terça-feira, 11 de maio de 2021

Emprego de adjetivos, advérbios, pronomes e conjunções

 Adjetivos:


É a palavra variável que restringe a significação do substantivo, indicando qualidades e características deste. Mantém com o substantivo que determina relação de concordância de gênero e número.


adjetivos pátrios: indicam a nacionalidade ou a origem geográfica, normalmente são formados pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo de que se originam (Alagoas por alagoano). Podem ser simples ou compostos, referindo-se a duas ou mais nacionalidades ou regiões; nestes últimos casos assumem sua forma reduzida e erudita, com exceção do último elemento (franco-ítalo-brasileiro).

locuções adjetivas: expressões formadas por preposição e substantivo ou preposição e advérbio e com significado equivalente a adjetivos (anel de prata = anel argênteo / andar de cima = andar superior / estar com fome = estar faminto).

São adjetivos eruditos:


açúcar – sacarino;

águia – aquilino;

anel – anular;

astro – sideral;

bexiga – vesical;

bispo – episcopal;

cabeça – cefálico;

chumbo – plúmbeo;

chuva – pluvial;

cinza – cinéreo;

cobra – colubrino, ofídico;

dinheiro – pecuniário;

estômago – gástrico;

fábrica – fabril;

fígado – hepático;

fogo – ígneo;

guerra – bélico;

homem – viril;

inverno – hibernal;

lago – lacustre;

lebre – leporino;

lobo – lupino;

marfim – ebúrneo, ebóreo;

memória – mnemônico;

moeda – monetário, numismático;

neve – níveo;

pedra – pétreo;

prata – argênteo, argentino, argírico;

raposa – vulpino;

rio – fluvial, potâmico;

rocha – rupestre;

sonho – onírico;

sul – meridional, austral;

tarde – vespertino;

velho, velhice – senil;

vidro – vítreo, hialino.

Quanto à variação dos adjetivos, eles apresentam as seguintes características:


O gênero é uniforme ou biforme (inteligente X honesto[a]). Quanto ao gênero, não se diz que um adjetivo é masculino ou feminino, e sim que tem terminação masculina ou feminina.



 

No tocante ao número, os adjetivos simples formam o plural segundo os mesmos princípios dos substantivos simples, em função de sua terminação (agradável X agradáveis). Já os substantivos utilizados como adjetivos por derivação imprópria ficam invariáveis (blusas cinza).


Os adjetivos terminados em -OSO, além do acréscimo do -S de plural, mudam o timbre do primeiro -o, num processo de metafonia.


Quanto ao grau, os adjetivos apresentam duas formas: comparativo e superlativo.


O grau comparativo refere-se a uma mesma qualidade entre dois ou mais seres, duas ou mais qualidades de um mesmo ser. Pode ser de igualdade: tão alto quanto (como / quão); de superioridade: mais alto (do) que (analítico) / maior (do) que (sintético) e de inferioridade: menos alto (do) que.


O grau superlativo exprime qualidade em grau muito elevado ou intenso.


O superlativo pode ser classificado como absoluto, quando a qualidade não se refere à de outros elementos. Pode ser analítico (acréscimo de advérbio de intensidade) ou sintético (-íssimo, -érrimo, -ílimo). (muito alto X altíssimo)


O superlativo pode ser também relativo, qualidade relacionada, favorável ou desfavoravelmente, à de outros elementos. Pode ser de superioridade analítico (o mais alto de/dentre), de superioridade sintético (o maior de/dentre) ou de inferioridade (o menos alto de/dentre).



 

São superlativos absolutos sintéticos eruditos da língua portuguesa:


acre – acérrimo;

alto – supremo, sumo;

amável – amabilíssimo;

amigo – amicíssimo;

baixo – ínfimo;

cruel – crudelíssimo;

doce – dulcíssimo;

dócil – docílimo;

fiel – fidelíssimo;

frio – frigidíssimo;

humilde – humílimo;

livre – libérrimo;

magro – macérrimo;

mísero – misérrimo;

negro – nigérrimo;

pobre – paupérrimo;

sábio – sapientíssimo;

sagrado – sacratíssimo;

são – saníssimo;

veloz – velocíssimo.

Os adjetivos compostos formam o plural da seguinte forma:


têm como regra geral, flexionar o último elemento em gênero e número (lentes côncavo-convexas, problemas socioeconômicos);

são invariáveis cores em que o segundo elemento é um substantivo usado como adjetivo (blusas azul-turquesa, bolsas branco-gelo);

não variam as locuções adjetivas formadas pela expressão cor-de-… (vestidos cor-de-rosa), ultravioleta (raios ultravioleta), zero-quilômetro (carros zero-quilômetro). Não confundir com infravermelho, que varia (raios infravermelhos);

as cores: azul-celeste e azul-marinho são invariáveis;

em surdo-mudo flexionam-se os dois elementos.

 


Pronomes:


É palavra variável em gênero, número e pessoa que retoma, substitui ou acompanha um substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.


A diferença entre pronome substantivo e pronome adjetivo pode ser atribuída a qualquer tipo de pronome, podendo variar em função do contexto frasal. Assim, o pronome substantivo é aquele que substitui um substantivo, representando-o. (Ele prestou socorro). Já o pronome adjetivo é aquele que acompanha um substantivo, determinando-o. (Aquele rapaz é belo). 



 

Quanto às pessoas do discurso, a língua portuguesa apresenta três pessoas:


1ª pessoa – aquele que fala, falante;


2ª pessoa – aquele com quem se fala, interlocutor;


3ª pessoa – aquele de que ou de quem se fala, referente.


Pronome pessoal:


Indicam uma das três pessoas do discurso, substituindo um substantivo. Podem também representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa (A moça era a melhor secretária, ela mesma agendava os compromissos do chefe). São sempre pronomes substantivos.


A seguir um quadro com todas as formas do pronome pessoal:


Pronomes pessoais

Número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos

Átonos Tônicos

singular primeirasegundaterceira eu tu ele, ela me te o, a, lhe, se mim, comigo ti, contigo ele, ela, si, consigo

plural primeira segunda terceira nós vós eles, elas nos vos os, as, lhes, se nós, conosco vós, convosco eles, elas, si, consigo

Os pronomes pessoais apresentam variações de forma dependendo da função sintática que exercem na frase. Os pronomes pessoais retos desempenham, normalmente, função de sujeito ou predicativo; enquanto os oblíquos, geralmente, de complemento ou adjunto.


Os pronomes oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em comigo, contigo, consigo, conosco e convosco, a preposição com já é parte integrante do pronome.



 

Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), entretanto a concordância é feita com a 3ª pessoa. 


Os mais comuns são: Vossa Excelência (altas autoridades e oficiais-generais), Vossa Senhoria (funcionários graduados, linguagem comercial), Vossa Majestade (reis e imperadores), Vossa Alteza (príncipes e duques), Vossa Magnificência (reitores de universidades), Vossa Santidade (papa), Vossa Reverendíssima (sacerdotes em geral), Vossa Eminência (cardeais), Vossa Paternidade (superiores de ordens religiosas) e Vossa Excelência Reverendíssima (bispos e arcebispos).


Também são considerados pronomes de tratamento as formas você, vocês (provenientes da redução de Vossa Mercê), senhor, senhora, senhorita, dom, dona e madame.


Quanto ao emprego, as formas oblíquas o, a, os, as completam verbos que não vêm regidos de preposição; enquanto lhe e lhes para verbos regidos das preposições a ou para (não expressas).


Apesar de frequentes em Portugal e raras no Brasil, as formas mo, to, no-lo, vo-lo, lho e flexões resultam da fusão de dois objetos, representados por pronomes oblíquos (Ninguém mo disse = ninguém o disse a mim).


