novas produções em parceria com produtores independentes. Entre os títulos realizados estão Adolfo Celi, un uomo per due culture, de Leonardo Celi, a primeira co-produção internacional do Canal Brasil; Canto de Baal, de Helena Ignês; Saraceni.doc - A Etnografia da Amizade, de Ricardo Miranda; Anabazys, de Joel Pizzini e Paloma Rocha; Waldick.doc, de Patrícia Pillar; Histórias Cruzadas, de Alice de Andrade; Hermeto Pascoal – Ato de Criação, de Marília Alvim. O premiado Loki – Arnaldo Baptista, longa-metragem de Paulo Henrique Fontenelle e em 2009, a também premiada co-produção do documentário Dzi Croquetes.


Loki - Arnaldo Baptista

Foi o primeiro filme inteiramente produzido pelo Canal Brasil. O filme foi exibido em 2008 no Festival do Rio e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, ganhando o prêmio de Melhor Documentário - Júri Popular em ambas as ocasiões.


Em Portugal

O Canal Brasil esteve disponível em Portugal na TV Cabo Portugal, tendo sido removido da lista de canais disponíveis em 15 de outubro de 2004, quando a TV Cabo Portugal decidiu rescindir o contrato com a Globo Internacional, para focar no mercado interno. Nenhum outro operador por cabo português disponibilizou este canal.


Programas

de entrevista

Novos Nomes em Cena - Paulo Betti

Sem Frescura - Paulo César Peréio

Todas as Mulheres do Mundo - Domingos de Oliveira

Tarja Preta - Selton Mello

O Estranho Mundo de Zé do Caixão - José Mojica Marins ( Zé do Caixão )

Swing - Domingos de Oliveira e Priscilla Rozenbaum

Espelho - Lázaro Ramos

Procurando Quem - Rodrigo Bittencourt

Retratos Brasileiros

Vozes da Informação

Vice-Versa

Catálogo

Rolo Extra - Pedro Bial

de música

Zoombido - Moska

Estúdio 66 - Marcos Nimrichter

O Som do Vinil - Charles Gavin

Faixa Musical

Clipe Brasil

MPBambas - Tárik de Souza

Pelas Tabelas

Escândalo - Ângela Rô Rô

Letras Brasileiras - Oswaldo Montenegro e Roberto Menescal

Variedades

Larica Total - Paulo Tiefenthaler

Camarim

Tipos - Oswaldo Montenegro

Retalhão - Zéu Britto

Conversa Fiada

Cantos Gerais - Aldir Blanc, Jorge Mautner, Augusto Boal, Ferreira Gullar e José Celso Martinez Corrêa

Celebridades do Brasil

Unz

Palavrão - Claufe Rodrigues

Você Está Aqui

Tirando do Baú - Jorge Furtado e Carlos Alberto Mattos

Making Off

Série

Amorais - Fernando Ceylão e Graziella Schmitt

Vigilante Rodoviário

Arte e Tecnologia

Notícia

Revista do Cinema Brasileiro - Júlia Lemmertz

CineJornal - Simone Zuccolotto

Documento Especial

Sessões

É tudo Verdade

Sessão Interativa - Simone Zuccolotto

Cone Sul

Brasil Cult

Curta na Tela

Seleção Brasileira

Globosat HD é uma canal por assinatura brasileiro transmitido em alta definição, atualmente seguindo o conceito de superstation.


Reúne uma combinação de programas exibidos pelos canais Globosat, nos gêneros musical, programas, filmes e programação esportiva. Todos os conteúdos são exibidos em alta definição, no formato 16:9 (widescreen), e com som Dolby Digital 5.1 quando disponível.Segundo a Globosat, ao lançar o canal, seu objetivo foi "mostrar o potencial da tecnologia de transmissão em alta definição em todas as suas funcionalidades para os assinantes das operadoras de TV paga e oferecer aos telespectadores a oportunidade de experimentar as novidades que a exibição em HD proporciona".


Índice

1 O canal

1.1 Canal Brasil HD

1.2 Combate HD

1.3 GNT HD

1.4 Megapix HD

1.5 Multishow HD

1.6 Playboy HD

1.7 SporTV HD

2 Faixas Extintas

2.1 Telecine HD

3 Ligações externas

O canal

O canal exibe em alta definição programas exibidos originalmente nos canais Canal Brasil, Combate, GNT, Megapix, Multishow, Playboy TV e SporTV.


Canal Brasil HD

E o canal da cultura e da alma brasileira não poderia ficar atrás. O Canal Brasil HD exibe filmes nacionais com o melhor da qualidade de som e imagem digitais!


Combate HD

O canal agora conta com as melhores lutas em Alta Definição.


GNT HD

Como GNT HD, exibe as edições do São Paulo Fashion Week. Anunciou que a série internacional de moda Full Frontal também estaria na faixa HD do GNT. Será substituído pela faixa do Canal Viva depois da estreia do canal independente em HD.


Megapix HD

O Megapix HD, exibirá na faixa das 22h, filmes dublados e, assim como no Telecine HD, os filmes exibidos serão independentes do canal principal. 


Multishow HD

O Multishow HD, exibe atualmente seus programas e séries com o melhor do som e imagem. A faixa exibiu o primeiro programa brasileiro produzido 100% em alta definição, o Circo do Edgar.Multishow HD contará com um mix de 24 horas de shows, documentários, biografias e séries musicais.


Playboy HD

Apresenta 8 séries sensuais inéditas em Alta Definição.


SporTV HD

A Globosat HD transmite jogos do Paulistão 2009 e da Copa do Brasil 2009 em alta definição. Já foram exibidos pelo canal: a Eurocopa 2008 e a Olimpíada de Pequim 2008, além do Brasileirão 2008 com exibição de até dois jogos ao vivo, no SporTV HD.


Faixas Extintas

Telecine HD

O Telecine HD, tornou-se "o primeiro canal a transmitir filmes em alta definição no Brasil". Na programação, foram exibidos filmes em HD todos os dias a partir 20h até as 02h, e na sessão "Superestreia", que lança na TV paga brasileira sucessos recentes, vencedores do Oscar e líderes de bilheteria. (A faixa deixou de ser exibida a partir do dia 28 de Abril de 2009 após o lançamento do canal independente).

Telecine Action HD

Substituiu a faixa Megapix HD a partir de 1 de setembro de 2010, sendo substituída pela faixa do Megapix HD a partir de 1 de novembro do mesmo ano após o lançamento do canal independente.

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Dialetos do português brasileiro (2)

 O dialeto carioca é uma variação linguística do português brasileiro, típica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e de outras cidades do Interior Fluminense. Por causa do longo tempo em que a cidade do Rio de Janeiro permaneceu como capital do Brasil, o estudo do dialeto carioca começou com a obra do filólogo Antenor Nascentes, O Linguajar Carioca, em 1922.[1]



Índice

1 Influências

2 Recepção

3 Fonética

4 Índices de segunda pessoa

5 Ver também

6 Referências

7 Bibliografia

Influências

O sotaque carioca apresenta algumas semelhanças com o português lusitano. Entre tais semelhanças, percebe-se a pronúncia do "s" chiado e as vogais abertas em palavras como "também", características comuns em ambos. Isso é creditado, ao menos parcialmente, a fatores históricos como a vinda da Família Real Portuguesa, que quando de sua chegada ao Rio de Janeiro trouxe uma população de cerca de 15 mil portugueses, entre membros da corte e seus serviçais,[2] alterando a demografia da cidade que até então contava apenas com 23 mil pessoas (sendo a maioria dessa população composta escravos africanos).[3]


Tal presença de uma grande quantidade de escravos e cidadãos de origem africana gerou também outra forte influência percebida no sotaque carioca, que são os dialetos africanos, falados pelos escravos que compunham a maioria da população carioca durante o período colonial e até o final do Império. Entre tais influências, nota-se por exemplo a Palatalização do /d/ e /t/ para as africadas palato-alveolares [d͡ʒ] e [t͡ʃ] quando antes de /i/ e a pronúncia pesadamente africanizada do s, em que os sons de s e z apresentam pronúncia palatizada quando não seguidos de vogal ou outra consoante fricativa alveolar.


Compartilha com o dialeto fluminense a tendência eventual de reduzir as vogais /e/ e /o/ para /i/ e /u/ quando átonas, um ritmo acentual de fala (sílabas átonas de menor duração que as tônicas) e palatalização da s e z em fim de sílaba (mesmos /mejʒmuʃ/). 


