Religião - Paraíba: Domingo, 29 de dezembro de 2019 / N1
Por que Jesus nasceu e ressuscitou durante a noite e não de dia?
Por que Jesus nasceu e ressuscitou durante a noite e não de dia?
Santo Agostinho nos encanta com mais uma reflexão extraordinária sobre o significado da noite e da Luz
Uma interessantíssima e inspiradora reflexão de Santo Agostinho nos leva a pensar sobre o porquê de Jesus ter nascido à noite, em Belém, e também ter ressuscitado à noite, em Jerusalém:
“Esse é o motivo pelo qual o Senhor quis ressuscitar de noite, conforme declara o Apóstolo: ‘Deus que disse: Em meio às trevas brilhe a luz! Foi ele mesmo quem reluziu em nossos corações‘ (II Cor IV, 6).
Quis Ele simbolizar esse brilhar da luz em meio às trevas ao nascer de noite e, igualmente, ressuscitar de noite. É Cristo a luz que surge das trevas; Ele, nascido dos judeus, de quem foi dito: ‘Comparei vossa mãe com a noite‘ (Os IV, 5).
Mas em meio desse povo, mesmo pertencendo àquela noite, a Virgem Maria não foi noite, e sim, de certo modo, uma estrela na noite. Por isso, o seu parto foi assinalado pela estrela que conduziu de uma longínqua noite os magos do Oriente, a fim de adorarem a Luz, de modo que, também neles, se cumprisse o dito: ‘Brilhe a luz em meio às trevas‘.
A ressurreição e o nascimento de Cristo estão concordes: tal como naquele sepulcro novo onde não foi posto ninguém, nem antes nem depois d’Ele, tampouco no seio virginal de Maria foi concebido mortal algum, nem antes nem depois”.
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Santo Agostinho, Sermão 223D, 2
N2
O Carnaval é uma festa aceita pela Igreja Católica?
O Carnaval tem suas origens nas festas e cultos da Grécia Antiga, em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Nessas festas, as pessoas se divertiam e chegavam ao exagero da embriaguez. Em Roma, essas festas eram também muito comuns, onde homenageava-se o deus romano do vinho, chamado Baco.
Quando as primeiras comunidades cristãs foram formadas em Roma, já encontraram uma sociedade marcada por este tipo de festas. Os cristãos, marcados pelo amor de Deus e pelo respeito absoluto às coisas sagradas, passaram a negar os exageros, tanto de bebidas, quanto de algazarras e libertinagem sexual. Para o cristão, a verdadeira festa era a celebração da Vida de Jesus, e não momentos passageiros de euforia.
A palavra “Carnaval” parece ter origem cristã e significa “despedida da carne”. O Carnaval, cuja data é fixada para antes do início da Quaresma, marcava o início do tempo em que era proibido comer carne. Assim, antes de começar o jejum, as pessoas aproveitavam para saciar seus apetites. Daí por que falamos que a terça-feira de Carnaval é a terça-feira gorda! Talvez hoje, essa ideia de jejum na Quaresma esteja um pouco "fora de moda", mas antigamente era um costume muito rígido. Ou seja, o Carnaval era a possibilidade de extravasar antes do recolhimento penitencial.
E hoje? Bom, muitos cristãos certamente participam do Carnaval! Existem, inclusive, comunidades que participam de desfiles e realizam os chamados “Carnaval com Cristo”. Muitas pastorais e movimentos eclesiais, novas comunidades e as paróquias se mobilizam para realizar um tipo de Carnaval cristão, nos quais está igualmente presente a alegria, em retiros, estudos, encontros, adoração ou outras experiências espirituais.
N3
É Sábado Santo ou Sábado de Aleluia?