Os pronomes átonos o, a, os e as viram lo(a/s), quando associados a verbos terminados em r, s ou z e viram no(a/s), se a terminação verbal for em ditongo nasal.


Os pronomes o/a (s), me, te, se, nos, vos desempenham função de sujeitos de infinitivo ou verbo no gerúndio, junto aos verbos deixar, mandar e fazer - auxiliares causativos e ver, ouvir e sentir - auxiliares sensitivos (Mandei-o entrar / Eu o vi sair / Deixei-as chorando).


A forma você, atualmente, é usada no lugar da 2ª pessoa (tu/vós), tanto no singular quanto no plural, levando o verbo para a 3ª pessoa.


Já as formas de tratamento serão precedidas de Vossa, quando nos dirigirmos diretamente à pessoa e de Sua, quando fizermos referência a ela. Troca-se na abreviatura o V pelo S.


Quando precedidos de preposição, os pronomes retos (exceto eu e tu) passam a funcionar como oblíquos. Eu e tu não podem vir precedidos de preposição, exceto se funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo (Isto é para eu fazer ≠ para mim fazer).


Os pronomes acompanhados de só ou todos, ou seguido de numeral, assumem forma reta e podem funcionar como objeto direto (Estava só ele no banco / Encontramos todos eles).


Os pronomes me, te, se, nos, vos podem ter valor reflexivo, enquanto se, nos, vos – podem ter valor reflexivo e recíproco.


As formas si e consigo têm valor exclusivamente reflexivo e usados para a 3ª pessoa. Já conosco e convosco devem ser substituídos por com nós e com vós quando vierem com modificadores (todos, outros, mesmos, próprios, numeral ou oração adjetiva).


Os pronomes pessoais retos podem desempenhar função de sujeito, predicativo do sujeito ou vocativo, este último com tu e vós (Nós temos uma proposta / Eu sou eu e pronto / Ó, tu, Senhor Jesus).


Quanto ao uso das preposições junto aos pronomes, deve-se saber que não se pode contrair as preposições de e em com pronomes que sejam sujeitos (Em vez de ele continuar, desistiu ≠ Vi as bolsas dele bem aqui).


Os pronomes átonos podem assumir valor possessivo (Levaram-me o dinheiro / Pesavam-lhe os olhos), enquanto alguns átonos são parte integrante de verbos como casar-se, queixar-se, arrepender-se, zangar-se, suicidar-se, formar-se, aposentar-se, mudar-se, separar-se, divorciar-se.


Já os pronomes oblíquos podem ser usados como expressão expletiva, sem função sintática, com uso apenas estilístico (Não me venha com essa). Deve se evitar esse uso em situações formais, como redações, documentos oficiais e artigos científicos.


Pronome possessivo:


Fazem referência às pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de algo. Concordam em gênero e número com a coisa possuída.


São pronomes possessivos da língua portuguesa as formas:


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1ª pessoa: meu(s), minha(s), nosso(a/s);


2ª pessoa: teu(s), tua(s), vosso(a/s);


3ª pessoa: seu(s), sua(s), dele(s), dela(s)


Quanto ao emprego, normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo, também, vir depois do substantivo que determina. Neste último caso, pode até alterar o sentido da frase.


O uso do possessivo seu (a/s) pode causar ambiguidade, para desfazê-la, deve-se preferir o uso do dele (a/s), de você, do senhor ou da senhora (Ele disse que Maria estava trancada em sua casa – casa de quem?). O pronome possessivo, além de seu sentido principal (posse), pode também indicar aproximação (ele tem lá seus 40 anos), respeito (minha senhora, a recepção é aqui), ofensa (seu ingrato, não reconhece meu valor) ou afeto (meu caro amigo, sinto sua falta)


Já nas expressões do tipo “Seu João”, seu não tem valor de posse por ser uma alteração fonética de Senhor.


Pronome demonstrativo:


Indicam posição de algo em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo e/ou no espaço. São: este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), aquilo. Isto, isso e aquilo são invariáveis e se empregam exclusivamente como substitutos de substantivos.


As formas mesmo, próprio, semelhante, tal (s) e o (a/s) podem desempenhar papel de pronome demonstrativo.


Quanto ao emprego, os pronomes demonstrativos apresentam-se da seguinte maneira:


uso no espaço – este (próximo do emissor), esse (próximo do receptor) e aquele (distante de ambos);

uso no tempo – este (presente), esse (passado ou futuro próximo) e aquele (passado muito distante);

uso no texto:

este (catafórico, faz referência a algo que ainda vai ser especificado) e esse (anafórico, faz referência a algo que já foi especificado);

este (retoma o último termo citado) e aquele (retoma o primeiro termo citado).

Se houver mais de dois termos a serem retomados, usam-se numerais.

o, a, os, as são demonstrativos quando equivalem a aquele (a/s), isto (Leve o que lhe pertence);

tal é demonstrativo se puder ser substituído por esse (a), este (a) ou aquele (a) e semelhante, quando anteposto ao substantivo a que se refere e equivalente a “aquele”, “idêntico” (O problema ainda não foi resolvido, tal demora atrapalhou as negociações = aquela demora / Não brigue por semelhante causa = tal causa);

mesmo e próprio são demonstrativos, se precedidos de artigo, quando significarem “idêntico”, “pessoalmente” ou “exato”. Concordam com o nome a que se referem (Separaram crianças de mesmas séries = das séries idênticas / Ele própria resolveu o problema = ele pessoalmente);

pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com os pronomes demonstrativos (Não acreditei no que estava vendo / Fui àquela região de montanhas / Fez alusão à pessoa de azul e à de branco);

podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquela paciência / Aquilo é um marido de enfeite);

nisso e nisto (em + pronome) podem ser usados com valor de “então” ou “nesse momento” (Nisso, ela entrou triunfante – nisso = advérbio).

Pronome relativo:


Retoma um termo expresso anteriormente (antecedente) e introduz uma oração subordinada adjetiva.


Os pronomes relativos apresentam-se da seguinte maneira: que, quem e onde – invariáveis; variáveis - qual (a/s), cujo (a/s) e quanto (a/s). Formas dos pronomes relativos: simples - que, quem, onde (invariáveis), cujo e quanto (variáveis) / composta - o qual (e flexões).


Os relativos são chamados relativos indefinidos quando são empregados sem antecedente expresso (Quem espera sempre alcança / Fez quanto pôde).


Quanto ao emprego, observa-se que os relativos são usados quando:


o antecedente do relativo pode ser demonstrativo o (a/s) (O Brasil divide-se entre os que lêem ou não);

como relativo, quanto refere-se ao antecedente tudo, tanto ou todo (Ouvia tudo quanto me interessava)

quem será precedido de preposição (a = com verbo transitivo direto e outras = dependendo da regência do verbo ou nome) se estiver relacionado a pessoas ou seres personificados expressos;

quem = relativo indefinido quando é empregado sem antecedente claro, não vindo precedido de preposição;

cujo (a/s) é empregado para dar a idéia de posse e não concorda com o antecedente e sim com seu conseqüente. Ele tem sempre valor adjetivo e não pode ser acompanhado de artigo, mas pode ser precedido de preposição, se o verbo ou nome a exigir;

como e quando também são pronomes relativos (É linda a hora quando o sol se põe / O modo como ele discursou nos comoveu).

Pronome indefinido:


Referem-se à 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo vago, impreciso ou genérico, representando pessoas, coisas e lugares. Alguns também podem dar idéia de conjunto ou quantidade indeterminada. Em função da quantidade de pronomes indefinidos, merece atenção sua identificação.