Recepção

O dialeto carioca embora tenha grande projeção no Brasil, é visto pela maioria da população brasileira como uma forma incorreta de pronúncia do português falado no Brasil, e possui uma das menores aceitações entre os dialetos locais brasileiros, conforme apontam pesquisas realizadas pela pesquisadora Jania Ramos, do Departamento de Linguística da Universidade Federal de Minas Gerais.[4]


Nessa pesquisa, a linguista aponta que a aceitação do sotaque carioca pela população em geral apresentou queda com relação aos números apresentados em pesquisas anteriores realizadas em 1979 pela também linguista Maria José de Almeida, indicando que a perda do status de capital tenha auxiliado a afetar a percepção do sotaque em nível nacional.[5]


Fonética

O dialeto carioca é marcado pelas seguintes características fonéticas e fonológicas:


Palatalização do /d/ e /t/ para as africadas palato-alveolares [d͡ʒ] e [t͡ʃ] quando antes de /i/.

Exemplos: <dia> [ˈd͡ʒiɐ]; <antigamente> [ɐ̃ˌt͡ʃiɡaˈmẽt͡ʃɪ].

A sibilante coda é realizada como uma fricativa palatoalveolar surda [ʃ] quando antecede consoantes surdas ou quanto está na posição pré pausa, mas é sonorizada para [ʒ] ao anteceder uma consoante sonora, na mesma palavra ou com sândi, e varia para [z] quando está com sândi com uma vogal.[6]

Exemplos: <bons amigos> [ˌbõzaˈmigʊʃ]; <bons dias> [bõʒˈd͡ʒiɐʃ].

O r em coda, que era pronunciado como uma vibrante simples alveolar, sofreu variações históricas, passando a ser pronunciado como uma vibrante múltipla alveolar, depois uvular, passou a ser uma fricativa surda e também pode ser articulado no véu palatino, mas não é sonorizado nem quando antecede uma consoante sonora, por exemplo, mar morto é pronunciado como *[maɣˈmoxtʊ]. Esta variação está sujeita a sândi quando antes de vogais, ainda sendo pronunciada como uma vibrante simples, mais precisamente como um tepe.[7]

Exemplos: <amor eterno> [aˌmoɾeˈtɛxnʊ]; <árvore> [ˈaxvoɾɪ]; <arco> [ˈaxkʊ].

A pronúncia fortemente africanizada do s, na qual os sons de s e z tornam-se palatizados quando não seguidos de vogal ou outra consoante fricativa alveolar.

O l em coda, que era pronunciado como uma aproximante lateral alveolar velarizada [ɫ], foi labializado [lʷ], e depois semivocalizado [w].[7]

Exemplos: <mal> [maw]; <alguém> [awˈgẽȷ̃]; <azul> [aˈzuw]

A realização ditongada das vogais, exceto /a/, em certos contextos prosódicos.[8]

Exemplos: <amiga> [aˈmiɐ̯gɐ]; <maneiro> [maˈneə̯ɾʊ]; <agora> [aˈgɔɐ̯ɾɐ]

Índices de segunda pessoa

No nível gramatical, o dialeto carioca possui também algumas especificidades, em especial quanto aos índices de segunda pessoa.


No dialeto carioca, tem havido um ressurgimento do uso de tu como índice de segunda pessoa, ao lado do índice mais comum no Brasil, você. Esse uso acontece principalmente entre homens jovens (com menos de 30 anos), no contexto de discurso informal e como marca enfática (uma vez que você é tido como forma não-marcada).[9][10]

O dialeto brasiliense, ou candango[1], é um dialeto do português brasileiro, que tem como região geográfica falante a cidade de Brasília e também a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.[2][3][4]


Este dialeto é resultante dos fluxos migratórios ocorridos a partir de 1955, quando se iniciou a construção da nova capital.[3] Esses fluxos de migrantes trouxeram para a capital brasileira várias formas de falar o português (de todo o terrítório brasileiro).[3] A miscigenação de todos os costumes de fala do Brasil criou um dialeto neutro,[5] ou como alguns consideram, o "sotaque branco"[2], por representar em si todas as formas de falar do Brasil.[6]



Índice

1 Gramática

1.1 Índice de segunda pessoa

2 Léxico

3 Referências

Gramática

Índice de segunda pessoa

No dialeto brasiliense, tem havido um ressurgimento do uso de tu como índice de segunda pessoa, ao lado do índice mais comum no Brasil, você. Aquele índice, contudo, só é usado em situações discursivas que conotam solidariedade ou pertencimento a um grupo, principalmente entre adolescentes do sexo masculino das regiões administrativas do Distrito Federal (mas não entre esses adolescentes e as adolescentes do sexo feminino, por exemplo). Em todos os casos, a conjugação segue a terceira pessoa (tu foi, tu disse, etc.).[7]


Léxico

Balão = Rotatória

Bandeirante = Núcleo Bandeirante

Baú = Ônibus

Biscoito = Bolacha

Bloco = Prédio residencial

Camelo = Bicicleta

Candanga = Candangolândia

Careta = Cigarro

Catiar = Zombar

Chegado = Amigo

Colado = Amigo íntimo

Curtir um peso = Ouvir rap ou hip hop

De rocha = Sério, de verdade

Dim-Dim = Chupa-Chupa, geladinho

Eixão = Eixo Rodoviário de Brasília

Eixinho = Vias paralelas ao Eixão

Esparro = Algo ou alguém exagerado

Estriquinado = Maluco

Flor do Cerrado = Torre de TV Digital de Brasília

Gel = Cerveja

Ímpares = Quadras 100, 300, 500, 700 e 900 do Plano Piloto

Lixeiro = Gari

Lombrado = Alucinado

Mandioca = Aipim, macaxeira

Paia = Algo chato, ruim

Pão de Sal = Pão francês

Parada = Parada de ônibus, ponto de ônibus

Pardal = Radar de trânsito

Pares = Quadras 200, 400, 600 e 800 do Plano Piloto

Pedera = Otário

Pegar o beco = Ir embora

Pelejou = Tentou, brigou

Pivete = Menino de rua

Plano = Plano Piloto

Quebra-mola = Lombada

Rodô = Rodoviária do Plano Piloto

Satélite = Cidade-satélite

Semáforo = Sinaleira, Farol

Se pá = Se der certo

Sinal = Sinaleira, Farol

Taguá = Taguatinga

Tesourinha = Trevo

Tesourinha = Retorno feito pela Tesourinha

Torre = Torre de TV de Brasília

Torre Digital = Torre de TV Digital de Brasília

Véi = Vocativo usado entre amigos, "Meu", "Cara", "Mano"

Zebrinha = Micro-ônibus, originalmente com listras verticais nas laterais

Food = Pessoa engraçada ou que faz algo irritante

 dialeto da serra amazônica[1], ou como as vezes é chamado, dialeto do arco do desflorestamento, é um dialeto do português brasileiro. É erroneamente considerado com o parte da amazofonia (dialeto nortista).[2][3]


Conhecido na sua região geográfica como "sotaque dos migrantes",[4] não é um dialeto coeso, justamente por sua peculiaridade de formação. Sua característica marcante é a forte pronúncia do "s", de forma semelhante ao paulista, e outras peculiaridades.[5] Diferencia-se do dialeto tradicional amazônida e nordestino, por ter uma pronuncia e vocalização mais próxima do caipira e do sertanejo.[2]


Esse dialeto existe no sudeste do Pará,[6] sudoeste do Maranhão, norte do Mato Grosso, em Rondônia e no atual Tocantins[7] desde meados da década de 1970, quando houve uma imigração desordenada de nordestinos, goianos, sudestinos e sulistas[8] para a região, atraídos pelas ofertas de terras baratas e acessíveis em abundância.[9]


O termo "Serra Amazônica" ou "Amazônico da Serra" foi cunhado pela primeira vez para identificar este dialeto nos trabalhos do I Colóquio de Letras da FPA em 2010.[10]


Léxico

Segue algumas palavras e expressões e o significado delas:[11]


Dialeto da serra amazônica Significado

Broco Sem equilíbrio, fraco

Você

Pão de sal Pão francês

Lapada, panada Pancada ou batida muito forte

Grafite Lapiseira

Ponta de grafite Grafite

Catiroba Pessoa mal-cuidada consigo mesma

Inãn! Expressão de negação, usado no lugar "ah não!"

