quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Critérios para escolha dos cantos na Missa

 1. INTRODUÇÃO


“O Apóstolo aconselha os fiéis que se reúnem em assembleia para aguardar a vinda do Senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. Cl 3, 16), pois o canto constitui um sinal de alegria do coração (cf. At 2, 46). Portanto, dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da missa, tendo em vista a índole dos povos e as possibilidades de cada assembleia litúrgica” (IGMR 39-40).


O canto e a música na celebração litúrgica é costume muito antigo. Conforme vimos acima, já São Paulo convidava à comunidade a cantar. Também testemunhos como o de Justino (sec. II) mostram que os cristãos, quando se reuniam, rezavam e cantavam. No século V já foi afirmado por Santo Agostinho: “Quem canta reza duas vezes”. Assim, vemos que o cantar litúrgico sempre esteve presente na vida da comunidade cristã e sempre foi parte integrante de seu culto a Deus.


“A música litúrgica é parte integrante e significativa da ação ritual. É urgente atentar para a qualidade de nosso cantar litúrgico, para a importância dos váriosministérioslitúrgico-musicais e, para a formação e capacitação de todos, especialmente das pessoas e equipes que os exercem.” (XVI Plano A.E. Arquidiocese de Curitiba).


Segundo o Catecismo da Igreja Católica: “O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais:


a beleza expressiva da oração,


a participação unânime da assembléia nos momentos previstos


o caráter solene da celebração.


“Quanto mais uma obra musical se insere e se integra na ação litúrgica e em seus diversos ritos, aqui e agora e na celebração comunitária, tanto mais é adequada ao uso litúrgico.


Ao contrário, quanto mais uma obra musical se emancipa do texto, do contexto, das leis e ritos litúrgicos, muito embora se torne demonstração de arte e de cultura ou de saber humano, tanto mais é imprópria ao uso litúrgico”.


Assim, podemos perceber que o canto é extremamente importante na Celebração dos Santos Mistérios, de forma especial da Santa Missa e da Liturgia das Horas. A Igreja nunca deixou de afirmar, mas sempre salientou e o continua fazendo de que há uma maior nobreza e solenidade ao usar o canto da Liturgia, sendo a música sempre sua expressão profunda.


–A primeira regra: é que os cantos da Santa Missa devem ser escolhidos segundo o Tempo Litúrgico, a tônica da Celebração e seu próprio lugar dentro dela.


–A outra norma geral é que, há sempre necessidade de fidelidade às normas litúrgicas ao se escolher os cantos, especialmente ao não se substituir hinos litúrgicos por outros cânticos.


– Uma terceira regra geral é que é um direito de todo cristão católico ter música de boa qualidade e idônea na celebração da Santa Missa.


2. O QUE SE CANTA?


2.1. Critérios básicos


Um elemento importantíssimo no cantar litúrgico é a escolha do repertório. Não estamos num show, numa apresentação artística, numa orquestra, numa roda de amigos ou num cursinho. Estamos celebrando o MISTÉRIO PASCAL DE CRISTO e nosso canto deve manifestar o que celebramos.


Alguns critérios são básicos na escolha das músicas:


a) Letra: os textos sejam tirados da Sagrada Escritura ou inspirado nela e nas fontes litúrgicas. Sejam poéticos e refiram-se ao tempo e ao momento litúrgico que se celebra. 


b) Música: seja acessível à grande maioria da assembleia, mas que seja bela e inspiradora. Evitem-se melodias de filmes, novelas, músicas populares e seculares.


c) Levem-se em conta: tempo litúrgico, cultura do povo, dimensão comunitária da assembleia.


2.2. Canto religioso e canto litúrgico


O que se precisa ter claro é que nem todo canto religioso (e que pode, por isso mesmo, ser usado na oração pessoal ou comunitária, em retiros, reuniões, encontros, shows, grupos de oração etc). é adequado para a liturgia. Há cantos belíssimos que NUNCA poderão ser usados, corretamente, numa celebração litúrgica.