São pronomes indefinidos de:


pessoas: quem, alguém, ninguém, outrem, fulano, sicrano, beltrano;

lugares: onde, algures, alhures, nenhures;

pessoas, lugares, coisas: que, qual, quais, algo, tudo, nada, todo (a/s), algum (a/s), vários (a), nenhum (a/s), certo (a/s), outro (a/s), muito (a/s), pouco (a/s), quanto (a/s), um (a/s), qualquer (s), cada, diversos, diferentes.

 

Sobre o emprego dos indefinidos devemos atentar para:


algum, após o substantivo a que se refere, assume valor negativo (= nenhum) (Computador algum resolverá o problema) e, na linguagem popular e até por escritores de renome, pode significar dinheiro;

cada deve ser sempre seguido de um substantivo ou numeral (Elas receberam 3 balas cada uma), na ausência do substantivo, usa-se cada um ou cada qual;

alguns pronomes indefinidos, se vierem depois do nome a que estiverem se referindo, passam a ser adjetivos. (Certas pessoas deveriam ter seus lugares certos / Comprei várias balas de sabores diferentes)

bastante pode vir como adjetivo também, se estiver determinando algum substantivo, unindo-se a ele por verbo de ligação (Isso é bastante para mim);

o pronome outrem, muito usual no meio jurídico, equivale a “qualquer pessoa”;

o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não está nada contente hoje);

existem algumas locuções pronominais indefinidas – quem quer que, qualquer um, todo aquele que, cada qual, todo mundo, seja qual for, seja quem for

todo com valor indefinido antecede o substantivo, sem artigo (Toda cidade parou para ver a banda ≠ Toda a cidade parou para ver a banda);

qualquer é pronome de sentido afirmativo, em frases negativas, deve se usar nenhum(a) (Não há nenhuma situação para ser resolvida);

algum e nenhum variam em gênero e número quando antes do substantivo. Quando depois do substantivo, podem variar em gênero, mas não variam em número.

Pronome interrogativo:


São os pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto usados na formulação de uma pergunta direta ou indireta. Referem-se à 3ª pessoa do discurso. (Quantos livros você tem? / Não sei quem lhe contou).


Alguns interrogativos podem ser adverbiais (Quando voltarão? / Onde encontrá-los? / Como foi tudo?).


Advérbios:


É a palavra que modifica o sentido do verbo (maioria), do adjetivo e do próprio advérbio (intensidade para essas duas classes). Denota em si mesma uma circunstância que determina sua classificação:


lugar:aqui, ali, lá, aí, acolá, perto, longe, fora, dentro, acima, abaixo, afora, adentro, atrás, detrás, aquém, além;

tempo:hoje, ontem, agora, amanhã, cedo, tarde, antes, depois, logo, já, ainda, outrora, brevemente, antigamente, enfim, nunca, jamais, afinal, imediatamente, constantemente, doravante, outrora;

modo:bem, mal, melhor, pior, assim, depressa, devagar, a maioria das palavras terminadas em -mente;

negação:não, absolutamente, tampouco, nem, nunca, jamais;

dúvida:quiçá, talvez, provavelmente, porventura, possivelmente, eventualmente;

intensidade:muito, pouco, bastante, mais, meio, quão, demais, tão, tanto, quase;

afirmação:sim, certamente, deveras, realmente, efetivamente, seguramente.

As palavras onde (de lugar), como (de modo), por que (de causa), quanto (de preço e intensidade), para que (de finalidade) e quando (de tempo), usadas em frases interrogativas diretas ou indiretas, são classificadas como advérbios interrogativos (queria saber onde todos dormirão / quando se realizou o concurso).


Absolutamente pode ser usado para intensificar características positivas e também negativas: do absolutamente irresistível ao absolutamente insuportável.

Como resposta, nosso absolutamente é negativo, enquanto o absolutely do inglês é positivo.


As locuções adverbiais são geralmente constituídas de preposição + substantivo – à direita, à frente, à vontade, de cor, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manhã, de repente, de vez em quando, em breve, em mão (em vez de “em mãos”, forma errônea, conquanto consagrada) etc. São classificadas, também, em função da circunstância que expressam.


Quanto ao grau, apesar de pertencer à categoria das palavras invariáveis, o advérbio pode apresentar variações de grau comparativo ou superlativo, com flexões semelhantes às do adjetivo.


Comparativo:


igualdade – tão + advérbio + quanto (como)


superioridade – mais + advérbio + (do) que


inferioridade – menos + advérbio + (do) que


Superlativo:


sintético – advérbio + sufixo (-íssimo)


analítico – muito + advérbio.


Bem e mal admitem grau comparativo de superioridade sintético: melhor e pior. As formas mais bem e mais mal são usadas diante de particípios adjetivados. (Ele está mais bem informado do que eu). Melhor e pior podem corresponder a mais bem / mal (adv.) ou a mais bom / mau (adjetivo).


Quanto ao emprego:


na linguagem coloquial, o advérbio recebe sufixo diminutivo. Nesses casos, o advérbio assume valor superlativo absoluto sintético (cedinho / pertinho). A repetição de um mesmo advérbio também assume valor superlativo (saiu cedo, cedo);

quando os advérbios terminados em -mente estiverem coordenados, é comum o uso do sufixo só no último (Falou rápida e pausadamente);

muito, pouco e bastante podem aparecer como advérbio (invariável) ou pronome indefinido (variável – determina substantivo);

otimamente e pessimamente são superlativos absolutos sintéticos de bem e mal, respectivamente;

adjetivos adverbializados mantêm-se invariáveis (terminaram rápido o trabalho / ele falou claro).

As palavras denotativas são séries de palavras que se assemelham ao advérbio. A Norma Gramatical Brasileira considera-as apenas como palavras denotativas, não pertencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais. Classificam-se em função da idéia que expressam:


adição:ainda, além disso etc. (Comeu tudo e ainda queria mais);

afastamento:embora (Foi embora daqui);

afetividade:ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bem que passei de ano);

aproximação:quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de etc. (É quase 1h a pé);

designação:eis (Eis nosso carro novo);

exclusão:apesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto, senão, sequer, apenas etc. (Todos saíram, menos ela / Não me descontou sequer um real);

explicação:isto é, por exemplo, a saber, ou seja etc. (Li vários livros, a saber, os clássicos);

inclusão:até, ainda, além disso, também, inclusive etc. (Eu também vou / Falta tudo, até água);

limitação:só, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas um me respondeu / Só ele veio à festa);

realce (expletiva):é que, cá, lá, não, mas, é porque etc. (E você lá sabe essa questão?);

retificação:aliás, isto é, ou melhor, ou antes etc. (Somos três, ou melhor, quatro);

situação:então, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quem perguntaria a ele?).

10-Conjunção:


É a palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:


Coordenativas, aquelas que ligam duas orações independentes (coordenadas), ou dois termos que exercem a mesma função sintática dentro da oração. Apresentam cinco tipos:


aditivas(adição): e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda (depois de não só);

adversativas(adversidade): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, senão (= mas sim), antes (= pelo contrário), não obstante, apesar disso;

alternativas(alternância): ou (repetido ou não), ora, quer, já, seja (repetidos).

conclusivas(conclusão): logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, então, destarte, dessarte;

explicativas(explicação): – pois (antes do verbo), porque, que, porquanto.