Mérmã, mermão Redução e junção de "minha irmã/meu irmão"

Estribado,

buiado Que tem muito dinheiro, rico, milionário

Azeite Óleo de coco

Ó Expressão para afirmar ou chamar atenção para algo

Beijú Tapioca

Geladinha Sacolé, chope, din-din

Gongo, matipó Diplópode, Bicho-do-coco

Apelar Perder a paciência rapidamente

Prego Indivíduo inconveniente, 

indivíduo que aprende com muita dificuldade

Milho da pipoca, 

bicho da pipoca, 

mí-dibuiado (milho debulhado) Algo muito bom, legal

Patinha Regador de plantas

Fólio Folia, alegria

Muringa, moringa Recipiente de armazenar água, 

Cantil

Rabeta Pequena embarcação motorizada

Enfastiado Sem fome, cansado

Pila Ladrão, assaltante

Melado, mé Cachaça

Cobrão Alguém que dorme muito

O dialeto recifense é uma variação linguística do português brasileiro, típica da Região Metropolitana do Recife e das regiões da Mesorregião da Mata Pernambucana, no estado de Pernambuco.[1][2][3]


Suas características mais marcantes são o chiado, quando os fonemas /s/ e /z/ são pronunciados [ʃ] e [ʒ] em final de sílaba (assim como ocorre no sotaque carioca), e a não palatalização das letras "d" e "t" antes da semivogal /i/ (pronuncia-se "leiti" e não "leitchi"). Esta última característica é compartilhada com o dialeto nordestino, que tem origem no Recife.[4]


Expressões como oxente, oxe, visse e entendesse estão entre os termos mais característicos deste dialeto.[5][6][7] O termo bigu, embora já disseminado em quase todo o Nordeste do Brasil, teve sua origem no Recife[7].

Dialetos do português brasileiro (1)

 O dialeto nordestino, também chamado simplesmente de "sotaque nordestino" (ouvir), é a variante da língua portuguesa mais usada nos estados do Nordeste brasileiro, sendo o dialeto com maior número de falantes dessa região, com mais de 53 milhões, sofrendo variações. Segundo a classificação proposta por Antenor Nascentes, esses dialetos, juntamente com os dialetos da costa norte, o dialeto recifense e o dialeto nortista, constituem o chamado português brasileiro setentrional, em comparação com as variantes do português faladas nos demais estados brasileiros. O dialeto nordestino tem raiz no Recife em Pernambuco.[1][2]


O estudo do dialeto nordestino teve como marco a obra de Mário Marroquim, A Língua do Nordeste, 1945.[3]



Índice

1 Variantes

2 Características

2.1 Fonética

2.2 Gramática

2.3 Léxico

3 Referências

Variantes

As principais variantes dialetais (ou sub-dialetos) em que se subdivide o dialeto nordestino são:


Subdialeto do Interior Nordestino: É a forma típica do dialeto nordestino, falada propriamente no interior da maioria do estados da região, caracterizada por não apresentar palatalização nas consoantes /d/ e /t/ antes da vogal /i/ e da semivogal /j/ (mesmo em sílabas finais "de" e "te") e por palatalizar fricativas antes de /d/ (/z/ vira /ʒ/) e /t/ (/s/ vira /ʃ/), e também a mais difundida pelos meios de comunicação quando se trata do Nordeste. Falado nas regiões Agreste e Sertão, possui expressões bem típicas em cada estado. Ocorre na maioria dos estados nordestinos, do Rio Grande do Norte até Sergipe, nas mesorregiões do Nordeste Baiano e do Centro-Norte Baiano (exceto Feira de Santana e entorno, que falam o dialeto baiano) além das microrregiões de Juazeiro e Paulo Afonso na Bahia, e na porção Sul do Ceará (na região da Serra do Pereiro e nas mesorregiões Sul e Centro-Sul, as duas últimas popularmente conhecidas como Cariri).[4]

Subdialeto da Zona da Mata: Ocorre, como o nome mesmo sugere, na região da Zona da Mata, em estados que possuem essa região. Muito parecido com o dialeto interiorano, porém sofre influências dos dialetos de outras regiões do Brasil, e até mesmo de outras variantes dialetais nordestinas. É conhecido pela maneira de falar "mais rápida" que a do interior, além de expressões não existentes no dialeto interiorano. Este sub-dialeto é característico das capitais litorâneas entre Natal e Aracaju (com exceção somente de Recife, sua região metropolitana e a zona da mata pernambucana, que falam o dialeto recifense).[4]

Subdialeto do Meio-Norte: Fala já bastante influenciada pelos dialetos nortista e costa norte, havendo um meio-termo entre a palatalização de fricativas, que pode ser mais fraca ou mais intensa, dependendo da proximidade dos estados que falam essa variante com outras regiões, podendo até não haver nenhuma palatalização de fricativas. Falado nas regiões Sudeste e Sudoeste do estado do Piauí, assim como nas microrregiões Alto Mearim e Grajaú, Chapadas do Alto Itapecuru e Chapadas das Mangabeiras e Gerais de Balsas, todas no estado do Maranhão, além de alcançar também a região do Jalapão, no estado de Tocantins.[4]

Vale ressaltar que os dialetos da costa norte, recifense, baiano, bem como o dialeto da serra amazônica (falado na parte sul-maranhense, excetuando-se a região das Chapadas das Mangabeiras), não são considerados como parte do dialeto nordestino,[4] visto que são classificados como dialetos à parte. Embora popularmente sejam usados como sinônimos as expressões "dialeto nordestino" e "sotaque nordestino", por justamente ser o dialeto mais falado da região, essa definição é um tanto errônea, por não contemplar os demais dialetos falados na mesma, e deve ser evitada o máximo possível, sobretudo, em estudos e artigos científicos sobre o mesmo. Trata-se, na verdade, de um dialeto central na Região Nordeste do Brasil, e os demais dialetos citados anteriormente podem ser considerados "dialetos nordestinos periféricos", que compartilham características semelhantes a este dialeto e parecem ter origem do mesmo, onde as diferenças entre este e os dialetos periféricos se notam porque nestes há introdução de fonemas alófones, diferença na eloquência e contato cultural com outros dialetos.[5]


Características

O dialeto nordestino possui em si muitas características peculiares, tais como:


Fonética

Consoantes


Pronúncia e palatalização de /s/ final e entre consonantes: Como na maioria dos dialetos, a grafia e a pronúncia divergem bastante. No caso desse dialeto isso pode ser notado na pronúncia do /s/ e do /z/, que em palavras antes de certas consoantes é pronunciado como /ʃ/ e /ʒ/, mas em outras como é realmente escrita. De modo geral, a palatalização de fricativas, nesses subdialetos sempre ocorre antes de consoantes alvéolo-dentais (/t/ e /d/, sendo /ʃ/ antes de /t/ e /ʒ/ antes de /d/), mas isso não é uma regra geral, pois em certas regiões dos estados do Maranhão, Piauí e Bahia pode não haver essa palatalização. Essa característica intermediária entre o /s/-/z/ e /ʃ/-/ʒ/ indica um arcaísmo transitório entre o português clássico original de séculos anteriores melhor preservado e o português do século XIX já com maior influência do "chiado" da Galiza que muito influenciou o idioma do norte de Portugal, que sempre enviou mais emigrantes por sua demografia e natalidade maior ao longo do hinterland e vale do Douro. Para se ter uma ideia, há vocábulos na Galiza em que fonemas tais como /x/ (som de "r" aspirado) são substituídos por /ʃ/ literalmente, e em partes do norte de Portugal o fonema /s/ mesmo antecedendo vogais assume o som de /ʃ/ (por exemplo na palavra "seis" que vira [ʃejʃ]), coisa que nem mesmo no dialeto recifense (o único no Nordeste onde os fonemas /ʃ/ e /ʒ/ predomina sobre a forma escrita, inverso portanto ao centro-oeste pernambucano) ocorre. No Nordeste, "busca" se pronuncia ['buskɐ] e "turismo" [tu'ɾizmu]. Mas "astro" se diz [ˈaʃtru] e "desde" [ˈdejʒd̪i/ˈdejʒd].