Se tornou hábito chamar o Sábado Santo de Sábado de Aleluia, mas não é tão correto o chamá-lo assim, o certo é chamá-lo mesmo de Sábado Santo ou Sábado do Silêncio, pois durante o dia, Cristo ainda está morto no túmulo, então por isso não se deve cantar aleluia. Durante o dia, as igrejas permanecem fechadas e não há celebração de sacramento algum. E alguns lugares a igreja permanece aberta, com a imagem de Nosso Senhor Morto exposta para a veneração dos fiéis e em alguns outros lugares por tradição histórica, durante o dia é rezado o "Ofício de Trevas", e este ofício não é a Santa Missa. E também durante o sábado, os altares continuam desnudos como na sexta feira santa e as sacras imagens continuam envoltas em um paramento roxo (onde é tradição fazer isto). Também não se pode adorar o Santíssimo Sacramento durante este dia. Ao pôr do sol do sábado santo, é celebrada a Vígilia Pascal da Ressurreição Senhor. Esta Vígilia pode começar a ser celebrada a partir das 18:00 horas, mas o horário pode variar de local para local e esta pode-se iniciar até as 23:00 horas, mas ela nunca pode começar antes do sol se pôr. Ela é divida em 04 partes principais. A benção do Fogo novo: Onde o círio pascal é abençoado e aceso e em seguida é cantado o "Exulte", proclamando a ressurreição de Cristo. A rica Liturgia da Palavra: Composta de 09 leituras do Antigo Testamento e 01 leitura do Novo Testamento e o Santo Evangelho (entre uma leitura e outra, é cantado um Salmo Responsorial). A Liturgia Batismal: Nesta liturgia a água do batismo é abençoada e as promessas do batismo são renovadas; se tiver alguma pessoa a ser batizada, ela é batizada naquele momento e se por acaso não houver, somente há a aspersão da água sobre a assembleia presente. A última parte é a Liturgia Eucarística, ou seja, a Santa Missa em si. Onde é tradição, se realiza ainda na madrugada logo após a Vígilia, a Procissão da Ressurreição com o Santíssimo Sacramento. Em alguns lugares, por tradição histórica também, a Procissão da Ressurreição é realizada no Domingo de Páscoa pela manhã e em algumas cidades, esta procissão segue o mesmo estilo da Procissão de Corpus Christ, com a ornamentação das ruas. A cor litúrgica da Vígilia Pascal, é o branco ou dourado, lembrando a gloriosa ressurreição de Cristo. Santo Agostinho lembra, que a Vigilia Pascal é a mãe de todas as outras vigílias. Lembrando que, a Vigilia Pascal tem que se iniciar sempre após o pôr do sol do sábado, nunca antes e tem que terminar antes do amanhecer do Domingo de Páscoa.
N4
Qual é a relação do coelho e do ovo de Páscoa com a fé católica?
REDAÇÃO CENTRAL, 21 Abr. 19 / 10:00 am (ACI).- Ao concluir a Semana Santa, aparece a tradição do coelho e dos ovos de Páscoa, geralmente feitos de chocolate, e muitos se perguntam se estes símbolos têm alguma relação com a fé católica.
Esta dúvida compartilhada por muitos fiéis ocorre por causa do processo de secularização que aos poucos foi tirando destes elementos o caráter religioso, assim como aconteceu com a figura de São Nicolau de Bari, na qual se inspirou o “Papai Noel”, ou a ideia do “espírito” de Natal que querem vender.
O ovo da Páscoa
O ovo era considerado pelos primeiros cristãos como símbolo da Ressurreição de Jesus. Na Idade Média, quando chegava a Páscoa, os ovos eram pintados coloridos e considerados como objetos muito preciosos.
No século XVII, o Papa Paulo V abençoou o ovo em uma oração, talvez para abandonar a proibição decretada pela Igreja no século IX de consumi-los durante a Quaresma.
A chegada da Páscoa significava o fim da abstenção. Pode-se dizer que faziam a festa dos ovos para expressar a volta à alegria. Com o passar do tempo, esta proibição foi anulada, mas o costume de celebrar a Páscoa consumindo e dando ovos se manteve.