Subordinativas – ligam duas orações dependentes, subordinando uma à outra. Apresentam dez tipos:


causais (causa):porque, visto que, já que, uma vez que, como, na medida em que;

comparativas (comparação):como, (tal) qual, assim como, (tanto) quanto/como, (tão) quanto/como, bem como, (mais ou menos +) que;

condicionais (condição):se, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, uma vez que, sem que (= se não), a menos que, a não ser que;

consecutivas(consequência): que (precedido de tal, tanto, tão etc. – indicadores de intensidade), de (modo / maneira / forma / sorte) que, sem que;

conformativas(conformidade): conforme, segundo, consoante, como, de acordo com;

concessivas (concessão):embora, conquanto, posto que, por muito que, se bem que, ainda que, mesmo que, por mais que, por muito que, por pouco que, por melhor que, por pior que, nem que;

temporais (tempo):quando, enquanto, logo que, antes que, depois que, desde que, assim que, sempre que, mal (= logo que), até que;

finais (finalidade): a fim de que, para que, que, porque (= para que);

proporcionais (proporção):à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (+ tanto menos);

integrantes (sem valor semântico específico, apenas ligam as orações): que, se. Introduzem orações que funcionam como sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal e aposto.

As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam orações subordinadas adverbiais. Muitas vezes a função de interligar orações é desempenhada por locuções conjuntivas, advérbios ou pronomes.

Bang Bang - encerramento último capítulo (Globo Internacional)

 autorização especial - SATED RJ

cenografia - Alexandre Gomes, Fábbio Gomes, Juliana Carneiro, Kaká Monteiro, Marcelo Carneiro

cenógrafos assistentes - Alexis Pabliano, Anne Marie, Carlos Possinhas, Cristiane Fassini, Daniel Cordeiro, Flavia Yared, Gilmar Ventura, Mayene Precioso, Paula Camargo, Renata Romano, Renata Xavier, Ricardo Teixeira, Silvia Sávio, Tatiana Cordeiro

figurino - Emília Duncan

figurinistas assistentes - Antonio Medeiros, Fernanda Danetra, Julia Ayres, Márcio Maciel, Regina Raposo Vasconcellos

equipe de apoio ao figurino - Cleide Durval, Deivid Vieira, Eliane Mendes, Francisco Conceição Paula, Helena Ribeiro, Jurema Garcia, Lícia Margarida, Luis Carlos de Souza, Marcos Avisk, Nasare Amorim, Rildo Theodoro, Sheyla Helena, Valdenir Nunes

direção de fotografia - Fernando Xuxa

direção de iluminação - Jandir Magalhães

equipe de iluminação - Alexandre Coutinho da Silva, Alexandre Ribeiro da Costa, Edimilson da Silva, Francisco Gonçalves da Silva, Givaldo Nunes dos Santos, José Carlos Tavares, Julio Rosa, Márcio Estevão, Mário Vicêncio, Thiago Costa, Vitor Manoel Nunes Martins

direção de arte - Mário Monteiro

produção de arte - Ângela Melman

produção de arte assistente - Cláudia Grether, Danielle Oliveira, Leda Van, Vanessa Moraes

equipe de apoio a arte - Antonio Gonzales da Rocha, Antonio Joaquim Mendes, Jorge Luiz Cirilo, Marcos de Oliveira, Mauro Almeida Moreira

produção de elenco - Luciano Rabelo

instrutora de dramaturgia - Paloma Riani

consultoria musical - Hermano Vianna

produção musical - João Paulo Mendonça

direção musical - Mariozinho Rocha

consultoria de dublagem - Marly Santoro de Brito

desenho de caracterização - Alê Souza

caracterização - Marcelo Ancillotti, Graça Torres

equipe de apoio a caracterização - Adriano Manques, Alexandre Rodrigues, Everton Rodrigues, Everton Soares, Fabio Montez, Josicler Rodrigues, Maria do Socorro Baptista, Sandro Lisboa, Sonia Carvalho

edição - Gilson Câmara, Ricardo Marzullo, Marcos Moura, André Leite

sonoplastia - Octávio Lacerda, Raphael Salles

efeitos sonoros - Eduardo Silva, Adailton Bernardes, Ricardo Cadila, Nelson Seródio

mixagem - Marco Villa Nova

efeitos visuais - Gustavo Garnier, Capy Ramazzina

videografismo - Alessandra Ovídio

efeitos especiais - Federico Farfan

abertura - Hans Donner, Alexandre Pit Ribeiro, Roberto Stein

ilustração da abertura - Mello Menezes

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equipe de vídeo - Anderson de Oliveira, Edilene Rodrigues Barbosa, Jorge José Alves de Brito

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supervisor e op. sistema - Adelto Martins, Augusto Palmieri, Guassalin Nagen, Ivo Soares, Marco Cheriff, Roberto Brasil

gerente de projetos - Francisco Mesquita

supervisão de produção de cenografia - Antonio Carlos Pereira da Silva, Lenilson Scarpini, Roberto Marques, Guilherme Senges

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assistentes de direção - André Toscano, Isabella Secchin, Thiago Teitelroit

produção de engenharia - Marcelo Fernandes

equipe internet - Guilherme Dutra, Daniel Fellows, Laila Mesquita, Fabíola Schwob, Viviane Figueiredo, Eduardo Belo

equipe de produção - Rodrigo Rocha, Daniel Ruiz, Isis Kelly, Silvania Sant’Anna, Walter José, Wilson Garita

coordenação de produção - Chantal Goldfinger

supervisão executiva de produção - Mônica Fernandes, Raul Gama, Felipe Couto, Leandro Petersen, Daniela Albuquerque, Maria Carolina Mello

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gerência de produção - Roberto Câmara

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núcleo - Ricardo Waddington


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'Esta é uma obra coletiva de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade'

Mudanças no Enem 2017

 O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 será realizado em dois domingos consecutivos: 5 e 12 de novembro. No ano passado, a prova foi aplicada em um fim de semana (sábado e domingo, 5 e 6 de novembro). A modificação integra uma lista de novidades divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) na manhã desta quinta-feira (9).


As demais mudanças foram:


  Primeiro domingo terá linguagens, códigos e suas tecnologias (língua portuguesa, literatura, inglês, espanhol, artes e educação física), redação (redação dissertativa-argumentativa) e ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e redação, com cinco horas de prova; no segundo, matemática e suas tecnologias (matemática) e ciências da natureza (física, química e biologia), com quatro horas e meia de prova

   Cadernos de prova serão personalizados, com nome e número de inscrição na capa e cartão de respostas

    Passam a ser isentos da taxa de inscrição também aqueles que tiverem cadastro no CadÚnico (que reúne famílias de baixa renda)

    Não serão divulgados dados do Enem por escola

    Isentos do pagamento da inscrição que não comparecem perdem direito ao benefício no ano seguinte se a ausência não for justificada

    Enem não valerá como certificado do ensino médio

    Solicitação de tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição, sala de fácil acesso e mobiliário acessível para atendimento especial, como idosos, gestantes, lactantes, estudantes em classe hospitalar, deficientes visuais, deficientes auditivos, deficientes físicos, autistas, pessoas com déficit de atenção, discalculia, dislexia, deficientes intelectuais, deve ser solicitada na inscrição

    MEC diz que estudantes recusaram, em consulta pública, possibilidade de fazer a prova no computador, mantendo a prova no formato impresso

A decisão de alterar o esquema de datas do Enem foi tomada após a realização da consulta pública sobre o exame, entre os dias 18 de janeiro e 17 de fevereiro. Dos mais de 600 mil participantes, 63,70% votaram que o Enem deveria ocorrer em dois dias e 36,30% opinaram que deveria ser aplicado em um dia só.


Em seguida, aqueles que participaram da consulta pública tiveram de responder à seguinte questão: “Caso o exame continue sendo aplicado em dois dias, qual formato deverá ser realizado?”.