Uso predominante de oclusivas dentais: Uma característica marcante e curiosa deste dialeto é que assim como certos locais do interior paulista e sulino, esse dialeto também preserva o modo indo-europeu clássico de pronunciar as consoantes "t" e "d" na vogal /i/, que se dá pela pronúncia de oclusivas dentais surdas (/t̪/) e sonoras (/d̪/), ou seja, do modo como é escrito e grafado, ao contrário de dialetos em que não há pronúncia similar ao modo europeu e mesmo estadunidense do "ti" e "di" falados de forma pura e modo original similar ao que ocorria com o proto-indoeuropeu, e, como no português, a vogal "e" final de toda palavra tem sempre som /i/, essa pronúncia de /d/ e /t/ indoeuropeia é preservada também em sílabas finais "de" e "te". Exemplos: "dia" se diz [ˈd̪iɐ] e "noite" se diz [ˈnojt̪i] (diferente de boa parte do português brasileiro, que realizada africadas pós-alveolares sonoras - /dʒ/ e surdas - /tʃ/ antes do som de /i/).

Glotalização do /ʁ/ e substituição por /h/-/ɦ/: Duas características são compartilhadas entre este e os dialetos da costa norte, baiano e recifense: o som da letra "r", onde a fricativa uvular surda (/ʁ/) é substituída. O som de "r", portanto, é bem glotal quando forte, podendo ser surda (/h/) ou sonora (/ɦ/) (nunca aspirado como a fricativa velar surda - /x/, usada no Rio de Janeiro e na língua espanhola), e suave quando fraco (vibrante simples alveolar - /ɾ/), sempre em encontros consonantais e nunca no meio ou fim de sílabas como em dialetos do Centro-Oeste, Sul e Sudeste brasileiros, além de não ser pronunciado no final das sílabas. Geralmente a glotal sonora é usada em encontros consonantais, como em "corda" [ˈkɔɦdɐ], e a glotal surda quando inicia palavras ou no dígrafo "rr", como em "rabo" [ˈhabu] e "barragem" [baˈhaʒẽj].

Presença, ou não, de africadas alveolares em sílabas finais: Também são realizadas africadas apenas alveolares surdas e sonoras (/dz/ e /ts/), sempre no fim das sílabas "des"/"dis" e "tes"/"tis", caracterizadas como uma "palatalização fraca" por diferenciar-se da palatalização ocorrida na maioria dos dialetos brasileiros, pois essa também possui som dental, embora também alveolar (por exemplo: em "partes" ['paɦts] e "amizades" [ɐmi'zadz]); mas essa regra nunca vale pra essas sílabas em começo de palavras (como em "desmantelo" [d̪ɪzmɐ̃ˈtelu]), nem pra sílabas próximas a sílabas tônicas ou palavras monossilábicas tônicas (como em "diz" [ˈd̪iz] e "tesoura" [t̪ɪˈzowɾɐ]); em alguns casos ocorre substituição de /e/ por /ɪ/.

Ditongos crescentes em sílabas pós-tônicas com palatalização facultativa: Dependendo de variações geográficas e de influência de dialetos próximos, em palavras como "prédio" e "pátio", que possuem ditongos crescentes com "di" e "ti" na sua composição, pode haver a pronúncia de africadas pós-alveolares, mas sem ser uma palatalização completa como na maior parte do português brasileiro, sendo pronunciadas muitas vezes [ˈpɾɛdʒu] e [ˈpatʃu], respectivamente. Ainda em ditongos pós-tônicos, palavras como "família" e "alumínio" com "li" e "ni" na sua composição tem palatalização e comumente são ditas [fɐˈmiʎɐ] e [aluˈmĩɲu].

Vogais


Abertura das vogais pré-tônicas: Outra característica marcante deste dialeto (porém, não exclusiva deste) é a abertura das vogais pré-tônicas /e/ e /o/ para /ɛ/ e /ɔ/ (sendo que no dialeto interiorano essa abertura pode variar dependendo da região, havendo o fenômeno da harmonia vocálica apenas na região do subdialeto do Interior Nordestino, e nas demais regiões onde é falado o dialeto, essa abertura varia) Por exemplo, segundo a regra de harmonia vocálica, em todos os subdialetos provavelmente as pessoas pronunciam as palavras "rebolar" e "hospital" como [hɛbɔ'la] e [ɔspi'taw] respectivamente, enquanto que boa parte das pessoas do Sul-Sudeste do país pronunciam geralmente [ʁebo'laɾ] e [ospi'taw]. Mas uma pessoa do interior do Ceará, do Rio Grande do Norte ou da Paraíba, regiões com influência próxima do dialeto da costa norte, pronunciariam a palavra "mesada" como [meˈzadɐ] (por derivar de "mês" [ˈme(j)s], ao passo que em algumas regiões do interior de Alagoas, de Sergipe e da Bahia a mesma palavra seja pronunciada como [mɛˈzadɐ], por influência do dialeto baiano, onde há uma super abertura dessas vogais. Porém, ao contrário do dialeto baiano, e pela mesma regra, este dialeto tende a fechar as vogais quando a sílaba é pós-tônica, assim como em boa parte do Brasil (por exemplo: a palavra "caráter" é pronunciada [kaˈɾate] neste dialeto, enquanto que no dialeto baiano é dita [kaˈɾatɛʁ]).

Monotongação de "ei" e "ou" em sílabas tônicas: No geral, o dialeto nordestino realiza muita monotongação em palavras com os ditongos "ei" e "ou" quando estes ocorrem em sílabas tônicas, onde os mesmos são frequentemente reduzidos a /e/~/ɛ/ e /o/-/ɔ/ e antes de vogal "a" e das fricativas /ʒ/ ("j" e "g" antes de "e" ou "i") e /ʃ/ ("x"), de uma oclusiva bilabial sonora-/b/, de uma vibrante simples alveolar-/ɾ/ e de /v/. O ditongo "ou" também é reduzido no fim das palavras, o que não ocorre com "ei", este pronunciado normalmente, como na palavra "sei" ['sej].

Exemplos com "ei": -"feijão": [feˈʒɐ̃w] em vez de [fejˈʒɐ̃w] -"ideia": [iˈdɛ.ɐ] em vez de [iˈdɛj.ɐ] -"beijo": [ˈbeʒu] em vez de [ˈbejʒu] -"queixo": [ˈkeʃu] em vez de [ˈkejʃu] -"vaqueiro": [vaˈkeɾu] em vez de [vaˈkejɾu] Exemplos com "ou": -"rouba": [ˈhɔbɐ] em vez de [ˈhɔwbɐ] -"frouxo": [ˈfɾoʃu] em vez de [ˈfɾowʃu] -"couro": [ˈkoɾu] em vez de [ˈkowɾu] (pronúncia equivalente à da palavra "coro") -"houve": [ˈovi] em vez de [ˈowvi] (pronúncia equivalente à da palavra "ouve") -"ficou": [fiˈko] em vez de [fiˈkow]


Ditongação de /a/, /e/, /o/ e /u/ em sílabas tônicas que terminam em /s/: De modo similar à característica descrita anteriormente, também há frequente ditongação neste dialeto, quando as vogais /a/, /e/, /o/ e /u/ ocorrem em sílabas tônicas precedidas de /s/ (ainda que /s/ seja grafado como "z"), geralmente de palavras monossilábicas, plurais e adjetivos. Ditongando /a/: "mas" ['majs] (pronúncia equivalente à da palavra "mais"). Ditongando /e/: "mês" ['mejs]. Ditongando /o/: "arroz" [a'hojs]. Ditongando /u/: "cuscuz" [kus'kujs].

Iotização das consoantes aproximante lateral palatal (/ʎ/) e nasal palatal (/ɲ/), e posterior redução silábica: Em relação ao som de "lh" e "nh", palavras como "velho" e "manhã" tem esses sons substituídos por /j/, e quando as mesmas terminam com "o" há uma redução silábica ([ˈvɛj] em vez de [ˈvɛʎu] e [mɐ̃ˈjɐ̃] em vez de [mɐ̃ˈɲɐ̃]). Entretanto, é mais comum a iotização (e posterior nasalização) de uma nasal palatal do que mesmo a iotização de uma aproximante lateral palatal, sendo o primeiro fenômeno corriqueiro na fala coloquial, enquanto o último parece muitas vezes associado a comunidades rurais ou a pessoas com baixo índice de escolaridade.

