quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Tradições da Globo que se perderam com o tempo e coisas da TV dos anos 80 e 90 que davam medo nas crianças

1 - O top de cinco segundos - nos anos 1980, era de oito - era lei antes da maioria dos programas da emissora, principalmente nos telejornais e transmissões esportivas. Hoje em dia é pouco usado, sobrevivendo em algumas transmissões de futebol e da Fórmula 1.



2 - Outra prática comum nos anos 1980 era a exibição da hora certa, principalmente antes dos telejornais, como o Jornal Nacional.



3 - Durante muitos anos, todo dia tinha o encerramento da programação. Sim, a Globo saia do ar durante a madrugada. Na vinheta, o narrador falava o seguinte: "Faremos agora uma pequena pausa em nossa programação. Apenas o tempo necessário para você despertar para um novo dia, uma nova vida. Logo, estaremos juntos novamente apresentando..." Ou: ''Atenção para a nossa programação desta segunda-feira, 29 de junho de 1992''. Aí eram mostrados slides da grade do dia seguinte. Apenas nas noites de sexta para sábado e de sábado para domingo, e nas datas especiais como Natal e Ano-Novo, a emissora ficava 24 horas no ar. Esse encerramento ainda é visto em algumas ocasiões, quando afiliadas da Globo fazem a manutenção de seus transmissores, mas dificilmente ocorre em São Paulo.
Na abertura, o locutor falava o seguinte: ''Bom dia! Juntos novamente. Globo e você, para viver intensamente hoje, terça-feira, 7 de setembro de 1993, todo este universo de emoções. Dentro de instantes...'', e eram mostrados slides da grade do dia.



4 - Nas novelas, eram exibidas as famosas cenas do próximo capítulo. Tratava-se de um pequeno resumo do que seria exibido no dia seguinte, quase sempre sem mostrar alguma cena importante, que revelasse algo. Ao fundo, uma música da trilha sonora da produção. A prática foi abandonada no início dos anos 1990.



5 - E quando a novela terminava? Aí eram exibidas cenas da próxima novela...



6 - Ainda nas novelas, os capítulos tinham contagem. No início do primeiro bloco, era mostrado apenas o logotipo da trama com o número do capítulo. A prática retornou em A Regra do Jogo, mas foi um caso excepcional.



7 - Quando exibia os créditos das novelas, a Globo colocava a seguinte advertência: "Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com lugares, fatos e pessoas conhecidas terá sido mera coincidência". A prática surgiu durante a novela O Cafona, de 1971, após protestos de figurões da alta sociedade do Rio de Janeiro, que se sentiram retratados em alguns personagens - prática que o autor Bráulio Pedroso confirmou tempos depois. Há algum tempo, é exibida a frase: "Esta é uma obra coletiva de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade".



8 - Até meados dos anos 1990, o show do intervalo do futebol era diferente, com um apresentador, como Fernando Vannucci ou Léo Batista. Dificilmente o próprio narrador aparecia no vídeo, como acontece há muitos anos.



9 - Ainda no futebol, o tempo e o placar não ficavam fixos na tela. As informações eram atualizadas a cada cinco minutos. A prática começou somente em 1999.



1 - O abominável homem das neves do Chapolin - ninguém menos que o mito Ramón Valdés. É um dos meus episódios preferidos - e eu vivia assustando minha irmã falando dele.



2 - A zebrinha que anunciava os resultados da loteria esportiva no Fantástico. Muita gente gostava, inclusive as crianças, mas tinha quem sentia medo da criatura.

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3 - A abertura do Acredite se Quiser, que passava na Manchete. Lembro da minha mãe vendo as novelas da emissora e depois começava essa desgraça.



4 - O encerramento da programação das emissoras (sim, as emissoras ficavam fora do ar durante a madrugada). Principalmente quando aparecia a barra das cores e surgiam barulhos estranhos. Parecia que ia pular alguma coisa da tela a qualquer momento.



5 - Eu achava uma figura simpática, mas muitas crianças tinham medo do Fofão, principalmente por causa daquela lenda urbana envolvendo o boneco dele.



6 - E o lobisomem daquele episódio do Mundo da Lua? Ele pegou todos os amigos do Lucas e até palitou os dentes.



7 - Muita gente tinha medo do Professor Tibúrcio, do Rá-Tim-Bum. E pensar que aquela figura era o querido Marcelo Tas...



8 - E o Jesus do SBT? Essa vinheta passava nas noites de domingo do SBT. Mas sabemos que a intenção era transmitir uma mensagem de paz, amor, fé, esperança, luz e união, que não eram apenas palavras...



9 - Eu gostava, mas tinha muitos amigos que não curtiam o Linha Direta. Realmente alguns dos bandidos que apareciam no programa eram de arrepiar.



10 - A vinheta de abertura da Sessão Comédia, da Globo. Ninguém nunca entendeu essa bizarrice, que ficou no ar até meados dos anos 90.



11 - Nos anos 80, ainda não tinha vinheta do plantão da Globo. Mas já tinha a vinheta do plantão do Jornal Nacional.



12 - E, claro, falando nela, a vinheta de plantão da Globo, que assusta pessoas de todas as idades até hoje...

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