Através de sua reflexão diária "Punto de Vista" (Ponto de Vista), o diretor do Grupo ACI, Alejandro Bermúdez, explicou que em alguns países europeus, como na Itália, no Domingo de Ramos muitas famílias levam ovos para a igreja para abençoá-los e consumi-los na Domingo da Ressurreição.
Também comentou que nas igrejas dos Estados Unidos as crianças realizam uma caça aos ovos de chocolate ou de plástico com doces dentro. "Faz-se em um clima pascal, é pela alegria da ressurreição do Senhor, que é doce. Para eles, é um dia especial porque seus pais não brigam porque vão comer doces, mas permitem. Então há um poder catequético nesses símbolos".
Alejandro Bermúdez também ressaltou que o ovo de Páscoa e o coelho são "símbolos que não podemos rejeitar, mas recuperá-los" em seu conteúdo cristão.
O coelho da Páscoa
A origem da tradição do coelho da Páscoa vem do fato de que, antigamente, a figura do coelho silvestre era utilizada como recurso na catequese para falar sobre como deveria ser o caminho do cristão para a ressurreição.
As patas traseiras do coelho são grandes, poderosas e servem para subir terrenos inclinados. Por outro lado, as patas dianteiras são pequenas e fracas.
"Essas patas facilitam a subida do coelho, mas dificultam a sua descida. Isso era utilizado para representar o caminho da vocação do cristão. Deve ter receio de ir para baixo em sua vida moral, mas, ao mesmo tempo, deve ser pronto e ágil para ir para cima, em direção à ressurreição do Senhor”.
Os Papas e os ovos de Páscoa
Em 2009, o Papa Bento XVI enviou centenas de ovos de Páscoa para crianças vítimas do terremoto que atingiu a cidade de Áquila, no centro da Itália, deixando 300 mortos.
Em 2012, um grupo de artesãos da cidade italiana de Cremona deu a Bento XVI um ovo de Páscoa de chocolate gigante que tinha 2,5 metros de altura e 250 quilos. O Pontífice recebeu o presente e o doou aos jovens detidos na Prisão Casal del Marmo, de Roma.
Em 2014, o Papa Francisco enviou 150 ovos de Páscoa ao Hospital Pediátrico Bambino Gesù (Menino Jesus) para alegrar as crianças com câncer.
Em 2017, o Santo Padre enviou vários pacotes com ovos de Páscoa para as crianças que estão no centro de acolhida da Cáritas Roma.
N5
Santos juninos: conheça mais sobre Santo Antônio, São Pedro e São João
Conheça mais sobre cada um desses três santos que são tema de festa e de oração dos fiéis
O primeiro semestre do ano vai chegando ao fim, começando o período de frio e logo, as festas juninas! Não tem como pensar no mês de junho e não associar a delícias de milho, de amendoim, fogueira, bandeirinhas, danças e brincadeiras típicas. E, ao pensar nessas comemorações, logo vem à cabeça os três santos juninos, que são celebrados nas festividades.
São João, São Pedro e Santo Antônio são exaltados por quem pula a fogueira, por quem sobe no pau-de-sebo, por quem espera um casório, por quem pede fartura para a colheita… Enfim, eles são solicitados para alcançar as mais diversas graças e para agradecer ao que foi recebido. Por isso o período é tão especial e lembrado no Brasil, pois reúne a fé com um festejo popular. Conheça agora um pouco mais desses poderosos santos juninos e tenha bênçãos, não só em junho, mas no ano todo.
Santos Juninos:
São João Batista
Ilustração: Ricardo Avancini/Colaborador
São João é padroeiro dos hoteleiros, hóspedes e prisioneiros, também é protetor dos casados e enfermos. Seu dia é 24 de junho. A própria vida do santo, filho de São Zacarias e de Santa Isabel, prima da Virgem Maria, é considerada um milagre. Isabel já era idosa e nunca havia engravidado. Um dia, o anjo Gabriel apareceu para Zacarias e disse que sua esposa engravidaria.