Substituição de /e/ por /ɪ/ e /o/ por /ʊ/: Ocorre com frequência nas regiões de agreste e caatinga, onde ocorre o fenômeno de harmonia vocálica, mas também pode ser percebido nas capitais (e suas regiões metropolitanas da zona da mata). Por exemplo, a palavra "botão" é pronunciada como [bʊˈtɐ̃w] em vez de [boˈtɐ̃w], e a palavra "escola" é dita [ɪsˈkɔlɐ] em vez de [esˈkɔlɐ]. Esse fenômeno é compartilhado com outros dialetos compatriotas, especialmente o carioca e os demais dialetos setentrionais.

Gramática

Algumas peculiaridades gramaticais do português falado no Nordeste são: a omissão do artigo definido antes de nome próprio com a função implícita e instintiva de diferenciar objetos, animais e coisas de pessoas e afins, poupando assim artigos que seriam desnecessários e em demasiado "artificialismo" (forçado, algo não-natural e não-espontâneo), de acordo com os falantes dessa variação (p. ex.: "Maria foi à feira" em vez de "A Maria foi à feira"), e a inversão da colocação da partícula negativa (p. ex.: "Sei não" em vez de "Não sei").


Léxico

O léxico adotado no Nordeste é, em sua maioria, o mesmo usado nas demais regiões do Brasil e em Portugal; contudo, pode haver grandes mudanças semânticas. Alguns exemplos dessas mudanças são palavras como "zunir", que quer dizer "arremessar", enquanto em outros lugares do Brasil designa o ruído do vento; ou "prenda", que no nordeste significa "presente", enquanto em outras regiões do Brasil significa "grávida" ou "garota". O "tu", assim como no Norte e no Sul do Brasil, no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e na Baixada Santista, é usado frequentemente na região Nordeste. Em 2004, o jornalista Fred Navarro lançou o Dicionário do Nordeste, contendo cerca de cinco mil palavras e expressões peculiares à região. Vale ressaltar que apesar de os estados nordestinos terem o seu léxico próprio de palavras e expressões típicas, dependendo dos dialetos de regiões limítrofes, o léxico pode estar associado ao de outros dialetos vizinhos.

A amazofonia ou dialeto nortista é uma variação sociolinguística regional (ou geolinguística) do português formal brasileiro, a qual é empregada por boa parte dos habitantes da região amazônica. É utilizado pela maioria dos habitantes da Região Norte,[2] em 4 dos 7 estados da região (Acre, Amazonas, Roraima e Amapá) e parcialmente em 1 (Pará, excluindo-se a região de Carajás), principalmente nas duas maiores cidades (Manaus e Belém). Apresenta uma forte influência portuguesa.[3]



Índice

1 Dialeto tradicional

1.1 Variantes

2 Ver também

3 Referências

4 Ligações externas

Dialeto tradicional

Este dialeto é considerado brando[necessário esclarecer] (à exceção da letra "s"), pois tem poucos vícios de linguagens[necessário esclarecer] comparado aos outros dialetos brasileiros, modo de falar herdado dos portugueses.[3] Dentre as características principais desta variedade, destacam-se:


o uso adequado da norma culta, a conjugação verbal com o pronome de tratamento na segunda pessoa do singular "tu", por exemplo:[3][4][5] "tu fizeste", "tu és", "tu foste", "tu chegaste";

a realização fonética do "r" e do "s" em coda silábica que se assemelha àquela observada no dialeto carioca;[4]

a palatalização das consoantes dentais (/d/, /l/, /n/ e /t/) diante de [i], [ĩ] (por exemplo, galinha [gaˈʎĩɲɐ], com o l possuindo o som de lh, ou bonito [buˈɲitʊ], com o n possuindo o som de nh);

em alguns municípios, também ocorre o alçamento da vogal média /o/ para uma vogal alta [u] (por exemplo, grosso [ˈgɾusʊ]); este alçamento existe também em outros dialetos do português, mas apenas em sílabas átonas e não nas tônicas.

Para pessoas de outras regiões, esse sotaque pode soar como sotaque carioca, porém existem diferenças primordiais, como:


não há palavras gingadas[carece de fontes][necessário esclarecer];

quase o emprego de você é ofensivo, salvo as formalidades e o emprego de vós inexiste, salvo nos pronomes de tratamento e no contexto religioso, jurídico e científico;

não ocorre a substituição da fricativa pós-alveolar em coda ([ʃ] ou [ʒ], ortograficamente s) por uma fricativa velar ([x], o som da letra r em coda), à diferença daquilo que se observa no dialeto carioca (em que, por exemplo, mesmo pode ser pronunciado como mermo);

as consoantes /l/ e /n/ se palatalizam a [ʎ] e [ɲ] diante de [i], [ĩ];

a nasal palatal nh /ɲ/ se realiza sempre com uma oclusão completa no ponto de articulação palatal, em contraste a muitos outros dialetos do português, em que comumente ocorre uma realização aproximante da mesma consoante ([j̃]);

tende-se a usar mais próclises do que ênclises e se evita a mesóclise (realizar-se-á, falar-lhe-ei, ter-se-iam, dir-me-á), dado ao seu desuso.

A explicação para a composição e a formação desse sotaque é histórica: devido a forte colonização portuguesa na região Norte, em diversas vezes ao longo da história, e a pouca influência linguística de outros povos.[3][6] Sendo um sotaque empregado em quase toda a região amazônica.[3][7] Unido com o dialeto nordestino, formam o português brasileiro setentrional.[2]


Variantes

São três os principais sub-dialetos da amazofonia:


Cametaense: sub-dialeto utilizado na região de Cametá, e algumas regiões da Ilha do Marajó;[8]

Metropolitano amazônico: falado principalmente nas regiões metropolitanas de Belém, Manaus e Porto Velho;[9]

Bragantino: falado na região de Bragança.[10]

O dialeto paulistano é um dialeto do português brasileiro, pela primeira vez classificado pelo filólogo Antenor Nascentes. É falado na cidade de São Paulo e também na Macrometrópole de São Paulo. Num estudo realizado no âmbito da graduação da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte, o dialeto obteve mais de 93% de aprovação dos ouvintes (60 pessoas, em média, ouvidas em cinco estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e São Paulo) como a pronúncia "mais correta" do idioma do Brasil,[1] seguido de perto pelo dialeto Gaúcho (90%). O estudo explica a grande aprovação do dialeto por parte dos entrevistados pela sua presença hegemônica nos meios de comunicação.[1]



Índice

1 Influências

2 Principais características

3 Ver também

4 Referências

5 Bibliografia

Influências

O dialeto paulistano é conhecido por englobar termos e palavras oriundas dos diversos idiomas falados por seus imigrantes, sendo tais termos inseridos gradualmente no português brasileiro e transferidos para outros dialetos deste idioma.


É fato conhecido que o dialeto paulistano adquiriu características dos idiomas de imigrantes europeus, que começaram a chegar à cidade nas últimas décadas do século XIX.


Mais de 70% dos italianos que vieram para o Brasil se fixaram no estado de São Paulo, principalmente na capital paulista.[2] No início do século XX, o italiano e seus dialetos eram tão falados quanto o português na cidade. A fala dos imigrantes fundiu-se à dos locais (dando origem a subdialetos no dialeto próprio da cidade de São Paulo. Bairros como os da Mooca e Bixiga, tradicionais por terem recebido muitos imigrantes no passado, preservam até hoje muitos termos e expressões típicas do norte da Itália.


Vale lembrar que imigrantes árabes (sírios e libaneses), japoneses, espanhóis e portugueses, também tiveram grande importância no desenvolvimento do falar paulistano, agregando novos termos ao dialeto local, embora tendo pouco impacto sobre o soar do dialeto paulistano, assim como se deu com a integração do italiano ao dialeto local. O livro "Brás, Bexiga & Barra Funda", de Alcântara Machado, os sambas de Adoniram Barbosa e Demônios da Garoa e os poemas modernistas de Juó Bananere, retrataram historicamente a influência italiana sobre o dialeto Paulistano/Paulista.


Principais características

Palatalização de /di/ e /ti/, como na maior parte dos dialetos do português falados no Sudeste, a exemplo dos dialetos carioca, fluminense, mineiro e algumas variantes do dialeto caipira: "tio" ['tʃiw] e "dia" ['dʒiɐ].