A maior parte (42,30%) optou que ele ocorresse em dois domingos seguidos – por isso, o MEC implementou a mudança.


Em segundo lugar, ficou a opção de um domingo e uma segunda-feira (que se tornaria feriado escolar), votada por 34,10% dos participantes. Por último, restou a alternativa de manter-se o esquema até então vigente, de sábado e domingo, com 23,60% dos votos.


Sabatistas


Uma das consequências da realização do exame somente aos domingos é atender uma antiga reclamação dos candidatos sabatistas, como adventistas, judeus e batistas do sétimo dia – por causa da religião, eles só podem estudar, trabalhar, pagar ou receber contas, se locomover de carro, transporte público, táxi ou aplicativo aos sábados após o sol se pôr.


Consequentemente, todos os anos, eles entram no local de prova às 13h (horário de Brasília) e ficam esperando em uma sala esperada até as 19h, quando começam o exame. No Acre, por exemplo, por causa do fuso horário, o tempo de espera é de 9 horas. Diferentemente dos adventistas e batistas do sétimo dia, para quem o sábado de descanso termina quando o sol se põe, o sábado dos judeus só termina após a aparição das três estrelas, um cálculo feito com antecedência pelos rabinos.


De acordo com o Inep, isso faz com que cada candidato sabatista custe para o governo R$ 16,39 a mais do que os demais participantes, devido às despesas extras trazidas pela aplicação do exame à noite no sábado. No Enem 2016, os 76 mil sabatistas que fizeram a prova acarretaram um gasto de aproximadamente R$ 646 mil.


Ordem das provas em cada dia


Redação, linguagens e ciências humanas serão os temas do primeiro dia, com duração de cinco horas e meia de prova. Uma semana depois, será feita a prova de matemáticas e ciências da natureza, com quatro horas e meia para realização.


A diagramação das provas também será alterada, buscando uma apresentação "mais amigável", segundo o Inep.




Inscrições


As inscrições para o Enem 2017 ficarão abertas entre os dias 8 e 19 de maio de 2017. O edital com mais informações sobre o exame será publicado até o dia 10 de abril, segundo o MEC.


Isenção da taxa de inscrição


De acordo com a pasta, continuarão isentos da taxa de inscrição os concluintes do ensino médio de escolas públicas, os candidatos com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio e aqueles que cursaram o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral de escola privada.


A novidade do Enem 2017 é que passam a ser isentos também aqueles que tiverem cadastro no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), que reúne famílias em situação de pobreza e pobreza extrema. Para comprovar o dado, o candidato deverá informar, no ato da inscrição, o NIS (número de identificação social) – o sistema permitirá a busca automática.


Data do resultado


Os resultados do Enem 2017 serão divulgados em 19 de janeiro de 2018. Os candidatos continuarão podendo acessar o resultado por área de conhecimento e o desempenho individual.


Fim do 'ranking' do Enem por escola


O MEC também decidiu que não haverá mais o resultado do Enem por escola – dado que costuma ser disponibilizado anualmente. A lista é popularmente conhecida como "ranking" do Enem por escolas.


Sobre a exclusão desse dado, a presidente do INEP Maria Inês Fini afirmou que a mudança é uma reivindicação antiga dos especialistas em educação. "O Enem não avalia escola, avalia o estudante e isso é só um dos muitos indicadores para poder avaliar uma escola".


Ainda sobre o cancelamento do resultado por escola o ministro da Educação, Mendonça Filho afirmou que "o ranking das escolas que é utilizado como propaganda, e não é missão do Estado brasileiro estabelecer esse ranking. Produzia um desserviço e uma desinformação. "


Ausência


O candidato que obtiver a isenção da taxa de inscrição e não comparecer à prova perderá o benefício no Enem 2018, caso queira solicitá-lo novamente. A exceção ocorrerá nos casos em que o indivíduo justificar sua ausência por meio de atestado médico ou documento oficial que comprove a impossibilidade de seu comparecimento. Antes, bastava fazer uma autodeclaração com a justificativa da ausência.


Estrutura da prova e segurança


Os participantes do Enem 2017 receberão cadernos de prova personalizados, com o nome e o número de inscrição escritos na capa, juntamente com os cartões de resposta encartados, que também levam os dados do candidato.


Continuam havendo quatro cadernos diferentes, identificados por cores, para manter a segurança do exame.


Certificação do ensino médio


O MEC já havia informado que o Enem não poderia mais ser usado como certificação do ensino médio. A partir de 2017, os jovens poderão obter o documento pelo Encceja (Exame Nacional de Certificação De Competências de Jovens e Adultos) – tanto para ensino fundamental quanto para ensino médio.


Atendimento especializado


Aqueles candidatos que precisarem de atendimento especializado na prova, como no caso daqueles que têm alguma deficiência, seja visual, física, auditiva ou intelectual (mental), ou daqueles que têm mais de 60 anos, deverão fazer a solicitação de tempo adicional no ato da inscrição, apresentando um documento que comprove a necessidade do benefício.


No Enem 2016, o requerimento era feito nos dias de aplicação do exame – foram 68.907 solicitações na última edição da prova.


Reforma do ensino médio


É importante esclarecer que as mudanças no Enem 2017 não têm relação com a reforma do ensino médio. O MEC lembra que ainda é preciso concluir a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), documento que lista os conteúdos obrigatórios a serem ensinados nas escolas, para que as instituições de ensino tenham tempo de ensinar essas matérias em sala de aula. Só depois é que ocorrerão mudanças no conteúdo do exame.


Prova virtual


Outra questão levantada pela consulta pública diz respeito à realização da prova por computador. O MEC já havia avisado que, caso a mudança fosse aprovada, não seria implementada antes de 2018. Mas os participantes votaram contra a prova virtual: 70,10% disseram não a ela.


Sobre o resultado, o ministro se disse surpreso e afirmou ainda acreditar que a medida será inevitável. "De fato foi uma surpresa, eu imaginava que a maioria indicaria o computador como mecanismo para aplicação da prova e aí contradiz um pouco ou bastante a própria tendência do jovem. De um lado acho que há sempre um receio com relação à segurança, de que o computador poderia facilitar fraudes e, de outra parte, o medo com relação ao novo. O ser humano gosta do novo, mas ele não gosta de ousar. Eu acho que é uma coisa inevitável, não sei em quanto tempo a gente vai conseguir promover essa mudança, mas ela virá", disse o Mendonça Filho.


Consulta pública


O MEC realizou uma consulta pública sobre o Enem do dia 18 de janeiro até 17 de fevereiro. Os participantes, após preencherem um formulário com nome completo, e-mail e CPF, responderam três questões:


- A primeira questionava se o exame deveria continuar ocorrendo no formato atual, em dois dias, ou se aconteceria em um dia só, com um número reduzido de questões. A intenção, conforme declarado pelo ministro Mendonça Filho, era estudar a possibilidade de haver economia nos custos de segurança e de volume de papel.


Segundo o Inep, especialistas contratados pelo governo garantiram que não haveria redução na qualidade do exame caso ele ficasse concentrado em uma jornada. Em janeiro, o MEC reforçou que não haveria a possibilidade de eliminar a redação do Enem.


- A segunda questão era sobre a possibilidade de aplicação da prova por computador. A pasta afirmou que, caso a mudança fosse aprovada, não seria implementada antes de 2018, por exigir uma nova demanda de infraestrutura e de modificação no sistema de segurança do Enem.