É necessário que se entenda que para ser considerada música litúrgica, não basta que a música tenha uma letra bonita (até emocionante) e uma melodia agradável.


“A música sacra será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver unida à ação litúrgica, quer como expressão mais suave da oração, quer favorecendo a unanimidade, quer, enfim, dando maior solenidade aos ritos sagrados.” (SC 112).


3. QUEM CANTA?


É preciso ter em conta que antes de qualquer pessoa exercer um ministério litúrgico, é participante da assembleia celebrante. Por isso, músicos e cantores devem lembrar-se que devem participar da missa e não meramente exercer uma função.


Por isso, é essencial que, com toda assembleia, responsam a missa, ouçam em silêncio as leituras, tenham postura condizente com o mistério do qual participam e no qual exercem um serviço.


4. O CANTO NA CELEBRAÇÃO DA SANTA MISSA


A celebração do Mistério Pascal de Cristo, na Sagrada Liturgia da Missa é o centro de toda a vida da Igreja. Como dito, também o cantar na celebraçãolitúrgica deve auxiliar na promoção de uma assembleia que participe ativa, consciente e frutuosamente da liturgia.


É preciso que se diferenciem as músicas que se cantam na liturgia:


a) Algumas músicas constituem o próprio rito, isto é, são o rito. O cantar é a única ação do presidente e da assembleia e, por isso mesmo, constitui um rito próprio. É o caso do Sinal da Cruz e saudação, Kyrie Eleison, do Glória, Salmo Responsorial, Creio, orações (como oração do dia, oração sobre as oferendas, oração depois da comunhão, oração da paz, Oração Eucarística), Prefácio, Santo, Aclamação Memorial, Doxologia (Amém), Pai Nosso, respostas da Oração Eucarística e Cordeiro de Deus. 

Estas podem ser adaptadas, mas nunca substituídas por outro canto com letra diferente.


b) Outras músicas acompanham o rito, isto é, durante algum rito litúrgico a comunidade entoa um canto enquanto o presidente realiza outra ação. É o caso do Canto de Entrada, Apresentação das Oferendas, Canto de Comunhão e Canto Final.


Em quase toda a liturgia há a possibilidade de se introduzir o canto. Por isso, a melhor maneira para que se entenda o canto na celebração da missa é a análise cada momento da celebração em que a música sacra tem lugar.


4.1 Ritos Iniciais


– Canto de Abertura


É o canto que, comumente, chama-se Canto de Entrada, já que ele acompanha a Procissão de Entrada do presidente e da Equipe de celebração. A principal finalidade deste canto é congregar, isto é, unir a assembleia, introduzindo-a no mistério celebrado. Para cumprir bem esta missão, deve estar em sintonia com o tempo do ano litúrgico, com o tipo de celebração, com a composição da assembleia. A procissão de Entrada acompanhada do canto é, propriamente, o primeiro ato litúrgico da Santa Missa

No Tempo Pascal deve falar da ressurreição, no Advento deve falar da expectativa da vinda do Salvador, no Tempo do Natal deve falar da encarnação e do nascimento de Cristo, na Quaresma deve falar sobre penitência, reflexão e mudança de vida.


– Saudação Inicial


O presidente pode cantar o sinal da cruz e a saudação inicial, desde que sempre prevaleça o aspecto dialógico da celebração e a forma trinitária revelada.


– Ato Penitencial e Kyrie Eleison


Momento de exaltar a misericórdia divina. O canto deve inspirar-se no Kyrie Eleison ou no Confesso a Deus.


– Há também a possibilidade da substituição do Ato Penitencial pela Aspersão. Neste caso, o canto de um salmo ou canto batismal será o mais adequado.


– Hino de Louvor


O Glória não é um hino trinitário, mas cristológico. Por isso, deve-se atentar para a escolha do texto a ser usado. Use-se a letra oficial do Missal Romano ou uma letra que esteja baseada nesta, aprovada pela Conferência Episcopal.


– Oração do Dia


O presidente pode cantar a oração do dia. No final, todos aclamam cantando o Amém.