Nesse dialeto as fricativas /s/ e /z/ nunca são palatalizadas, ocorrendo até mesmo em caso de virem na frente de consoantes alveolares e dentais (/d/ e /t/), à semelhança do que ocorre com os dialetos mineiro, caipira, sertanejo, brasiliense e sulista: "isto" ['istu] e "desde" ['dezdʒi].

É frequente o uso do "r" surdo (/ɾ/) assim como ocorre nos dialetos sertanejo e sulista, ao contrário do que ocorre nos dialetos carioca, nortista e nos chamados Dialetos do Nordeste brasileiro, especialmente o cearense e o baiano, o que proporciona a um falante da língua portuguesa de outras regiões perceber um paulista falar como se estivesse "emendando uma ou sílaba ou até uma palavra na outra": "carta" ['kaɾtɐ].

A pronuncia do "s" é implosiva tal qual na maioria dos dialetos brasileiros (e em contraste forte com o "s" chiante" do dialeto carioca).[3] Exemplo: véspera ['vɛspeɾa].[4]

As palavras "átonas", como as preposições, os artigos e os pronomes oblíquos ficam unidas na forma de palavra fonológica: administração pública [aʤɪministɾa'sɐ͂ʊ̃ 'publika]; vale-refeição ['valɪ xefeɪ'sɐ͂ʊ̃]; ir para-os-ares ['iɾ paɾaʊ'zaɾɪs]; espreguiçar-se [ɪspregi'saɾsɪ].

O "o" tônico seguido de consoante nasal não vira nasal como nos outros dialetos do português brasileiro, coisa que faz com que, às vezes, seja pronunciado como vogal aberta.[5] Exemplo: homem ['ɔmẽĩ] (vs. ['õmẽĩ] no padrão geral brasileiro).

O dialeto sertanejo é um dialeto do português brasileiro. É falado no sudoeste, centro-sul e leste de Mato Grosso, noroeste de Mato Grosso do Sul, no centro-norte de Goiás, e em pequenas porções do oeste de Minas Gerais.[1][2][3][4][5]


Este dialeto é um desenvolvimento do dialeto caipira, que sofreu forte influência das ondas migratórias que correram em direção ao Centro-Oeste brasileiro principalmente após a construção de Brasília e da abertura das rodovias Belém-Brasília e BR-364. A interação cultural de imigrantes falantes dos dialetos mineiro, sulista e nordestino construiu o que hoje é conhecido como dialeto sertanejo. Ainda hoje grandes porções de Goiás e Mato Grosso do Sul ainda falam o dialeto caipira.



Índice

1 Variantes

2 Algumas características

3 Vocábulos locais (Mato Grosso)

4 Vocábulos locais (Goiás)

5 Referências

6 Ver também

7 Bibliografia

Variantes

Há algumas variantes dialetais neste modo de falar, tais como:


Dialeto da Baixada Cuiabana

Dialeto de Campo Grande e Bolsão Sul-Matogrossense

Dialeto de Goiás

Dialeto do Pantanal[6][7] e Alto Pantanal[8]

Dialeto do Triângulo Mineiro

Algumas características

Além da nunca palatalização de fricativas (/s/ e /z/) e da sempre palatalização de /di/ e /ti/ em palavras como "instinto" [ĩs'tʃĩtu] e "desde" ['dezdʒi] (características de outros dialetos), também vemos nesse dialeto uma certa alternância entre o "r" surdo (/ɾ/) e "r" aproximante alveolar (/ɹ/), onde, por exemplo, a palavra "porta" tanto pode ser falada ['pɔɾtɐ] como ['pɔɹtɐ], dependendo da região, suas proximidades e seu histórico de ocupação.[9]


Vocábulos locais (Mato Grosso)

Vôte = Credo (interjeição de surpresa, espanto, indignação ou admiração, também usada no Nordeste)

Guria = Menina

Guri = Menino

Gurizada = Galera

Pebolim = Totó

Quebra - Mola = Lombada

"Dar o balão" = Rotatória

Canháem = Credo (2)

Digoreste = Muito bom, ótimo.

Apanhar = Surra

Tchá por Deus = Expressão de espanto ou indiferença

Espia-lá = Olha lá.

Moage = Frescura

Vocábulos locais (Goiás)

Custoso = Pessoa de gênio difícil[10]

Dar rata = Passar vergonha

Dar conta = Conseguir

Paia = Ruim

Prego = Pessoa inconveniente

Pelejar = Insistir, tentar

Que nem = "Assim como", indica semelhança

Coró = Qualquer tipo de lagarta

De sal e de doce = Equivalentes a "salgado" e "doce", respectivamente

Mocozar ou mocar = Roubar, esconder, surrupiar

Quando é fé = De repente, inesperadamente

Botar fé = Concordar, apoiar, creditar

Grilar = Irritar-se

Caçar = Procurar

Ridicar = Agir de forma egoísta sobre alguma coisa

Pior (que sim)= Afirmativa. Exemplo: "Parece que vai chover" "Pior..."

Ter base = Ter fundamento, fazer sentido, ser coerente. Em negação, indica situação inacreditável

Skinny = Salgadinho industrial

Uai = Interjeição de dúvida, incerteza, suspeita, desconfiança, surpresa ou alegria

Trem = Qualquer coisa

Dar trela = Rir muito, achar graça, incentivar, despertar, motivar ou estimular

O dialeto florianopolitano, popularmente conhecido como "manezinho da ilha" ou mesmo "manezês", é a forma da língua portuguesa usada pelo nativo de Florianópolis, capital de Santa Catarina, Brasil.


O dialeto florianopolitano também é ouvido nos municípios vizinhos à capital. Este falar é fruto da união do português dos açorianos e, em menor número, madeirenses que chegaram nos meados do Século XVIII com o português já meio "indigenizado" dos vicentistas e santistas, paulistas que já habitavam a Ilha de Santa Catarina, onde se situa a capital.



Índice

1 Características

2 Escrevendo o manezês

3 Léxico

4 Referências

4.1 Referências

5 Ver também

6 Ligações externas

Características

Indígenas e africanos possivelmente contribuíram para a sua formação. Visto que Florianópolis (antiga Nossa Senhora do Desterro) era uma cidade portuária algumas expressões de outras regiões do país provavelmente foram adotadas com o tempo também. O manezês não é um falar uniforme e possui variações de acordo com a comunidade e a geração do falante. As principais características desse falar são:


Rapidez ao pronunciar as palavras, tornando difícil a compreensão pelos "não-manezinhos", ou mesmo pelos nativos mais "urbanizados";

Uso frequente do diminutivo: "Ô vô ali ligerinho falá com ele bem rapidinho" = "Eu vou logo ali falar com ele rapidamente.";

Em uma resposta (ou numa listagem) quando se usa apenas uma palavra a sílaba tônica desta é bem alongada e leva um tom descendente-ascendente (como o 3º tom do mandarim(ˇ)). Ex.: - Tinha muita gente na festa? - Tinha! [‘tĩ:3ĩ̯ i̯ɐ].

Numa sequência somente o primeiro elemento (adjetivo, artigo e pronomes (demonstrativo, indefinido e possessivo)) é pluralizado: grandes problema, os home, certas coisa. Após um número também não é utilizado o plural: três casa, dôs velho companhêro meu;

Pronúncia do "s" e do "z" como [ʃ](palato-alveolar como o "x" em xarope) antes de consoantes surdas ou em final de palavra (muitas vezes omitido, nesse caso). "As festas" seria pronunciado [ɐʃ'fɛʃtɐʃ] ou [ɐʃ'fɛʃtɐ]. O "s" e o "z" antes de consoantes sonoras são pronunciados [ʒ] (palato-alveolar como o "j" em janela), desse modo "mesma" seria pronunciado ['meʒmɐ] (no falar paulistano: ['mezmɐ]). Como acontece em outras partes do país antes de vogais (e de h mais vogal) o "s" e o "z" soam como o "z" em zero: mais alunos [mai̯za’lunuʃ], dez alunos [dεza’lunuʃ]. Há quem ainda labialize o [ʃ] (>[ʃw]) e o [ʒ] (>[ʒw]). Atualmente percebe-se que entre os mais jovens a pronúncia [ʃ/ʒ] divide espaço com a [s/z] devido a influência da mídia e dos novos moradores. A pronúncia [s/z] é considerada mais refinada por alguns;

O "s" e o "z" finais das palavras oxítonas frequentemente soam (ou pelo menos soavam) "je": trêje (três); mêje (mês); trage (traz); fage (faz), talvege (talvez), arroge (arroz) (para o "z" na mesma situação, por questões etimológicas (que ainda merecem ser debatidas), seria melhor usar "ge");

O "d" e o "t" não são africadas como no sotaque padrão do Sudeste, são alveolares (ou alveolares levemente palatizados. Essa pronúncia está ficando mais comum). Dia é dito [diɐ] (ou [djiɐ]) e não "djia" [dʒiɐ] e tia não é pronunciado "tchia" [tʃiɐ] e sim [tiɐ] (ou [tjiɐ]). Em contrapartida alguns pronunciam "oitcho" e "direitcho" em vez de oito e de direito.

