terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Como lidar com palavras estrangeiras

 Dica 1


Se escrita na língua original, respeite a grafia da palavra. É o caso de show, shopping, hardware, apartheid, zoom, slide, holding, marketing, joint venture, outdoor, funk, hardware, software, smoking, habeas corpus, fast food, lingerie, videogame, Réveillon.


Dica 2


Não empregue no idioma original palavras que estão aportuguesadas. São os estrangeirismos familiares — os que viram feijão com arroz. Aí perdem a cara de fora e se tornam versão brasileira Telecine. Veja exemplos: uísque (não whisky), conhaque (não cognac), recorde (não record), chique (não chic), futebol (não football), caratê (não karatê), gangue (não gang), piquenique (não picnic), estresse (não stress), quiosque (não kiosque), memorando (não memorandum), referendo (não referendum), turnê (não tournée), batom (não bâton), buquê (não bouquet).

Dica 3


Dê preferência à palavra vernácula. O equivalente em português (quando não for esquisito) é preferível ao estrangeirismo: pré-estreia (não avant-première), pesquisa (não enquete), cavalheiro (não gentleman), frequentador (não habitué), encontro (não meeting), padrão (não standard), desempenho (não performance), cópia de segurança (não backup), direito autoral (não copyright), cardápio (não menu), segregação racial (não apartheid), encanto (não glamour), primeiro-ministro (não premier). Use menu apenas na informática. 


Por ser adaptação do inglês contraceptive, prefira anticoncepcional a contraceptivo.

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