4.2. Liturgia da Palavra


– Leituras


As leituras podem ser cantadas, se houver um leitor com habilidade para isso, prezando-se pela compreensão das mesmas por toda assembleia. Normalmente são lidas. É possível que nas solenidades maiores a aclamação final “Palavra do Senhor” seja feita em canto.


– Salmo Responsorial


O Salmo Responsorial deve ser, por sua natureza, cantado. Se for impossível cantar todo o salmo cante-se ao menos o refrão. Atente-se em conservar a letra do Lecionário. Pode-se, no entanto, utilizar uma versão do Salmo Responsorial dos Hinários Litúrgicos, com tradução diferenciada. Pode-se cantar de forma direta ou indireta. Ele é 'responsorial' por que sua própria letra responde à primeira leitura que foi ouvida.


O Salmo é parte integrante da Liturgia da Palavra. Por isso, não pode ser omitido e nem substituído por outro canto “de meditação”. Aliás, vale destacar que Salmo é Palavra de Deus, é uma “leitura cantada”. Deve-se, portanto, evitar os convites: “Meditemos a primeira leitura com o Salmo”.


– Aclamação ao Evangelho


O Evangelho é o momento central de toda a Liturgia da Palavra. Por isso, é precedido de um canto de aclamação. Durante este canto, aclama-se a Palavra de Deus. Durante este canto, o presidente da celebração (ou um diácono ou um concelebrante) dirige-se ao ambão.


O canto ritual deste momento é o ALELUIA, seguido de uma antífona referente ao Evangelho que será proclamado. (Durante a Quaresma o canto o Aleluia é substituído por outra aclamação cristológica)


– Profissão de Fé


A profissão de fé pode ser cantada, mantendo-se a letra do Credo Apostólico ou do Credo Niceno-constantinopolitamo. Em nosso país dificilmente vemos esta prática, muito comum nas celebrações do Sumo Pontífice e nas Liturgias das Igrejas Orientais.


– Oração dos fiéis.


A resposta da oração dos fiéis pode ser cantada. Mantenha-se uma resposta fácil para que toda assembleia participe.


4.3. Liturgia Eucarística


– Apresentação das Oferendas


Este momento é composto pela procissão e pela apresentação das oferendas. Normalmente ele se estende durante toda a procissão, preparação do altar e apresentação das oferendas. Neste caso, o sacerdote realizará a ação ritual em voz baixa.

Eventualmente, pode ser entoado somente durante a procissão das oferendas e a preparação do altar. Neste caso, o sacerdote reza ou canta as orações de apresentação em voz alta e a assembleia aclama com o “Bendito seja Deus para sempre”.


Nos casos em que a apresentação dos dons é feita em voz alta, sempre pode-se continuar cantando após a apresentação do vinho, até o final do Lavabo. O canto da apresentação das oferendas deve favorecer o espírito de alegria, partilha e união, gerando nos fiéis espírito de generosidade e atenção ao mistério que se inicia. Não precisa falar de pão e vinho, pode falar do tema da liturgia ou do oferecimento da própria Cristo.

Esse momento se chama apresentação das oferendas e não ofertório, como se dizia antigamente.

Estamos apenas preparando a oferta, ela só será feita após a Consagração.


– Cantos presidenciais


O sacerdote pode cantar os textos que compõe a liturgia eucarística quase em sua totalidade. Neste caso, as respostas do povo seriam, da mesma forma, cantadas. É bom que aquilo que o sacerdote canta, seja respondido em canto.


– Santo


É um dos pontos altos da Liturgia Eucarística. É conveniente que seja cantado, ainda que haja a possibilidade de ser rezado. A letra deve obedecer à do Missal Romano. Permitem-se adaptações, desde que não alterem demasiadamente o texto.


– Aclamações da Oração Eucarística


As aclamações da Oração Eucarística podem ser cantadas pela assembleia. Neste caso, obviamente, conservem-se os textos oficiais das anáforas.