O anjo também apareceu para Maria, disse que ela seria mãe do Salvador e que Isabel, assim como ela, estava grávida. Maria foi ao encontro da prima, para saudá-la e, quando chegou, João mexeu-se na barriga da mãe. Foi o santo quem batizou Jesus nas águas do Rio Jordão e o anunciou o Messias, Salvador do mundo.
Em geral, os dias consagrados aos santos são aqueles em que eles morreram. No caso de São João Batista, acontece o contrário: comemora-se o seu nascimento, que teria sido em 24 de junho de ano desconhecido. João Batista foi profeta e precursor de Jesus Cristo. Era filho de Zacarias, um sacerdote de Jerusalém, e de Isabel, parente da mãe de Jesus.
João apareceu como pregador itinerante em 27 d.C. Aqueles que confessavam seus pecados eram por ele lavados no rio Jordão, na cerimônia do batismo. Atualmente, Israel e a Jordânia disputam a posse do local exato do rio onde São João batizava, já que isso atrai uma imensa quantidade de peregrinos e turistas.
João teve muitos discípulos e batizou o próprio Jesus. Porém, logo depois, foi atirado na prisão por haver censurado o rei Herodes Antipas, quando este se casou com Herodíades, a mulher de seu meio-irmão.
De acordo com a Bíblia, Herodes prometeu à jovem Salomé, filha de Herodíades e execelente dançarina, o que ela lhe pedisse, depois de tê-la visto dançar. Instigada pela mãe, Salomé pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue numa bandeja. O episódio teria ocorrido em 29 d.C.
São Pedro
Ilustração: Ricardo Avancini/Colaborador
Seu nome de nascimento era Simão. Ele era um pescador que conheceu Jesus quando este pediu seu barco para fazer uma pregação a uma multidão de pessoas. O santo estava lavando as redes vazias junto com Tiago e João, que também foram discípulos de Cristo, já que a pesca não tinha resultado em nada. Depois da pregação, Jesus pediu para que lançassem as redes novamente ao rio. Mesmo sem acreditar que resultaria em alguma coisa, assim o fez e conseguiu pegar muitos peixes.
O santo é considerado o primeiro Papa e príncipe dos apóstolos. Conta a história que Pedro negou Cristo três vezes na hora da Paixão. Mas, se arrependeu e pediu para que fosse crucificado de cabeça para baixo, já que não se julgava digno de morrer igual Jesus. Ele é o guardião das chaves do Céu e é considerado o padroeiro dos pedreiros, pescadores e porteiros. Seu dia é 29 de junho.
São Pedro também tem parte de sua vida registrada pelo Novo Testamento. Era um pescador no mar da Galiléia, casado, irmão de Santo André. Juntamente com este, foi chamado por Cristo para tornar-se "pescador de homens". Seu nome original era Simão, mas Jesus deu-lhe o título de Kephas, que, em língua aramaica, significa "pedra", e cujo equivalente grego tornou-se Pedro.
O nome se origina quando Simão declarou "Tu és Cristo, o filho de Deus vivo", ao que Jesus respondeu "Tu és Pedro e sobre essa Pedra edificarei minha Igreja", entregando-lhe as "chaves do reino do Céu" e o poder de "ligar e desligar". Os evangelhos dão testemunho da posição de destaque ocupada por Pedro entre os discípulos de Jesus. No entanto, mesmo assegurando que jamais trairia Cristo, negou conhecê-lo por três vezes, quando seu mestre foi preso. Após a ressurreição, Pedro foi o primeiro apóstolo a quem Cristo apareceu e, depois disso, ele se tornou chefe da comunidade cristã.
A tradição, que não está relatada explicitamente no Novo Testamento, conta que Pedro teria sido crucificado em Roma. O fato tem sido muito questionado, mas as pesquisas arqueológicas têm contribuido para confirmar a tradição, deixando claro que Pedro foi martirizado a mando de Nero.
Conta-se que ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, para não igualar-se a Jesus. No local onde foi sepultado, segundo a tradição, ergueu-se a basílica do Vaticano, mas as escavações feitas no local não são conclusivas quanto ao fato de ali ser ou não o túmulo do santo.