O "r" no início, depois de "n" ou "l" e no final de sílaba bem como os "rr" são pronunciados [h]/[x] ou [R](uvular), sendo "perto" pronunciado ['pɛh/x/Rtu]. Os mais idosos ainda pronunciam o "r" como em português lusitano, uma vibrante alveolar [r]. No fim das palavras (assim como o "l" em "nível" ['nivi])ele frequentemente não é pronunciado: tomá (tomar). Caso a palavra seguinte comece com uma vogal o "r" final é pronunciado como alveolar: cantar o hino [kɐ~tɐ´rwinu] (é importante ressaltar que pronunciar o "r" nesse caso pode soar um tanto artificial).

O "d" dos gerúndios (-ando, -endo e -indo) não é pronunciado: "ela tá comeno" em vez de "ela está comendo". Essa pronúncia já não é mais comum;

Algumas palavras recebem fonemas epentéticos: isgreja (igreja)(em catalão igreja é "església"); (a)despôs (em espanhol depois = "después") (depois). Como em outras partes do país acrescenta-se um [i] nos grupos bc, bd, bf, bj, bn, bp, bs, bv, cc/cç, cm, cn, ct, cz, dj, dm, dn, ds, dv, fn, ft, gd, gm, gn, mn, pn, pt, tm e tn: abistrato (abstrato), rapitar (raptar), adivento (advento), rítimo (ritmo), perspequitiva (perspectiva), diguino (digno), etc.

Algumas palavras perdem fonemas: aspro (áspero) (síncope); pêsco (pêssego) (síncope); urça (úlcera) (apócope); figo (fígado) (apócope);

Palavras oxítonas terminadas em "l" e "r" recebem (ou recebiam) um "e" (soando [i]) ao final (epítese): capitale (capital); pastele (pastel); computadore (computador); dotore (doutor) (a pronúncia mais comum atualmente é "dotô");

Os ditongos [ai], [ei], [oi], [õĩ](+s) e [ow] do português padrão se transformam em [a], [e], [o], [õ] e [o] em manezês: caxa ['kaʃɐ] (caixa); cadêra [ka'derɐ] (cadeira); pôs [poʃ] (pois); cançons [kɐ̃'sõʃ] (canções); ôro ['oru] (ouro). Em "põe" o "e" se mantém;

O "i" dos grupos finais "–ais", "-éis", "-óis", "-uis" não é pronunciado: animás [ani'maʃ] (animais); anés [a'nɛʃ] (anéis); anzós [ɐ̃'zɔʃ] (anzóis); azus[a'zuʃ] (azuis), canás (canas), manuás (manuais), tribunás (tribunais);

Os ditongos finais átonos "ia", "ie" e "io" normalmente se reduzem a "a", a "e" e a "o": famíla (família), históra (história), ciênça (ciência), prême (prêmio), sére (série), advérbe (advérbio), ofertóre (ofertório);

Os ditongos "au" e "eu" (átonos e não finais) transformam-se (já não é tão frequente) em "o": otorizê (autorizei); otomóve (automóvel); Oropa (Europa). "Eu" tônico transforma-se em ô em ô (eu) (isolado e depois de preposições usa-se "eu"), mô (meu), tô (teu) e sô (seu) (somente antes de substantivos). Deus é "Deus" ou "Deuje";

Desnasalização da terminação -em,-ens: marge (margem), vage/vaja/baja (vagem). A terminação –gem (antecedida por vogal) pode ser reduzida a um –z [ʃ]: ferruz (ferrugem);

Embora não seja mais tão comum a terminação –ão pode reduzir-se para –ã: televisã (televisão), opiniã (opinião), questã (questão), relaçã (relação), naçã (nação), operaçã (operação), tubarã (tubarão), estaçã (estação), confissã (confissão), fraçã (fração), visã (visão), procissã (procissão)

Troca do –a e do -o finais átonos para -e [i]: saliva por salive, bergamota por vergamóte (com fricatização do b), aperitivo por aperitive, remédio por reméde (ao lado da forma remédo), rádio por raide (ao lado da forma raido). Por vacilação o oposto também pode ocorrer: amante por amanto, querosene por querosena. Essas trocas não ocorrem de maneira tão generalizada hoje em dia (provavelmente ninguém fala "sorveto" de "morangue" no lugar de sorvete de morango);

O –nho final átono é reduzido (em função da rapidez do falar) para uma simples nasalização (podendo ser representado por –m): remedinho por remedim;

O lh é pronunciado como um i semivogal [j]: faiá em vez de falhar. Essa pronúncia está se tornando cada vez mais rara embora comum em outros falares brasileiros. A transformação do l palatal [ʎ] para [j] também ocorre em certos lugares no espanhol (yeísmo) e já ocorreu por completo no francês e no húngaro;

Palatização do "l" da palavra "lá" depois de ditongos decrescentes com –i: foi lhá, fui lhá, vai lhá.

Existe um assobio (semelhante a um "f") que ocorre no lugar do –s final (labialização de [ʃ]?). Realmente não é fácil saber se o falante o produz espontaneamente.

Adição de "a" no início de alguns verbos: alimpá (limpar), avoá (voar), ajuntá (juntar), alembrar (lembrar). As formas alimpar e ajuntar são aceitas como paralelas no Brasil.

Perda do "r" antes de consoante em: mucho (murcho) e mucilha (morcilha);

Troca do l/u= [w] antes de consoante por r: arco (álcool), farta (falta). Não é mais tão frequente.

Troca do r antes de consoante por u=[w]: euvilha/euvíia (ervilha); cauvão (carvão); disfauçá (disfarçar (por influência de "falso"?), gaufo (garfo). Já não é tão frequente.

Nasalização do "e" e do "i" iniciais: enlençã(o) (eleição), enrado (errado), ensame (s=[z]) (exame), ensato (s=[z]) (exato), ensemplo (exemplo), ensótico (exótico), ensílio (exílio), ênsodo (êxodo), enxagero (exagero), enxistir (existir), enxercer (exercer), enxecutivo (executivo), enxecutar (executar), enxuberante (exuberante), enxonerar (exonerar), ing(ui)norante (ignorante).

O "ou" dos verbos do tipo roubar, afrouxar ou estourar torna-se "o" (aberto) nas formas rizotônicas: eu roubo= ô róbo; ele estoura os balões= ele estóra os balão.

Diz-se truxe [‘trusi] em vez de "trouxe" (1ª pessoa do singular). As formas verbais que começam por trouxe- o "ou" átono é pronunciado [o] ou [u]: ô truxe. E tu? Troxesse [tro/u'sεsi]?

Uso da fórmula verbo+bem+o mesmo verbo no particípio(às vezes no diminutivo) para enfatizar que uma ação deve ser bem realizada: explica bem explicado/explicadinho!, faz bem feito/feitinho! Certos verbos, por não se tratar de ações que exigem muito trabalho, não são usados nessa fórmula de modo que não se diz algo como "querê bem quiridinho" ou "alcançá bem alcançadinho".

Mudança do advérbio meio para "meia" antes de adjetivo feminino: meia triste, meia nervosa. Também percebe-se flexão em "pão-duro" e em "puxa-saco": Ela é muito puxa-saca dele!, Pão-dura como é, ela vai ficá é rica!

Uso, como na maior parte do Brasil, da preposição "em" com o verbo ir em vez da preposição "a": Vou no dentista/no médico/no banco/no cinema/no shopping = vou ao dentista/ao médico/ao banco/ao cinema/ao shopping.