– O Amém da Doxologia Final


Mesmo que digamos o “Amém” em outros momentos da missa, este momento é de um significado particular. Significa a adesão plena ao sacrifício de Cristo, oferecido ao Pai no Espírito Santo. É conveniente que seja cantado com frequência.


– O Pai nosso


A oração do Senhor, que é presente em todas as celebrações, pode ser cantada. Mas atente-se que a letra mantenha-se inalterada e que toda a assembleia cante.


– Abraço da Paz


Após a oração “Senhor Jesus Cristo…” o sacerdote pode convidar o povo para cumprimentar-se com o sinal da paz. É comum cantar-se, neste momento, um canto relacionado com paz, com cumprimento, mas não existe oficialmente.


No entanto, tal costume deve ser evitado, já que a Instrução Redemptionis Sacramentum(2004) orienta:


“Convém que cada um dê a paz, sobriamente, só aos mais próximos a si. O sacerdote pode dar a paz aos ministros, permanecendo sempre dentro do presbitério, para que não perturbe a celebração. Faça-se do mesmo modo se, por uma causa razoável, deseja dar a paz a alguns fiéis. Nem se execute qualquer canto para dar a paz, mas sem demora se recite o Cordeiro de Deus.” (n.72)


– Cordeiro de Deus


É um canto ritual na celebração. Deve ser constantemente cantado. A letra deve ser mantida e o canto realizado durante a fração do pão.


– Canto de Comunhão


É o canto que acompanha a comunhão dos fiéis. “Exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos corações e realça a índole ‘comunitária’ da procissão para receber a Eucaristia”. (IGMR 86). Não é exigido que este canto seja entoado por todo o povo. Não precisa falar obrigatoriamente sobre a comunhão, sobre o Corpo e o Sangue de Cristo, sobre o pão da vida, pão do céu ou qualquer outro tema que faça referência ao mistério da Eucaristia.


– Ação de Graças


“Terminada a distribuição da comunhão, se for oportuno, o sacerdote e os fiéis oram por algum tempo em silêncio. Se desejar, toda assembleia pode entoar, ainda, um salmo ou outro canto de louvor ou hino.” (IGMR 88)


4.4. Ritos Finais


– Oração e Bênção Final


Como a grande parte das falas do presidente, estas partes podem ser cantadas.


– Canto final


É o canto que acompanha o regresso da equipe de celebração à sacristia e a saída do povo. Não é um canto obrigatório. Se cantado, deve expressar a alegria da missão que inicia ou relembrar ao povo o mistério que acabou de ser celebrado. Deve levar a assembleia a evangelizar.


5. O USO DE PROJETORES MULTIMÍDIA


A CNBB pronunciou-se em 2010 sobre os abusos referentes ao uso dos projetores multimídia. Em suma, vale o seguinte: o projetor pode ser usado na Celebração Eucarística para projetar os cantos. Não figuras, não desenhos, não orações da Santa Missa. Apenas as letras dos cantso. Algumas sugestões:


a) Fundo preto com letra branca.

b) Não utilizar nenhum desenho, figura, gravura, etc.


c) Projetar apenas os cantos e orações específicas (antes da missa, dízimo, etc)


d) Nunca projetar as leituras bíblicas ou a Oração Eucarística.


e)  Nos momentos em que não se estiver utilizando, deixa-se o fundo preto.


6. CONCLUSÃO


O mais essencial de tudo é a compreensão da música como parte integrante da Missa. Assim, procurar cantar a missa ao invés de cantar na missa parece ser uma maneira interessante de melhorar a qualidade de nosso cantar litúrgico.


Ademais, vale recordar que o cantor não está fazendo um show, mas está sendo ministro, isto é, servidor. Se a músicanão condiz com o momento celebrado, não condiz com a comunidade, não condiz ao que a Igreja determina: ela não serve para a liturgia. Pode ser belíssima, mas para a liturgia não serve.


Que nosso cantar seja verdadeiramente litúrgico e uníssono, que seja, de fato, oração elevada musicalmente ao coração de Deus.


