Localizado na zona leste de João Pessoa, a beleza e o encanto do Bessa podem até confundir com o Caribe. Assim denominado por muitos moradores e turistas, a região rica em vida marinha tem grande área de recife de corais e águas claras.
Quem passeia pela orla, pode deparar-se com o nascer de tartarugas, habitantes frequentes das areias desse lugar. A partida dos filhotes em direção ao mar é um presente.
Urbanização e natureza andam juntas para quem escolhe o Bessa para morar. Parques, praças, ciclovias possibilitam práticas de lazer e saúde. Shoppings, bancos, supermercados e redes de hotéis movimentam economicamente umas das regiões mais verticalizadas e valorizadas da cidade, com conforto e independência, para quem vive ou trabalha no bairro. São conhecidas por serem comerciais as avenidas Argemiro de Figueiredo e Fernando Luiz Henrique.
A família do jornalista Joakim Schuller chegou ao lugar quando a região era apenas para veraneio. Pela tranquilidade, o lugar tornou-se residência da família ainda nos anos 1970, quando o avô de Joakim, vindo de Pernambuco, decidiu fazer casa na Paraíba.
Hoje, o nome do jornalista herdado do avô garante uma homenagem dupla.
“Uma das ruas do bairro foi batizada com o nome do meu avô, que também já recebeu o título de Cidadão Pessoense. Fico feliz com essa homenagem e é engraçado ter uma rua com meu nome, no bairro onde moro”
Joakim Schuller - Jornalista
Sobre o bairro
Com uma grande plantação de caju, a origem do nome do lugar deriva de seu primeiro proprietário do fim do século XVII, Manuel Bessa. O ambiente fica conhecido como ‘Praia do Bessa’ e torna-se bairro na década de 1970, afirmou a geógrafa da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Lígia Tavares, em entrevista ao repórter José Alves, de A União.
Em 1998, por uma lei municipal, o Bessa desmembra-se dando espaço ao Aeroclube e ao Jardim Oceania. Atualmente o bairro tem mais de 13 mil habitantes, em cerca de cinco mil residências, sendo 58% apartamentos e 36% casas.
Com diversos espaços para práticas de esportes e lazer, praças como o Parque Parahyba comportam estrutura com acessibilidade para ciclistas e caminhantes. Lugares mais tradicionais, como a Praça do Caju também contam a história do lugar.
Boi do Bessa - Com o passar dos anos, mesmo com a vegetação do fruto tendo diminuído, a lembrança tem força com a Praça do Caju, um dos lugares mais populares do bairro, que inspirou até a criação de um bloco carnavalesco. O Boi do Bessa foi fundado pelo artista plástico Clóvis Junior e a esposa, Cassandra Figueiredo, em 1994. Com chifres de caju, o animal que simboliza o movimento popular tem o objetivo de conscientizar sobre temas, como a ecologia e o maracatu rural, é celebrando sempre aos sábados que antecedem o carnaval - no último dia do Folia de Rua.
Quem acorda um pouco mais cedo pode deslumbrar a chegada do Sol no lugar onde o astro rei desponta nas Américas. A garantia de lazer é permitida pelo espaço amplo, adaptado e com gentiliza urbana pelas ruas do bairro de Cabo Branco. O local é considerado um dos mais valorizados de João Pessoa para o acolhimento de turistas, com extensas redes de hotéis, e de empreendimentos de habitação, para quem se encanta e decide ficar.
Fugindo da vida agitada de São Paulo, a tranquilidade fez Julieta Soares escolher o lugar para viver.
A área agraciada com uma reserva florestal ampliou a sensação de bem-estar e qualidade de vida proporcionada pelo espaço da orla, onde a paulista desfruta de passeios, caminhadas e corridas, diariamente.
Cheguei aqui e encontrei minha paz!
Julieta Soares - Executiva de Contas
O bairro de Cabo Branco nasceu na década de 1970, quando era considerado lugar de veraneio. Atualmente, 8 mil moradores desfrutam do lugar.
São conhecidas por comércio e prestação de serviços as avenidas Marcionila da Conceição e a principal - a avenida Cabo Branco.
A principal avenida do bairro tem o tráfego de veículos interditado, diariamente, das 5h às 8h, para a prática de corridas e ciclismo. Neste lugar, a pernambucana Bella Adilma conseguiu reverter o diagnóstico elevado de estresse.
Ela buscava tranquilidade e mudou-se para o bairro no extremo da Zona Leste da capital paraibana. O remédio que ela buscava era viver bem.
A procura pela mudança de vida a fez observar melhor o corpo e a mente. "Caminhar é muito bom para saúde. E próximo ao mar é um privilégio!".
Aposta certeira
Há quase 30 anos, a decisão por uma mudança de vida fez Marcos Muccini mudar-se para a Paraíba. Em Cabo Branco, o empresário do ramo alimentício investiu tudo o que tinha e afirma que nunca se arrependeu.
A urbanização rendeu bons restaurantes, bares, hotéis, bancos e farmácias para quem vem de fora.