Como em outras partes do Brasil (Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Norte e Nordeste) normalmente usa-se "tu" em vez de "você". "Você" é usado quando não há intimidade entre as pessoas ou para demonstrar respeito (especialmente se a pessoa a quem se dirige aparenta ser mais velha). É verdade que alguns usam "tu" em qualquer situação;

Uso concomitante do pronome pessoal oblíquo átono "te" e do tônico "ti": ô te di (=dei) pra ti; ô já te falê pra ti.

Repetição dos pronomes e dos adjetivos interrogativos ao fim de uma pergunta para acusar ênfase, surpresa ou indignação:

Quando é que ele fez isso quando?


Onde é que ela tá agora onde?


Cadê/quedê a faca de limpá pêxe cadê/quedê?


Como é que eles fizéro isso sem me dizê como?


Por que que ela falô aquilo por quê?


O que qu´é/que é isso o que é?


Quem (foi) que quebrô a janela quem?


Repetição do sujeito ao fim de uma oração para acusar ênfase:

O meu pai trabalha com madêra, meu pai.


A minha mãe tem asma, minha mãe.


Sobre a pronúncia dos símbolos fonéticos leia o artigo IPA.


Quanto ao uso dos verbos:

- Uso do pretérito imperfeito em vez do futuro do pretérito: eu faria= eu fazia; tu comerias= tu cumia(s);


- Uso do verbo ir (presente do indicativo) + infinitivo ou simplesmente do presente do indicativo ao invés do futuro do presente: eu farei= ô vô fazê ou ô faço;


- Uso do presente do indicativo em vez do presente do subjuntivo (o verbo ser tem a forma "sêje" para a 1ª, 2ª e 3ª pes.sin. e para a 3ª pes. plu. e "sejêmo" (ou "sêje") para a 1ª pes. plu. do subjuntivo): ele quer que eu coma= ele qué q’ô como; ele quer que eu seja mais educado= ele qué q’ô sêje más enducado;


- O futuro do presente e do pretérito e o presente do subjuntivo são raramente usados. Os dois primeiros são substituídos por locuções verbais formadas pelos verbos auxiliares ir no presente e no pretérito imperfeito e o último é substituído pelo presente do indicativo: quer que eu faça (faço), quer que eu vá (vou), quer que eu leve (levo), quer que eu compre (compro), quer que eu pegue (pego), quer que eu diga (digo), quer que eu fique (fico), quer que eu venha (venho), quer que eu ajude (ajudo), quer que eu ligue (ligo);


- O pretérito mais-que-perfeito simples (vendera, dissera, comprara, fizera) não é usado, exceto no contexto jurídico, religioso e científico, sendo frequente seu uso na forma composta;


- Uso, hoje já raro, da construção "ficá + a + infinitivo" (ficá a falá) em vez da "ficá + gerúndio" (ficá falan(d)o).


Quanto às terminações verbais:

- -amos da 1ª pessoa do plural do presente/pretérito perfeito do indicativo torna-se -emo: nós falamos assim= nós falemo ansim; -emos, -imos da 1ª pessoa do plural do presente/pretérito perfeito do indicativo tornam-se -emo, –imo: nós lemos= nós lêmo;


- -ste da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito torna-se -sse: viste?= visse? (bem característico);


- -ou da 3ª pes. sin., pretérito perfeito torna-se –ô: ela contou= ela contô;


- -am da 3ª pessoa do plural torna-se -o: eles falam= eles falo; os políticos disseram= os político disséro; -em da 3ª pessoa do plural torna-se –e ou não é pronunciado: elas se vestem= elas se veste; eles dizem= eles dize/diz;


- -s da 2ª pessoa do singular não é pronunciado: tu cantas= tu canta; tu cantavas= tu cantava (isso acontece também no falar gaúcho). Como no Rio Grande do Sul é usado a forma verbal da 3ª pessoa do singular em vez da 2ª após tu: tu não falaste com ela?= tu não falô com ela? (paralelo a "tu não falasse com ela?");


- -eres da 2ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo torna-se -é(s): se tu fizeres mais rápido acabarás mais cedo= se tu fizé(s) más rapidinho vás acabá más cedo. Analogamente também com "queres": queres ver?= qués vê(s) (o –s de "vês" deve-se ao uso repetido do infinitivo pessoal: "queres veres?". Já -ares e -ires tornam-se= -á, -i: se tu cantares mais alto as pessoas reclamarão= se tu cantá más alto as pessoa vã/vão reclamá;


- -ares, -eres e -ires 2ª pessoa do singular do infinitivo pessoal tornam-se –á, –ê e -i: para tu fazeres= pra tu/ti fazê;


- Uso, já raro, do –i em vez do –ei nos verbos da 1ª conjugação na 1ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo (como se fosse da 2ª e da 3ª conjugação). É ainda observado em "di" (dei) (em espanhol diz-se "yo di"). Atualmente é comum (no passado era ainda mais) ouvir –ê no lugar de -ei: eu cantei= ô cantê.


Escrevendo o manezês

Muito comum é ver uma expressão manezinha escrita de várias maneiras. O manezês pode perfeitamente seguir a ortografia do português brasileiro já que se trata de um falar e não de uma língua ou de um dialeto. Alguns pontos no entanto poderiam ser considerados:


O "s" pronunciado pós-alveolar antes de consoantes e no final das palavras pode ser representado por "s" em vez de "x";

O [i] que é acrescentado ao fim das palavras (epítese) oxítonas terminadas em "l" e "r" pode ser representado por "e": capitale (capital); dotore (doutor) (a pronúncia mais comum atualmente é "dotô");

O "e" e o "o" finais não precisam ser trocados por "i" e por "u". A maioria dos brasileiros espontaneamente pronuncia o "e" e o "o" finais como [i] e [u].Em outras posições o "i" e o "u" poderiam ser usados no lugar de "e" e de "o" para alcançar uma transcrição precisa: puliça (polícia);

Os acentos agudo(´) e circunflexo(^) poderiam ser utilizados para permitir a exatidão da pronúncia: adepôje (depois); (a)dijaôje/dejaôje (?) =ainda há pouco; Terno de Rêzes (Terno de Reis); de cróca (de cócoras). Para um uso mais racional dos acentos poderia ser determinado que só um timbre (o aberto ou o fechado) seria marcado com diacrítico em palavras paroxítonas cuja pronúncia possa gerar dúvidas: ‘’adepôje" levaria acento e "croca" não (ou vice-versa). O –ei- e em –ou- paroxítonos do português padrão poderiam se converter em "ê" e "ô" em manezês: ‘’manêra’’, ‘’cadêra’’, ‘’ôro’’, ‘’côro’’. Os acentos agudo e cincunflexo poderiam ser mantidos sobre o "e" e o "o" em palavras provenientes de paroxítonas terminadas em ditongo crescente: ‘’reméde’’ (>remédio), ‘’glóra’’ (>glória).

Cemitério em manezês seria "Sumitéro" ou então "Çumitéro". O uso do "ç" inicial é visto por muitos com estranheza já que nenhuma palavra do português moderno começa com "ç". O "ç" inicial, no entanto, é encontradiço na ortografia arcaica: çapato;

A preposição "com" poderia ser elidida para "c’": abre c’a mão mesmo rapaz/ge! = abre com a mão mesmo rapaz! A conjunção e pronome "que" poderia ser reduzida para "qu’" ou "q’": foi o João qu’inventô essa bobaz = foi o João que inventou essa bobagem; qués q’ô te digo a verdade pra ti? = queres que eu diga a verdade para ti?

Sugestão para uma correlação de consoantes manezês-português:

ç (ou s quando inicial)<ch (um tanto exótico e raro) (ç/surrasco/churrasco);


ch<ç(conichons/condições);


g<z(dege/dez);


j<s(treje/três);


s<j(hoise/hoje);


z<g(rezistro/registro);


z([ʃ])<g(friaz/friagem);


s([z])<x(ensato/exato).


Léxico

Uma das principais marcas distintivas deste dialeto é seu léxico particular, em boa parte de origem açoriana. Márcia Encarnação fornece alguns exemplos[1]:


Arenga, que no português significava "fala, discurso", na fala manezinha ganhou tom pejorativo: "discurso fastidioso, repetitivo", dando origem também a arengar (discursar, arrazoar, ou então implicar, criar confusão) e arengada (conversa longa, lenga-lenga).

Corricar, que do seu significado luso original (correr a passo miúdo, andar apressadamente) passou a "andar de um lado para o outro, perambular, vagabundear".

Indecente ou indescente?

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