- A última pergunta da consulta pública permitia que o participante escrevesse contribuições para o aprimoramento do exame.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Sessões de cinema da Globo

 Intercine - Estreou em 1996 e foi extinta em 2010, a inovação da Globo com a interatividade marcou essa sessão na qual o telespectador escolhia por um número de telefone 0800 gratuito o filme desejado de qualquer gênero por votação. Em 2004 estreou a sua variante, o Intercine Brasil na qual o telespectador votava pela escolha de dois filmes brasileiros, sendo este extinto em 2007 para dar lugar a Sessão Brasil. Até 1996, ia ao ar após a faixa de shows. De 1998 a 2000, ia ao ar após o Jornal da Globo. De 2000 a 2010, ia ao ar após o Programa do Jô, ou, no período de férias de Jô Soares, após o Jornal da Globo ou séries americanas. Após a extinção da sessão, seu horário foi ocupado por séries americanas de terça a quinta, pelo esportivo Corujão do Esporte às sextas e pela Sessão Brasil às segundas.

Sessão Brasil - Estreou em 2007 no lugar do Intercine Brasil, sendo que eram exibidos os filmes nacionais mas sem a interatividade. Foi extinta em 2014, quando o Corujão passou a ser exibido às segundas.

Sessão da Tarde - É uma das sessões de filmes mais antigas da Globo, estreou em 1974 e já está há mais de 40 anos no ar. Focado para o público infanto-juvenil, mostra os filmes de aventura, romance, drama, animação, comédia, religiosos, ação, super-heróis e sagas em geral para o público jovem. Eventualmente, pode ser cancelada devido a campeonatos esportivos, capítulos duplos do Vale a Pena Ver de Novo ou coberturas jornalísticas relevantes. Até março de 1994, era exibida após o Jornal Hoje, a partir de abril, passou a ser exibida após o Vídeo Show, quando se tornou diário. Em 2014, trocou de horário com o Vale a Pena Ver de Novo, em 2019 passou a ser exibida após o Jornal Hoje, com o fim do Vídeo Show, em 2021, passou a ser exibida após a primeira faixa de reprises.

Festival de Sucessos - Estreou em 1977 como parte da programação especial de fim de ano na Globo naquele ano, mas no ano seguinte se firmou na programação sempre nas madrugadas de quinta para sexta-feira, exibindo grandes produções que brilharam nos cinemas, durando até 1996 quando foi substituído pelo Intercine. Posteriormente passou a ser exibido ocasionalmente nas noites de terça, quinta e sexta como atração de férias como parte da programação do horário nobre durante o verão. Durou até 2014. Retornou em 2019 por 4 semanas como parte da programação pós-Carnaval.

Tela Quente - Faixa reservada para os filmes inéditos, sucessos do cinema, séries da Globoplay transformadas em telefilmes e os grandes lançamentos na Globo dos mais variados gêneros, estreou em 1988 e vai ao ar sempre às segundas-feiras após a novela das nove, com exceção do primeiro semestre do ano em que vai ao ar após o Big Brother Brasil ou após uma minissérie exibida. Deixa de ser exibida na segunda-feira de Carnaval, data em que a Globo transmite o segundo dia dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, quando o dia 31 de dezembro cai em uma segunda, data em que tradicionalmente a Globo exibe o Show da Virada, os Jogos Pan-Americanos, jogos de futebol, os Jogos Olímpicos de Verão, a cerimônia do Oscar (quando cai em uma segunda), os especiais do Projeto Identidade e, desde 2019, o tradicional show do Criança Esperança, que trocou as noites de sábado pela segunda-feira.

Cinema Especial - Sessão que mostra grandes sucessos de bilheteria ou grandes produções, estreou em 1978 e sempre vai ao ar na programação do fim de ano da Globo, ou então para ocupar um horário destinado ao futebol nas quartas-feiras quando não há jogo para ser transmitido, quando não há debate eleitoral ou segundo turno de eleições e para fazer homenagem a artistas recém-falecidos, exibindo produções que eles foram personagens principais. Como as exibições são eventuais, não há dia ou horário fixos.

Festival Nacional - Teve sua estréia em 1981 e foi extinto em 2014. Essa sessão mostrava o que tem de melhor no cinema nacional durante o período de férias, servindo como um "tapa-buraco" na programação noturna ou quando não há partidas de futebol para exibir ou durante as férias dos programas da emissora, com filmes, em sua maioria, inéditos.

Première Nacional - Estreou em 1986 e saiu do ar no ano seguinte. Retornou em 2011 e saiu definitivamente em 2014. É uma variante do Festival Nacional, com destaque para filmes de drama.

Sessão de Sábado - Estreou em 1992 e saiu do ar em 2011, quando o TV Xuxa, que era exibido de manhã, passou a ocupar a faixa da tarde, herdando o horário ocupado pela sessão. Focado em filmes de ação leve, religiosos, comédia, animação, romance, drama e aventura, era a sessão de longas das tardes de sábado. Em 2014, foi exibido o Cine Fã-Clube, que exibia comédias românticas, musicais, dramas e documentários. Voltou em 2019 e 2020 como especial de carnaval e em 2020 como tapa-buraco para a estreia do novo programa de Angélica, o Simples Assim, e depois o horário foi ocupado pela reprise do programa Música Boa ao Vivo e pelo humorístico Toma Lá Dá Cá e novamente em 2021 como especial de verão antes do retorno do programa Se Joga. Em seu retorno, a sessão deixou de ser exibida para algumas praças, para eventos regionais e para aulões de véspera do Enem. Voltou definitivamente em setembro de 2021.

Supercine - Estreou em 1981 e tem como foco o público adulto. Até então, era exibida às sextas (aos sábados como Primeira Exibição), ficando fixo aos sábados desde 1984. Exibe filmes de suspense, terror, erótico, ação, romance, drama e, de vez em quando, comédia. Não é exibida em algumas vezes devido à exibição de festivais de música como Lollapalooza e Rock in Rio, desfiles de escolas de samba, competições esportivas como Olimpíadas, UFC, jogos de futebol e o treino da Fórmula 1, ou outros eventos similares, como o Criança Esperança, o Show da Virada e especiais de Natal. Até 2013, quando começava e terminava o horário de verão, o filme da sessão era interrompido para a vinheta informando o início e o término do horário de verão (em 2012, a vinheta foi exibida no fim do Zorra Total). Desde 2013, a vinheta passou a ser exibida no início do intervalo do Altas Horas. Desde 2013 é exibida na madrugada de domingo.

Temperatura Máxima - Estreou em 1989 e ocupava o horário nobre da Globo, sempre às terças-feiras exibindo filmes de ação e aventura. 4 meses depois passou a ser exibido nas tardes de domingo até hoje, focando em filmes de ação leve, religiosos, animação, romance, drama e comédia, abandonando aos poucos a proposta inicial por conta do horário, fazendo com que o nome da sessão ficasse sem sentido. Foi exibida aos sábados de 1998 a 2002, devido à acirrada disputa pela audiência das atrações que ocupavam o horário aos domingos que faziam com que a sessão não tivesse espaço na programação, entre eles estavam o Planeta Xuxa e o Gente Inocente. Retornou ao dia tradicional em 2002. Em algumas datas comemorativas que caem próximas ou no dia da sessão, são exibidos filmes temáticos com o dia em questão.

Domingo Maior - Estreou em 1972 e é focado no que tem de melhor em ação. Grandes mestres da ação como Jean Claude Van Damme, Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone, Chuck Norris, Charles Bronson, Jackie Chan, Jet Li, Bruce Willis, etc são encontrados aqui nas noites de domingo. Também pode exibir filmes de aventura, drama e comédia. Algumas afiliadas, como a RPC, a Rede Bahia e a RBS TV, exibiam programas próprios após o Fantástico, fazendo com que a sessão seja exibida mais tarde. Deixa de ser exibido algumas vezes, para competições esportivas como Olimpíadas, UFC e o treino da Fórmula 1, festivais de música como Rock in Rio e Lollapalooza, desfiles de escolas de samba durante o Carnaval e o Show da Virada.