A receptividade paraibana fez o dono de uma das pizzarias mais tradicionais do bairro prosperar. Hoje, ele partilha com os clientes o aconchego recebido no início de tudo. "Não tem como não se apaixonar", revelou.
A cidade corre para o mar
A capital paraibana tem a particularidade de nascer a partir das águas doces do Rio Sanhauá, em 1585, diferente de outras cidades nordestinas, onde colonizadores atracavam pelo mar. Batizada inicialmente pelos portugueses com o nome de Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, a cidade cresceu às margens do rio até o século XX.
De acordo com a historiadora Ana Leal, a área das praias que encantam turistas começou a visitada apenas entre as décadas de 1950 e 1960, com a abertura da Avenida Epitácio Pessoa e a construção do anel viário. A Praia de Cabo Branco encantou os moradores da cidade, que, aos poucos, decidiram morar ali.
Origem do nome - As viagens de Américo Vespúcio durante a colonização renderam um registro das terras paraibanas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Portugal. Conforme a historiadora Ana Leal, o nome do bairro já era visto como descrição da praia de onde "a posição geográfica via-se brancas ondas". Depois foi batizado com o nome de Cabo Branco pelos moradores.
Morador ilustre - Um dos primeiros habitantes do bairro, José Américo de Almeida mudou-se para a casa à beira mar em 1958, quando abandonou a vida pública. Hoje, o lugar é aberto à visitação, com arquivos dos governadores e personalidades paraibanas, que abrigam rico acervo de documentos, fotos e peças de áudio e vídeo, da vida política paraibana. Saiba como visitar o local
A vista para o Oceano Atlântico é a garantia de tranquilidade e reposição das energias para quem busca viver ou trabalhar em Manaíra. O fácil acesso à orla, seja de carro, bicicleta ou caminhando, é uma das excelências do bairro.
A ciclovia do bairro possui 4,4 km de extensão, pela orla e na principal avenida.
Considerado um dos locais com melhor índice de qualidade de vida em João Pessoa, o bairro da Zona Leste foi o lugar escolhido pela dentista Taís Cristina para iniciar a vida profissional. Há dez anos, ela decidiu sair do Sul do Brasil e morar no Nordeste. A capital paraibana foi privilegiada entre as concorrentes pela característica acolhedora.
Manaíra também não foi escolhido por acaso. Uma consultoria orientou a profissional a encontrar a localização estratégica da cidade que lhe permitisse garantir o melhor serviço para o seu público alvo. Hoje, na clínica, clientes tornaram-se amigos e a escolha não poderia ter sido melhor.
O bairro fundado na década de 1970, atualmente possui cerca de 26 mil habitantes.
João Pessoa agregou qualidade à vida de Taís e o bairro de Manaíra garantiu conforto para trabalhar.
“Hoje me considero uma pessoa realizada. Tenho o privilégio de vir ao trabalho de bicicleta e posso escolher a orla como cenário para recarregar as energias”
Taís Cristina - Dentista
Quem mora há mais tempo no lugar e viu muita coisa mudar também afirma que o bairro é um dos melhores para viver na cidade. Casados há 49 anos, Salete e Antônio decidiram construir uma casa para a família assim que saíram da igreja.
Numa época que as ruas ainda nem tinham calçamento, o casal foi testemunha da modernização de um dos bairros mais urbanos de João Pessoa. O investimento no lugar rendeu frutos à família. Recentemente, buscando mais comodidade e conforto, os idosos decidiram mudar-se para um apartamento, mas sem deixar o bairro.
Os afetos construídos entre vizinhos, amigos e comerciantes do lugar deixam os idosos orgulhosos em morar bem. “É um bairro que sempre chamou atenção e até hoje não para!”, afirmou o idoso, sem deixar dúvidas de ter feito uma boa escolha.
Há quase 20 anos, a confiança da variedade de serviços foi a motivação para Valneide encontrar independência no bairro de Manaíra. Aos 75 anos, a aposentada faz questão de ir ao supermercado, banco e farmácia. Ela também não deixa de frequentar a orla nos fins de tarde para passear com a família e os amigos. Aos fins de semana, a ida à igreja perto de casa virou compromisso. “É muito lindo abrir a porta e ver a procissão passar na frente de casa”, contou.
Sobre o bairro
No fim da década de 1960, a expansão da orla de João Pessoa fez a área ser ocupada por famílias de classe média que mudaram-se do Centro da cidade. O processo de urbanização e a construção da Avenida Epitácio Pessoa nortearam o desenvolvimento econômico da capital para ambientes próximos ao mar. De acordo com a historiadora Ana Leal, a área de vegetação foi habitada aos poucos e o nome do lugar foi batizado pelos seus moradores.
Dicionários da língua tupi-guarani afiram que a palavra Manaíra remete a cheiro de abacaxi, mel ou abelha.
Hoje o bairro abriga a Avenida Edson Ramalho, uma das mais importantes da cidade, com lojas, restaurantes e empreendimentos de luxo. Aos moradores também é oferecido o conforto cultural do Teatro Ednaldo do Egypto, fundado em 1995.
Também as avenidas João Câncio, Monteiro da Franca, Esperança, Ruy Carneiro, João Maurício e Flávio Ribeiro Coutinho - Retão de Manaíra - são conhecidas por comércio e prestação de serviços.