Santo Antônio
Ilustração: Ricardo Avancini/Colaborador
Santo Antônio nasceu com o nome de Fernando, na cidade de Lisboa em uma data incerta. Alguns estudiosos dizem que foi em 15 de agosto de 1190, outros afirmam ser na mesma data, mas no ano de 1195. O santo foi destinado à carreira militar, mas, não contente com o ofício, fugiu para um convento em Coimbra, onde foi ordenado sacerdote em 1220. Depois, resolveu tornar-se missionário na África, entrando para a Ordem Franciscana e mudando seu nome oficialmente para Antônio.
Muitas foram as graças e milagres concedidos por ele, que veio a falecer ainda novo, aos 36 anos, no dia 13 de junho de 1231, data em que é celebrado. Quase um ano depois, o santo foi canonizado pelo Papa Gregório IX e o dia de sua morte passou a ser a data oficial de homenagens a ele.
Para seguir a ordem cronológica das festas, pode-se começar por Santo Antônio. Ele nasceu em Lisboa, em data incerta, entre 1190 e 1195. Seu nome de batismo era Fernando. Pertencia a uma família de posses, chamada Bulhão ou Bulhões. No entanto, abdicou da riqueza por volta de 1210, ingressando na ordem dos franciscanos.
Seguiu para o atual Marrocos para desenvolver trabalho missionário, mas sua saúde não se adaptou ao clima africano. Adoeceu e regressou à Europa, fixando-se na Itália. Lá, demonstrou grande talento para a oratória, o qual desenvolveu praticando ao máximo durante nove anos.
Possuía grande conhecimento da Bíblia e seus sermões impressionavam tanto os intelectuais quanto as pessoas simples. Alguns de seus escritos foram conservados e são conhecidos ainda hoje. Seu carisma conquistava multidões. A saúde, porém, continuava frágil e ele morreu com cerca de 35 anos, em 13 de junho de 1231, sendo canonizado no ano seguinte. Está enterrado em Pádua (Itália) e sobre seu túmulo ergueu-se uma basílica, que é lugar de grande peregrinação.
N6
15 de agosto é o dia da Solenidade da Assunção da Santíssima Virgem Maria ao céu, um dia de preceito para os católicos, porém, contudo, entretanto, todavia (lol, pleonasmo), no Brasil a festa é transferida para o domingo seguinte para que todos vivam melhor esse dia.
Nesta grande festa a Igreja recorda que Maria, ao final de sua vida terrena, foi levada em corpo e alma ao céu, onde habita junto de Deus. Isto é diferente ao que acontece com a maioria dos cristãos, cujos corpos permanecem na terra, enquanto suas almas vão para o céu.
Mas por que chamamos este milagre de “Assunção”? Jesus também subiu ao céu em corpo e alma, mas para Ele usamos o termo “Ascensão”.
A diferença está no modo que chegaram ao céu
Jesus Cristo é o Filho de Deus feito homem, com ambas as naturezas: humana e divina. Quando Ele foi ao céu, fez com seu próprio poder. Ninguém é capaz de ir ao céu com suas forças, apenas Jesus, que é Deus.
Já a Virgem Maria, é uma criatura de Deus, dependente inteiramente da graça de Deus para tudo. Ela não foi ao céu com seu próprio poder, mas foi levada ao céu por Deus. Quer dizer, foi agente passivo do milagre, Maria foi assunta ao céu por Seu Filho e Mestre Jesus.
A teologia católica, geralmente, é muito cuidadosa com estas palavras. Pequenas diferenças em terminologia podem ter enormes implicações quanto a seu real significado.
Conclusão:
Ascensão é subir ao céu por sua conta, como Jesus Cristo fez. Assunção é ser levada ao céu, como Maria fez, foi levada ao céu pelos anjos.
Nos lugares onde é feriado, a festa da Assunção é celebrada no dia 15. Onde não é feriado, é transferida para o domingo seguinte, para que todos vivam melhor esse dia.
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