QUAIS CANTOS SÃO PERMITIDOS E QUAIS SÃO OMITIDOS EM CADA TEMPO LITÚRGICO


Tempo do Advento: 04 Domingos - cantam-se todos os ordinários e cantos próprios para o Natal e para os temas de cada domingo

Omite-se o Glória


Canto para as Velas do Advento


Natal: 24/25 de dezembro: cantam-se todos os ordinários e cantos apropriados para o Natal

Tempo de Natal: cantam-se todos os ordinários e cantos próprios para o Natal e para os temas de cada Domingo.

1º Domingo: Sagrada Família


2º Domingo: Santa Mãe de Deus


3º Domingo: Epifania (Reis Magos)


4º Domingo: Batismo do Senhor


Tempo Comum 1ª Parte – 5 a 9 semanas

Canta-se tudo, seguindo a liturgia


Quaresma: 05 semanas iniciando na Quarta feira de Cinzas - cantam-se todos os ordinários e cantos próprios para os temas de cada domingo


Quarta feira de Cinzas: convite

1º domingo: tentação

2º domingo: transfiguração

3º domingo: Mulher Samaritana (ano A) / expulsão dos vendilhões (ano B) / figueira estéril (ano C)

4º domingo: cura do cego (ano A) / encontro com Nicodemos (ano B) / filho pródigo (ano C)

5º domingo: ressurreição de Lázaro (ano A) / grão de trigo que cai na terra deve morrer (ano B) / mulher adúltera (ano C)

Omite-se o Glória


Canto de aclamação ao Evangelho apropriado, não se canta o Aleluia


Cantos da Campanha da Fraternidade


Semana Santa:

Domingo de Ramos: Missa da Paixão do Senhor


Cantos apropriados

Omite-se o Glória


Quinta Feira Santa: Última Ceia – Instituição da Eucaristia


Canta-se o Glória

Cantos próprios para o dia

Não tem canto final, assembleia sai em silêncio.


Sexta Feira Santa: Celebração da Paixão


Cantos próprios

Não tem canto final, assembleia sai em silêncio, assim como na quinta.


Sábado Santo: Vigília Pascal 


Cantam-se todos os ordinários

Cantos próprios para o dia e de Páscoa


Tempo Pascal: inicia com o Domingo de Páscoa

Domingos de Páscoa – cantam-se todos os ordinários e cantos de Páscoa


Ascensão do Senhor – cantam-se todos os ordinários e cantos de Páscoa


Pentecostes – cantam-se todos os ordinários e cantos do Espírito Santo


Tempo Comum: cantam-se todos os ordinários e se possível cantos combinando com a liturgia da semana

1º Domingo após Pentecostes: Santíssima Trindade


Último Domingo: Cristo Rei


Algumas observações e sugestões da Ir. Miria Kolling:


É preciso dar a Deus o melhor e mais digno.

Ninguém ama o que não conhece. Estudem, aprofundem seus conhecimentos litúrgicos musicais, para servir melhor.

Preparem bem as celebrações, evitando a improvisação. Não se improvisa uma festa, muito menos a festa do Senhor.

Saibam-se ministros, servidores, não donos da liturgia.

5. Tenham entusiasmo, isto é, estejam em Deus!


Não desanimem diante das dificuldades, dos obstáculos, venham de onde vierem.

7. Enfim é importante que as equipes de liturgia e celebração ajudem de fato, para que a celebração litúrgica seja o verdadeiro encontro de irmãos entre si e com o Deus libertador.


 


COLABORAÇÂO:


Pe. Emmanuel P. Cardozo


BIBLIOGRAFIA

CNBB. Guia litúrgico pastoral. 2.ed. Brasília: Edições CNBB.

CNBB. Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário: Texto oficial. Brasília: Edições CNBB, 2008.

FONSECA, Joaquim. Cantando a missa e o ofício divino. São Paulo: Paulus, 2005.

PAULUS (org.). Documentos sobre a músicalitúrgica. São Paulo: Paulus, 2005.

CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Instrução Redemptionis Sacramentum. São Paulo: Paulus, 2004.

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