Sessão de Gala - Estreou em 1976 e ia ao ar nas madrugadas de sábado para domingo após o Supercine, posteriormente em 2003, passou para as madrugadas de domingo para segunda após o Domingo Maior, exceto em dias de manutenção técnica ou exibição de programas especiais como festivais musicais como Lollapalooza e Rock in Rio, eventos especiais como as Olimpíadas, a cerimônia de entrega do Oscar e desfiles de escolas de samba durante o Carnaval, com a concorrência do então estreante Cine Belas Artes do SBT. Mostra grandes produções dignas de Oscar, Cannes e Globo de Ouro, com destaque para os dramas. Também exibia filmes de ação, comédia, suspense e terror. Em 2019, foi substituída pelo Festival Rexona de Cinema, sessão patrocinada pela famosa marca de desodorantes, com filmes de ação conhecidos pelo público, e, posteriormente, pelo Cinemaço.

Corujão - É uma sessão de filmes e uma das mais antigas da Rede Globo, estreou em 1986, antigamente chamado de Sessão Coruja e Coruja Colorida, é exibido todos os dias quando há espaço na programação, às vezes é substituída por uma série estrangeira quando não há espaço suficiente para exibição de algum filme. A sessão exibe filmes de diversos gêneros, porém com um público mais adulto, passou também a exibir filmes infanto juvenis mas como tapa-buraco. Antes ia ao ar apenas nas sextas, sábados e vésperas de feriado. A partir de 1998 passou a ser exibida diariamente quando a Globo começou a ter programação 24 horas, com manutenções mensais nas madrugadas de domingo para segunda.

Sessão Aventura - Estreou em 1977 e era exibido às tardes até 1995, com séries estrangeiras e reprises de novelas e minisséries, quando Malhação passou a ocupar o horário. Retornou em 1998 sendo exibido pelas manhãs, saindo do ar em 2001, após a TV Globinho assumir o espaço. Voltou ao ar em 2021 como um esquenta para o retorno de No Limite.

Campeões de Bilheteria - Estreou em 1978, indo ao ar nas madrugadas de terça para quarta, tornou-se diário em 1996, quando a Sessão Comédia, o Festival de Sucessos, o Classe A e o Cine Clube foram extintos, saindo do ar em 1998, após o Intercine ocupar o horário. Retornou ao ar em 2020 nas tardes de domingo após a Temperatura Máxima para tapar o buraco nos dias em que não há jogo de futebol para ser transmitido.

Vale a Pena Ver de Novo - Reprisa as novelas que fizeram sucesso na Globo. Estreou em 1980, e desde sua estreia e até 1994 era exibido após o Jornal Hoje. Quando o Vídeo Show passou a ser diário em 1994, passou a ser exibido após o programa. Em 1999, com a estreia do Mais Você, passou a ser exibido após o programa. Com a ida do Mais Você para as manhãs, voltou ao seu antigo horário. Em 2014, passou a ser exibido após a Sessão da Tarde. Em 2016, reprisava o último capítulo das novelas até 2019, com a retomada do último capítulo às sextas, a reprise aos sábados e a estreia das novelas às segundas. Desde 2014, exibe o final de uma novela junto com os primeiros capítulos de outra. Nos anos 90, reprisou quatro minisséries e em 2001, reprisou alguns episódios do programa Você Decide. Em 2021, estreou uma segunda faixa de reprises, com foco em novelas das seis e das sete. 

De 1980 a 1983, algumas novelas foram reprisadas pela manhã, dentro do programa feminino TV Mulher.

De 1980 a 1995, eram criados festivais de reprises, nos aniversários 'redondos' da emissora.

De 1989 a 1993, algumas novelas foram reprisadas na Sessão Aventura, que normalmente exibia séries estrangeiras.

Festival Ano Novo - Desde 2019, é uma sessão sazonal, para celebrar a chegada do Ano Novo, com filmes inéditos.

Sessão de Natal - Desde 2013, exibe filmes com temáticas natalinas, como parte da programação de fim de ano. 

Primeira Exibição - Estreou em 1977, com os grandes sucessos do cinema, nas noites de sábado, após a novela das oito, até 1981, quando o Supercine ocupou o horário. Voltou em 1984, nas noites de terça, quarta e quinta, e por último após o Fantástico, quando o Domingo Maior ficou fora do ar temporariamente. Seu último filme foi Instinto Selvagem.

Classe A - Estreou em 1978, com filmes independentes e internacionais, nas madrugadas de quarta para quinta, após o Jornal da Globo, foi substituída pelo Intercine em 1996.

Sessão Comédia - Estreou em 1976 como um bloco para exibir sitcoms, nas tardes de segunda a sexta após a Sessão Aventura, saiu do ar em 1990 quando o Teletema reestreou, ocupando o horário. Em 1991, voltou à programação, nas madrugadas de segunda para terça, exibindo longas-metragens do gênero, após o Jornal da Globo ou o Concertos Internacionais, até 1996, quando o Intercine ocupou o horário. Em 2015, voltou à programação, nas tardes de sábado após o Jornal Hoje, reprisando humorísticos de sucesso.

Cine Clube - Estreou em 1975 para exibir filmes legendados e com som original, nas madrugadas de segunda para terça, após o Jornal da Globo. Em 1991, com a estreia do Placar Eletrônico, a sessão mudou para as madrugadas de domingo para segunda, após o esportivo, até 1996, quando saiu definitivamente do ar.

Festival de Férias - Estreou em 1980, substituindo a Sessão da Tarde no período de férias escolares. Durou até 2000.

Festival de Inverno - Estreou em 1978, com os grandes lançamentos do cinema, entre junho e julho. Durou até 1998.

Festival Primavera - Estreou em 1986 (com o nome de Semana da Primavera), exibindo grandes sucessos do cinema mundial, entre setembro e dezembro. Durou até 1998.

Festival de Verão - Estreou em 1978, exibindo grandes sucessos do cinema mundial, entre janeiro e março. Durou até 1996.

Terça Nobre - Estreou em 1981, com vários programas, após a novela das oito. Durou até 1998, quando o Casseta & Planeta, Urgente passou a ser exibido semanalmente. Entre os programas exibidos estavam: Som Brasil, TV Pirata, Casseta & Planeta, A Comédia da Vida Privada, Brasil Legal, Não Fuja da Raia, Doris para Maiores, Caso Especial. Em 1983, teve uma variante exibida às quartas, chamada Quarta Nobre, que apresentava peças teatrais. 

Sexta Super - Estreou em 1975, com programas especiais, humorísticos, musicais e minisséries, após a novela das oito. Durou até 1990, quando o Globo Repórter deixou as terças e mudou para as sextas.

sábado, 1 de maio de 2021

Lançamento da Via Embratel

 Embratel, a mais completa empresa de telecomunicações brasileira, anuncia sua chegada ao mercado nacional de TV por assinatura, denominado Via Embratel. Este novo serviço oferece uma grande variedade de canais, com programação para toda a família. A proposta da empresa com este produto é oferecer mais diversão, conhecimento, cultura e educação, complementando a programação dos canais abertos.