Bairro nobre da capital paraibana, privilegia os moradores com uma encantadora vista para o mar. Atualmente apresenta grandes espaços de valorização para investimentos em habitação e comércio. A verticalização crescente do local possibilitou a construção de um dos maiores arranha-céus do Brasil e fez o bairro ser um dos lugares mais desejados para morar em João Pessoa.
Foi no Altiplano que Diego Ramos, 37 anos, decidiu morar e abrir sua empresa há quase dois anos. Buscando um lugar para investir, o empresário decidiu unir o útil ao agradável. “Eu já tinha a intenção de investir, e pensei, por que não morar aqui?!”. A certeza de ter feito a escolha certa veio com os benefícios de morar no bairro que oferece qualidade de vida.
O Altiplano cresceu nos últimos dez anos com investimentos em empreendimentos de lazer, comércio, escolas, academias, shopping e restaurantes.
A potencialidade urbanística não exclui o clima acolhedor que o Altiplano possui. Para Diego, a possibilidade de ir caminhando para o trabalho já garantiu a oportunidade de trocar experiências com pessoas que vivem no mesmo lugar. “Encontro muitos serviços por perto, em pouco metros, e acabo conhecendo as pessoas. Os moradores andam nas ruas, vão à padaria”, disse.
A urbanização crescente do bairro não impediu o contato com a natureza. É pelos quase 4 km de ciclovia que o empresário faz atividades físicas todos os dias e chega ao trabalho em poucos minutos.
“É um bairro muito arborizado, essa beleza traz um bem-estar muito grande”
Sobre o bairro
Geograficamente, uma das áreas mais altas da cidade recebeu esse nome pelo terreno planalto.
Poucos imaginam, mas a área possuía atuação rural, com plantações de mandioca, milho e feijão verde. O passar do tempo e o encanto da vista privilegiada atraíram o olhar imobiliário da cidade.
Na última década, a potencialidade para novas habitações fez o Altiplano abrigar residências de alto padrão, assim como empreendimentos de luxo.
O bairro é considerado um lugar para classes A e B e oferece aos moradores, a poucos metros, o Celeiro Espaço Criativo, o Centro de Convenções e a Estação Ciência, lugares que recebem exposições culturais, peças, shows e eventos.
Ele é conhecido por suas ruas e avenidas com nomes de estados brasileiros.
Ter acesso à praia ou ao centro da cidade, em poucos minutos, é privilégio de quem mora em um dos ambientes mais tradicionais de João Pessoa. Fundado no ano de 1950, o Bairro dos Estados garante tranquilidade, comodidade e conforto para mais de 7 mil habitantes. O lugar preserva características de vida familiar e urbanização. Atualmente, faz parte da região de verticalização crescente na capital paraibana.
Em família. É como o engenheiro Kaio Borges, 31 anos, se sente quando está em casa com a esposa e a horta que aprendeu a cuidar. O recém-casado cresceu brincando pelas ruas e praças do bairro na companhia da irmã e o pai. Apesar de já ter vivido em outros lugares da cidade e até do país, foi no Bairro dos Estados que ele decidiu fincar raízes. “Quando eu era criança, minha família mudou-se para cá. Hoje, tenho um imóvel aqui, assim como minha irmã. A família está toda reunida”, disse.
Ao redor da Vila Olímpica Parahyba, Kaio aproveita o tempo livre para levar os cachorros ao passeio e faz caminhadas. O lugar guarda lembranças de quando ainda chamava-se ‘Dede’ e garantiu uma infância feliz ao jovem. Atualmente, o espaço é considerado um dos mais modernos complexos esportivos da América Latina e oferece mais de 30 modalidades e espaços de lazer.
O crescimento de prédios comerciais e de habitação impressiona o engenheiro, que garante que a modernização não tirou as características de lugar tranquilo e confortável. “Vivo aqui e vejo o quanto o bairro está crescendo. Consigo ter acesso a restaurantes, supermercados, bancos. Isso garante conforto e a tendência é melhorar”. No Bairro dos Estados, ele espera agora iniciar a própria família ao lado da esposa, com comodidade e segurança.
Sobre o bairro
É de uma família francesa a origem das terras onde hoje habitam os moradores do Bairro dos Estados. Segundo historiadores, a área pertencia aos Boisson, mas tornou-se curiosamente Fazenda Boi Só - a explicação é a dificuldade da pronuncia de quem morava ao redor do lugar. Aquelas terras também deram origem a Manaíra, Bessa e Jardim Luna.
A principal via da cidade, a Avenida Presidente Epitácio Pessoa, nos anos 1950, ainda não havia chegado à praia, mas possibilitaria o desenvolvimento do bairro, que ganhou charme e sofisticação com as residências construídas naquela década, muitas ainda bem preservadas.
Desde a fundação, em 1952, os estados do Amazonas e Santa Catarina foram homenageados com os nomes nas principais avenidas, assim nascia o Bairro dos Estados, homenageando vários lugares do Brasil e encantando com a tranquilidade e o aconchego paraibano.
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