"A Embratel sai à frente do mercado, mais uma vez, com um serviço diferenciado", afirma Antonio João, diretor responsável pelo Via Embratel. A oferta inclui canais de TV de grande prestígio como Animal Planet, Band News, Canal Via Embratel, Cartoon Network, Discovery Channel, Discovery Home&Health, Discovery Kids, Disney Channel, ESPN, Fox, Fox Life, FX, GloboNews, GNT, MegaPix, Multishow, National Geographic, People&Arts, Space, SportTV, Sportv2, Telecine Premium, Telecine Action, Telecine Light, Telecine Pipoca e Telecine Cult, TNT, VH1, E!, History Channel, AXN, Biography Channel, Animax, A&E, MTV Hits, Esporte Interativo, TCM, Hallmark Channel, Sci-Fi, HBO, HBO2, HBO Plus, HBO Plus*e, HBO Family, HBO Family*e, Cinemax, Cinemax 2, Max Prime e Max Prime*e, WooHoo, Discovery Travel&Living, Nickelodeon, Nick Jr, Jetix, Boomerang, Speed Channel, Fashion TV, CNN International, CNN en Español, BBC World News, Bloomberg, SIC Internacional, TVE, RAI Italia, Deutsche Welle, ART Latino, NHK Premium, Eurochannel, Film&Arts, TV Escola, TV Senado, TV Justiça, TV Câmara, TV Brasil, entre outros, além de 15 canais de rádio. Com a expectativa de atender um mercado de consumidores de mais de 20 milhões de domicílios, a Embratel oferece este novo serviço graças a sua rede de satélites próprios Star One série C2, que permitirão a transmissão de alta definição.


O Via Embratel utiliza tecnologia digital de última geração, com MPEG4 para transporte e DVB-S2 para transmissão. "Os diferenciais competitivos da nova solução estão focados na qualidade e confiabilidade da marca Embratel, com alta definição de som e imagem por meio da tecnologia digital MPEG 4, novo padrão global multimídia de comunicação, que transmite som e vídeo de qualidade única", afirma Antonio João.


Na residência do cliente, a Embratel instala uma antena de apenas 60 centímetros e um aparelho receptor digital. Com eles, o assinante acessa todos os canais e tem várias vantagens:

Guia de Programação - nele você encontra uma lista completa de todos os programas que estão em exibição e dos que serão exibidos nos próximos dias. É possível saber o horário de início e término de todos eles, basta escolher e se programar

Controle dos Pais - fique tranquilo enquanto sua família assiste TV. Com o Controle dos Pais é possível bloquear determinada programação, basta acessar o MENU da Via Embratel, digitar sua senha pessoal, e bloquear o conteúdo que considera impróprio.

Reserva de Programas - não quer perder nenhum minuto da sua programação? Através do MENU do controle remoto é possível reservar seus programas favoritos, e não se preocupar, pois a Via Embratel avisa você quando a atração vai começar.

Sinopse na Tela - saiba tudo sobre o programa que está sendo exibido em sua TV. Sinopse dos filmes com conteúdo completo, descrição de séries e de atrações diversas. Tudo isso com um clique!

Mensagem Eletrônica - a Via Embratel disponibiliza mais um contato com a empresa. Você receberá através da sua TV mensagens eletrônicas quando necessário. Aberturas de sinal, promoções, lançamentos, destaques, novos canais e substituições de canal serão comunicados de forma rápida e segura.




Este novo serviço complementará a atual rede da NET, da SKY, da TVA, da Oi TV, da Nossa TV e da Telefônica TV Digital, empresa da qual a Embratel é uma das controladoras, oferecendo serviços de TV por assinatura em lugares onde atualmente não se tem cobertura. "Com o Via Embratel, o consumidor brasileiro dispõe de outra opção de qualidade para complementar sua programação de TV", diz Antonio João.


A entrada da Embratel neste segmento e a ampliação da cobertura via satélite estão em sintonia com o surgimento da TV Digital no Brasil. Com esta oferta, a Embratel consolida sua imagem de provedor de um amplo portfólio de soluções para diferentes segmentos.


Os equipamentos do Via Embratel (receptor e antena) são cedidos aos clientes em comodato e durante o período de lançamento, que vai até 31/12/2008, a contratação e instalação são gratuitas. O valor inicial da mensalidade do serviço é de R$ 59,90.


Mais informações sobre o serviço podem ser obtidas no site: www.viaembratel.com.br.



Sobre a tecnologia DTH


O Via Embratel utiliza tecnologia DTH (Direct to Home), uma modalidade de transmissão na qual os sinais de TV são enviados via satélite diretamente para o televisor dos clientes do serviço, com alta qualidade de som e imagen. A recepção dos sinais se realiza por meio de uma antena parabólica externa de 60 centímetros de diâmetro e banda de frequencia entre 10,9 GHz e 36 GHz.


A transmissão nesse tipo de sistema é digital, desta forma o receptor deve ser capaz de entender sinais digitais e transformá-los em analógicos para que possam ser vistos em uma TV convencional.


A tecnologia utilizada pelo Via Embratel é a MPEG 4, com sistema de compressão que possibilita uma maior eficácia no uso da capacidade satelital.



Satélite


O lançamento do novo serviço coincide com o recente lançamento do satélite Star One C2. Além de ampliar a capacidade de telecomunicações no Brasil, o novo Star One C2 será utilizado na transmissão de sinais para a TV por assinatura da Embratel. Além de atender as demandas do Brasil, o novo satélite também será responsável pelo envio de sinais para toda a América do Sul onde a Telmex, principal acionista da Embratel, está presente com suas subsidiárias.


O Centro de Controle dos Satélites da Embratel, um dos mais modernos do mundo, está situado em Guaratiba (RJ), é é o teleporto onde estão todos os equipamentos de recepção, transmissão e processamento de sinais.


Com este anúncio, a Embratel dá outro importante passo rumo às transmissões de TV no Brasil. Vale recordar que a empresa faz parte da historia da televisão no Brasil, já que diversos acontecimentos mundiais só puderam ser vistos pelos brasileiros devido à tecnologia da empresa. Em 1969, por exemplo, a primeira transmissão comercial de televisão via satélite foi o lançamento da nave Apolo IX, que abriu caminho para a chegada do homem à Lua. A Copa do Mundo de 70, as Olimpíadas de Munich, a primeira imagem de TV em cores em 1972 e a transmissão de imagens internacionais em tempo real (em 1996) são outros exemplos de acontecimentos que só foram possíveis devido à Embratel.



Sobre a Embratel


A Embratel é uma das principais operadoras de telecomunicações do Brasil. Oferece soluções completas de telecomunicações a todo o mercado brasileiro, incluindo serviços de telefonia local, longa distância nacional e internacional, transmissão de dados, vídeo e Internet, além de assegurar o atendimento em qualquer ponto do território brasileiro através de soluções via satélite. A Embratel faz parte da história dos brasileiros há 43 anos e, desde então, tem desempenhado um papel fundamental na modernização do Brasil. Para mais informações, acesse www.embratel.com.br.


A Embratel faz parte da Telmex Internacional, S.A.B. de C.V. (TELMEX INTERNACIONAL) (BMV: TELINT; NYSE: TII; LATIBEX: XTII) uma empresa líder em serviços de telecomunicações com operações no Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Uruguai e Equador, focada em proporcionar uma ampla gama de serviços de voz, dados, serviços via satélite, transmissão de vídeo, televisão por assinatura via cabo e satélites, acesso à Internet e soluções completas de telecomunicações, assim como os serviços relacionados com diretórios de páginas amarelas no México, Estados Unidos, Argentina e Peru. Informações sobre a TELMEX INTERNACIONAL podem ser encontradas no site: www.telmexinternacional.com.

Indecente ou indescente?

 Segundo as regras ortográficas da língua portuguesa, a palavra correta é indecente, sem o uso da letra s antes da letra c. A grafia indesce...